REGIÕES
DOURO: VITICULTORES AFLITOS COM AUMENTOS ABRUPTOS E VENDEDORES APONTAM QUEBRAS
Viticultores do Douro queixam-se do aumento “abrupto” do preço dos fertilizantes, fitofármacos e combustíveis que dificultam o trabalho nas vinhas e quem faz negócio com estes produtos diz que as vendas estão em declínio.
Viticultores do Douro queixam-se do aumento “abrupto” do preço dos fertilizantes, fitofármacos e combustíveis que dificultam o trabalho nas vinhas e quem faz negócio com estes produtos diz que as vendas estão em declínio.
Em Alvações do Corgo, concelho de Santa Marta de Penaguião, a viticultura é a principal atividade económica, mas os produtores relatam dificuldades cada vez maiores para manter o trabalho na terra.
É que, segundo Abraão Santos, o valor das uvas produzidas “não compensa” a subida do custo dos fatores de produção, desde os fertilizantes, aos fitofármacos aos combustíveis.
Segundo frisou, o quilo de uvas “custa quase tanto como uma chiclete” e, até à vindima, são muitas as vezes que é preciso passar pela mesma videira.
“Estamos numa encruzilhada entre o manter e o abandono deste património”, afirmou à agência Lusa o viticultor de 57 anos, natural deste concelho inserido no Património Mundial da UNESCO. Abraão Santos deu exemplos do aumento de preços, como de um herbicida.
“Neste momento, esta embalagem de 20 litros custa só três vezes mais do que o ano passado. No ano passado custava 65 euros, este ano custa 185 euros e já há quem peça 210 euros. Há quem diga que é por causa da embalagem. Já procurei diamantes lá, mas não tem, continua a ser plástico. Não se percebe muito bem esta subida, já subiu antes da guerra, portanto, por causa da Ucrânia não foi”, salientou.
Depois, acrescentou, os “adubos estão ao dobro, com um saco de 25 quilos que custava oito euros e custa agora 16 euros”.
Tem seis hectares de vinha onde diz que fica o “suor e os tempos livres” da família e conta que o dinheiro que ganha na sua atividade profissional de formador é “para enterrar na vinha”.
“O ter a vinha é tentar mantê-la, porque isto não dá rendimento nenhum”, afirmou a sua irmã, Agostinha Santos, de 66 anos, e que possui 22 hectares de vinha neste município do distrito de Vila Real.
Mas este trabalho, frisou, “não é sustentável” porque as despesas aumentam, mas o preço das uvas não.
“Noto o aumento das despesas em tudo. É na mão-de-obra que aumentou um pouco, os herbicidas foi uma coisa louca e o gasóleo? Eu fazia uma média de 60 euros para transportar o pessoal e hoje não me chegam 90 euros”, salientou. Acrescentou o custo dos seguros, os impostos, os pneus das viaturas, entre “muitas outras coisas”.
“Sabe o que é 750 quilos de uvas levados à adega e darem-nos 320 por um vinho branco e um tinto 300 euros e o tratado (vinho do Porto) ainda menos 10 euros que o ano anterior. É o cúmulo”, frisou.
Nesta região, o benefício, a quantidade de mosto que cada produtor pode destinar à produção de vinho do Porto, continua a ser o que “dá algum alívio” aos agricultores durienses
Agostinha produz cerca de 150 pipas de vinhos, 54 de generoso. Se este trabalho sem teto e sem dias de folga continuar assim, a agricultora diz que “qualquer dia o lavrador nem para comer tem”.
O filho de Agostinha dedica-se à viticultura e tem também uma loja onde vende, entre outros, os fitofármacos e fertilizantes, e conta que muitos agricultores têm optado por diminuir os tratamentos feitos nas vinhas.
“Houve um declínio muito grande de vendas, principalmente neste último ano, devido aos preços”, afirmou Júlio Carvalho.
E este tem sido um aumento que, segundo o responsável, se tem sentido gradualmente nos dois últimos anos, com os fornecedores a justificaram com a “falta de matéria-prima”, o “aumento do preço do plástico usado nas embalagens” e o “custo dos transportes”.
Os preços, referiu, chegam a aumentar “abruptamente” de uma semana para a outra. “E isso nota-se nas vendas. Os preços praticados são incomportáveis para os nossos agricultores”, frisou. Na sua loja, referiu, as vendas de adubos e herbicidas diminuíram na ordem “dos 60%”.
REGIÕES
BARCELOS: MINISTÉRIO PÚBLICO ACUSA 21 SUSPEITOS DE TRÁFICO DE DROGA
O Ministério Público (MP) acusou 21 arguidos de associação criminosa e tráfico de estupefacientes, por venda de cocaína, heroína e MDMA na zona de Barcelos, anunciou nesta quinta-feira a Procuradoria-Geral Regional do Porto.
O Ministério Público (MP) acusou 21 arguidos de associação criminosa e tráfico de estupefacientes, por venda de cocaína, heroína e MDMA na zona de Barcelos, anunciou nesta quinta-feira a Procuradoria-Geral Regional do Porto.
Em nota publicada na sua página da Internet, a procuradoria acrescenta que um dos arguidos foi ainda acusado de um crime de detenção de arma proibida.
O MP considerou indiciado que os arguidos se organizaram entre si para proceder à venda de cocaína, canábis e MDMA na zona de Barcelos, no distrito de Braga.
O tráfico terá ocorrido entre o final de 2022 e o dia 18 de outubro de 2023.
Ainda segundo o MP, a liderança do grupo cabia a um dos arguidos e à sua companheira, contando ainda com a colaboração do irmão e mãe desta.
“Os outros arguidos angariavam clientes e intermediavam a liderança do grupo com os indivíduos que procediam à venda direta a consumidores, constituindo estes outro grupo de arguidos”, refere ainda a nota da procuradoria.
REGIÕES
FIGUEIRA DA FOZ: JUDICIÁRIA DETEVE SUSPEITO DE ABUSAR DA FILHA DE 12 ANOS
Um homem de 36 anos suspeito de abusar sexualmente da filha, de 12 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) na Figueira da Foz e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou nesta segunda-feira aquela força policial.
Um homem de 36 anos suspeito de abusar sexualmente da filha, de 12 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) na Figueira da Foz e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou nesta segunda-feira aquela força policial.
Em informação à agência Lusa, fonte da Diretoria do Centro da PJ esclareceu que o detido, que não possui antecedentes criminais, é suspeito de ter abusado sexualmente da filha “de forma reiterada, ao longo de quatro meses, em casa” e durante a ausência da mãe da menor, “aproveitando a posição de superioridade” sobre a vítima.
“A menina, vendo-se numa situação bastante desconfortável, acabou por contar à mãe, que apresentou queixa” às autoridades, indicou a fonte da PJ.
O homem, português e trabalhador da área da construção civil, foi detido na sexta-feira e presente a tribunal no sábado, tendo-lhe sido decretada a prisão preventiva.
-
NACIONAL2 dias atrás
A HISTÓRIA DO 1 DE MAIO DIA DO TRABALHADOR
-
DESPORTO4 semanas atrás
BRONCA: SITE DA LIGA COLOCA O PORTO A “GANHAR” AO VITÓRIA
-
DESPORTO2 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: SPORTING VENCE EM FAMALICÃO E ESTÁ MAIS PERTO DO TÍTULO (VÍDEO)
-
CIÊNCIA & TECNOLOGIA4 semanas atrás
POR QUE RAZÃO HÁ “CANHOTOS” ? DEVIDO A GENES RAROS
-
NACIONAL4 semanas atrás
MONTENEGRO REÚNE PRIMEIRO CONSELHO DE MINISTROS NA QUARTA-FEIRA
-
DESPORTO4 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: CONQUISTADORES “APAGAM” A CHAMA DO DRAGÃO NO PORTO (VÍDEO)
-
DESPORTO1 semana atrás
CHAVES: NÃO SÃO VALENTES, SÃO VÂNDALOS – ARTIGO DE OPINIÃO
-
DESPORTO4 semanas atrás
TAÇA DE PORTUGAL: SPORTING EMPATA NA LUZ E ESTÁ NA FINAL (VÍDEO)