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VITÓRIA SC X SPORTING CP: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

Vitória e Sporting prometeram muito no início e no fim da 1ª parte e cumpriram com uma eletrizante, intensa, imprevisível e bem jogada 2ª parte em que o empate premiava 2 equipas que não mereceram perder. O Vitória foi mais eficaz, com menos remates, menor tempo de posse de bola e número de oportunidades de golo.

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Vitória e Sporting prometeram muito no início e no fim da 1ª parte e cumpriram com uma eletrizante, intensa, imprevisível e bem jogada 2ª parte em que o empate premiava 2 equipas que não mereceram perder. O Vitória foi mais eficaz, com menos remates, menor tempo de posse de bola e número de oportunidades de golo.

Ruben Amorim privado de Coates, por motivos disciplinares e de St. Juste, lesionado optou por colocar na linha de 3 centrais Ricardo Esgaio sobre a direita, Diomande no meio e Gonçalo Inácio sobre a esquerda. Nas alas deu a titularidade a Geny Catamo e Matheus Reis. No meio-campo Morita fez a habitual dupla no corredor central com Hjulmand e no ataque Gyokeres teve a companhia de Marcus Edwards e Pote.

Álvaro Pacheco também se manteve fiel à sua estrutura tática, fez a troca no meio-campo de Dani Silva por Tiago Silva que fez companhia a Tomás Handel, manteve os 3 centrais, Jorge Fernandes, Borevkovic e Tomás Ribeiro. Entregou os corredores laterais a Miguel Maga na direita e Ricardo Mangas na esquerda e no ataque Jota na direita, João Mendes na esquerda no apoio a André Silva, em organização defensiva posicionou-se em bloco médio/baixo e tentou surpreender o Sporting em transição com a ligação dos 2 médios aos alas. No início conseguiu uma boa oportunidade com Jota a isolar-se e a rematar à figura de Adán. O Sporting respondeu com uma excelente jogada individual de Pedro Gonçalves que se desembaraçou da marcação de Jorge Fernandes e com um excelente remate fez Bruno Varela fazer a defesa da noite.

O início prometeu, mas a realidade é que a intensidade e velocidade das 2 equipas baixou substancialmente com o Sporting a assumir a posse de bola, o que impedia as transições do Vitória que também nunca se desorganizou. Nessa fase o jogo desenrolou-se com duelos no meio-campo, mas sem alguma das equipas criar situações para marcar. Na parte final da primeira parte Morita antecipou-se a Miguel Maga, muito macio no lance e ofereceu o golo a Gonçalo Inácio. O Vitória respondeu prontamente e Adán “derrubou” Ricardo Mangas. Tiago Silva converteu o penalti restabelecendo o empate e deu justiça ao marcador atendendo ao equilíbrio dos primeiros 45 minutos.

Se na primeira parte as equipas prometeram praticar futebol ofensivo e eficaz, na segunda cumpriram. Assistimos a um empolgante espetáculo com o público a dar forte contributo. Boa entrada do Vitória, a repetir o que aconteceu na 1ª parte, o Sporting a reagir, com as alterações promovidas por Ruben Amorim, saída de Esgaio (amarelado) colocou Nuno Santos no lado esquerdo, Trincão e Paulinho por troca com os apagados Hjulmad e Marcus Edwards, com o recuo de Pedro Gonçalves para o apoio no corredor central a Morita, tornou o meio-campo e ataque mais imprevisível e perigoso. Contra a corrente do jogo, o Vitória passou para a frente no marcador, numa excelente transição, com Handel a solicitar a velocidade de Jota Silva, magnifico cruzamento, remate de João Mendes e fantástica defesa de Adán, na recarga André Silva com um remate forte, com a bola a sofrer um desvio em Morita fez o 2-1.

Rápida resposta do Sporting com Nuno Santos a explorar o espaço na esquerda a isolar-se empatar. O Sporting estava por cima no jogo e Álvaro Pacheco percebeu que a sua equipa estava a perder capacidade física e com 3 alterações que se revelaram decisivas para a vitória acaba por ter interferência determinante na vitória do Vitória SC. A excelente jogada do 3-2 tem a participação do recém-entrado Nélson da Luz, Ricardo Mangas e de Dani Silva que com triangulação e arrancada fulgurante faz um grande golo, surpreendendo Adán, que estaria à espera de um cruzamento da posição onde o jovem médio vitoriano rematou.

O Sporting ainda tentou o empate, em desespero, criou algumas oportunidades para marcar, mas faltou cabeça fria, clarividência e eficácia na finalização.

Os melhores no Vitória foram, Tomás Handel, que está na idade ideal para poder jogar em equipas com outros objetivos (tem qualidade para jogar na dupla de médios do corredor central em qualquer dos nossos 4 grandes) e Borevkovic que ao anular aquele que é o principal jogador do Sporting, Viktor Gyokeres foi decisivo para a vitória dos conquistadores. Também Tiago Silva e Dani Silva foram influentes na boa exibição e eficácia dos vitorianos.

Geny Catamo, Pedro Gonçalves e Diomande foram os melhores no Sporting, num jogo em que Marcus Edwards fez uma exibição muito apagada e em que Hjulmand voltou a fazer um jogo aquém das qualidades que já evidenciou em alguns jogos.

João Pinheiro se acertou na marcação da falta que deu origem ao penalti que deu empate ao Vitória fez uma excelente arbitragem. Se errou, teve influência no resultado e no jogo porque Mangas poderia ver segundo amarelo e consequente vermelho e seria diferente a abordagem à segunda parte a perder e com menos um jogador em campo. No Estádio fiquei com a sensação de que a falta existiu. Depois de ver as imagens na TV, não vejo Adán tocar com o joelho, em Ricardo Mangas, como indicou o árbitro. O VAR Hugo Miguel com os meios ao seu dispor tem a obrigação de fazer prevalecer a verdade desportiva.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

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FC PORTO X SPORTING CP: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

FC Porto 2, Viktor Gyokeres 2, sintetizava na perfeição o melhor jogo dos azuis e brancos na maior parte do tempo e a enorme capacidade individual do ponta-de-lança sueco que ao marcar os 2 golos fez o Sporting conquistar um ponto que parecia perdido.

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FC Porto 2, Viktor Gyokeres 2, sintetizava na perfeição o melhor jogo dos azuis e brancos na maior parte do tempo e a enorme capacidade individual do ponta-de-lança sueco que ao marcar os 2 golos fez o Sporting conquistar um ponto que parecia perdido.

Sérgio Conceição sem João Mário e Pepe foi à equipa B recrutar Martim Fernandes (grande jogo) para lateral direito e apostou mais uma vez em Zé Pedro em detrimento do mais experiente Fábio Cardoso e a realidade é que a linha defensiva portista esteve irrepreensível até Gyokeres entrar em ação.

O bom início do Porto foi premiado com a marcação do 1º golo por Evanilson, que beneficiou de um erro de Franco Israel, que Francisco Conceição e depois Pepê aproveitaram com boa combinação. O golo intranquilizou muito os lisboetas em especial o seu setor defensivo que cometeu erros pouco habituais.

No final da primeira o Porto aumentou para 2-0 depois de excelente iniciativa individual do jovem Martim Fernandes, bem concluída por Pepê. Diria que foi uma jogada construída pelos 2 melhores jogadores do Porto. Na segunda parte procurou gerir a vantagem e com jogadores fisicamente muito desgastados não conseguiu guardar a preciosa vantagem.

Faltou ao Porto marcar o terceiro golo que Francisco Conceição e Evanilson desperdiçaram e ter mais capacidade na marcação ao ponta-de-lança sueco do Sporting.

Ruben Amorim alterou e inovou com Gonçalo Inácio no lugar normalmente utilizado por Nuno Santos ou Matheus Reis e revelou-se opção falhada porque Inácio teve dificuldades nos duelos com Francisco Conceição e ofensivamente não tem argumentos para se projetar para o ataque.

Paulinho não deu a dimensão ofensiva que dá Gyokeres, mas a fraca exibição coletiva na primeira parte teve a ver com a intranquilidade na saída de bola e na pouca capacidade no jogo de hoje de Daniel Bragança, Pote e Trincão, que são preponderantes, nomeadamente no processo ofensivo.

O técnico sportinguista foi retificando com as entradas de Gyokeres e Nuno Santos, decisivo no cruzamento para o 1º golo, Morita, Eduardo Quaresma e Marcus Edwards, que fez o passe para o golo do empate, e o Sporting instalou-se no meio-campo portista deu velocidade pelos corredores laterais, em especial por Nuno Santos e essa melhoria resultou em pleno ao conseguir empatar num minuto.

Apesar dessa evidente transformação para melhor com as alterações do técnico sportinguista, a estrelinha de campeão tem um nome, Viktor Gyokeres.

No Porto Pepê, Martim Fernandes, Francisco Conceição e Evanilson foram os melhores, numa boa exibição individual e coletiva.

Gyokeres foi decisivo, Nuno Santos deu profundidade e soluções ofensivas, Coates foi o único que se salvou no setor defensivo e Hjulmand, mais faltoso do que o habitual foi o melhor no meio-campo, num jogo pouco conseguido da maioria dos jogadores leoninos.

O árbitro Nuno Almeida cometeu alguns erros, o mais grave não expulsar St. Juste.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Fonte: Vídeo Sport TV

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PRIMEIRA LIGA: BIS DE GYÖKERES DEIXA OS LEÕES A CINCO PONTOS DO TÍTULO (VÍDEO)

O líder Sporting colocou-se hoje a cinco pontos do 20.º título de campeão português de futebol, ao empatar 2-2 no reduto do FC Porto, com um ‘bis’ de Viktor Gyokeres a acabar, na 31.ª jornada da I Liga.

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O líder Sporting colocou-se hoje a cinco pontos do 20.º título de campeão português de futebol, ao empatar 2-2 no reduto do FC Porto, com um ‘bis’ de Viktor Gyokeres a acabar, na 31.ª jornada da I Liga.

O sueco, melhor marcador da prova, entrou ao intervalo e marcou aos 87 e 88 minutos, para o 18.º jogo consecutivo sem perder (16 vitórias e dois empates) dos ‘leões’, depois de Evanilson, aos sete, e Pepê, aos 41, marcarem para os ‘dragões’, um dia após André Villas-Boas suceder a Pinto da Costa como presidente portista.

Com três rondas por disputar, o Sporting, que vinha de oito vitórias consecutivas e acabou com 10, por expulsão de Marcus Edwards (90 minutos), passou a somar 81 pontos, contra 76 do Benfica, enquanto o FC Porto isolou-se em terceiro, com 63.

Fonte: Vídeo Sport TV

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