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LEIRIA: COMUNIDADE INTERMUNICIPAL CHUMBA PLANO DE GESTÃO FLORESTAL DA MATA NACIONAL

A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), que integra 10 municípios, chumbou a proposta de Plano de Gestão Florestal (PGF) da Mata Nacional de Leiria, que se encontra em consulta pública, segundo informação hoje enviada à agência Lusa.

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A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), que integra 10 municípios, chumbou a proposta de Plano de Gestão Florestal (PGF) da Mata Nacional de Leiria, que se encontra em consulta pública, segundo informação hoje enviada à agência Lusa.

“(…) Propõe-se a não aprovação do plano agora proposto e a criação de uma comissão executiva com o objetivo de elaborar um novo PGF, devidamente suportada por um grupo técnico de trabalho, com forte enfoque na participação pública”, referiu a CIMRL no âmbito da consulta que termina na terça-feira.

Integram a CIMRL os municípios de Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós.

De acordo com o documento, o plano “limita-se a seguir o modelo simplificado das normas técnicas de elaboração dos PGF”, definidas em 2009.

“Ora, um PGF para uma área com as características da Mata Nacional de Leiria, com uma dimensão de 11.021,44 hectares, não se compreende a decisão de limitar-se a seguir um modelo pensado para áreas de 25 hectares”, lê-se na participação, considerando que “mantém tudo o que vem do passado” e “nenhuma medida para evitar o que aconteceu em 2017 é prevista”.

A Mata Nacional de Leiria ocupa dois terços do concelho da Marinha Grande. Nos incêndios de outubro de 2017, 86% da sua área ardeu, de acordo com o ‘site’ https://mnleiria.icnf.pt/. Já a tempestade Leslie, um ano depois, afetou 1.137 hectares desta mata, também conhecida como Pinhal do Rei ou Pinhal de Leiria.

A CIMRL sustentou ainda que “seria útil avaliar se o modelo de gestão atual”, assente na “atuação direta por parte do ICNF, é o mais adequado aos desafios dos próximos anos”, propondo que se analise outro, “assente na constituição de uma Entidade de Gestão Florestal”, com meios técnicos, humanos e financeiros adequados”.

A esta entidade seria delegada a gestão da mata através “de contratos de serviço público, com objetivos definidos, modelos de remuneração adaptados à eficiência pretendida e indicadores de monitorização e realização, assim como planos de investimento bem definidos”, defendeu.

A CIMRL notou também que a versão em consulta pública “apenas prevê a existência das funções/objetivos já existentes” (produção, proteção, conservação, recreio e valorização da paisagem, silvo pastorícia, caça e pesca)”, não se compreendendo a ausência de outras, como a “função da investigação”.

Destacando que a proposta “limita-se a transpor as medidas existentes no PMDFCI [Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios] e que são as medidas que existiam antes do incêndio de 2017”, a CIMRL descreveu que “é mantida a mesma rede viária florestal, as redes de faixas de gestão de combustível, os pontos de água, postos de vigias”.

“Não existe necessidade de mudar nada nestas medidas?”, questionou, adiantando que o programa de gestão de fogos rurais “apenas refere a intervenção na rede de faixas de gestão de combustível”, o que “parece manifestamente insuficiente”.

Quanto ao programa de execução, o PGF “limita-se a apresentar um conjunto de ações a executar até 2038, sem qualquer estimativa orçamental, nem plano de financiamento”, pelo que “perde credibilidade”.

“Não se compreende e não se pode aceitar que não tenha existido qualquer processo colaborativo na elaboração do plano”, acrescentou a CIMRL, referindo o mesmo em relação à ausência de “qualquer modelo de governação” ou “mecanismo de monitorização” da sua implementação.

As discordâncias elencadas na participação vão ser também “remetidas para os ministérios do Ambiente e da Agricultura, bem como para o primeiro-ministro, que tutela a nova Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais”, pois a proposta “contraria os objetivos estratégicos definidos no novo Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais”, que entra em vigor este ano.

Segundo informação do ICNF, o novo plano “assenta nos princípios de uma gestão florestal sustentável e adaptativa” e, entre os objetivos, está o “restauro dos ecossistemas e aumento da sua resiliência”, sobretudo “contra incêndios rurais, plantas invasoras e agentes bióticos nocivos”.

Outra das metas passa pela “multifuncionalidade da floresta, com diversificação dos bens e serviços dos ecossistemas prestados”, e a “promoção da biodiversidade, assente numa floresta de pinhal bravo, designadamente através da utilização de outras espécies autóctones sempre que as condições o permitam e da criação de pequenos charcos”.

Quer-se ainda potenciar a fruição da Mata Nacional de Leiria pelas pessoas, “através da melhoria das condições para realização de atividades de recreio compatíveis com a salvaguarda dos valores ambientais”.

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PORTO: RUI MOREIRA DIZ QUE O FUNCIONAMENTO DA AIMA É UM “ESCÂNDALO”

O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.

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O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.

“AAIMA não está a cumprir aquilo que são as suas obrigações perante aqueles que são os imigrantes que se querem legalizar em Portugal. Objetivamente, eu acho que isto atinge foros de escândalo”, afirmou Rui Moreira, numa conferência de imprensa convocada pelo autarca para esta manhã.

Rui Moreira considerou que a AIMA tem como missão o “acolhimento e integração” de migrantes mas que, “objetivamente, não está a funcionar”.

O autarca referiu que há mais de 7.500 processos em tribunal contra a AIMA “por atrasos de regularização de cidadãos estrangeiros”, o que tem causado problemas: “Ao mesmo tempo que nós queremos imigrantes, não somos capazes de os acolher. Temos uma instituição cuja competência é tratar dos imigrantes e não estão a ser devidamente tratados”.

E continuou: “Aquilo que acontece é que um imigrante em situação ilegal está sujeito a um conjunto de pressões, nomeadamente na sua relação com o mercado de trabalho, isto é uma situação que me preocupa”.

Moreira defendeu que os imigrantes têm “que ter acesso a tudo aquilo que os portugueses têm acesso e, se não são legalizados, alguma coisa está mal”. Criticou também a atuação da AIMA no caso da agressão a imigrantes no Bonfim.

No dia 04, homens encapuzados forçaram a entrada numa casa onde vive um grupo de imigrantes no Porto, tendo-os agredido, um ataque que foi considerado como tendo motivações racistas.

“Naquele sábado, esta agência ligou para a Câmara Municipal do Porto a perguntar o que a CMP pode fazer relativamente aos imigrantes. Esta é uma competência deles, com meios deles, com um escritório aqui deles e perguntam-nos a nós?”, questionou Rui Moreira.

No dia 06, o independente que preside a autarquia do Porto considerou que aquele ataque é “inaceitável e um crime de ódio”, defendendo a extinção da AIMA e a utilização dos recursos de que dispõe para habilitar os municípios a darem uma resposta e a reforçar as forças policiais dos recursos de que hoje não dispõem para combater a criminalidade.

“Repito, a AIMA é uma agência inoperante que desperdiça dinheiros públicos sem o cumprimento da missão a que se propôs e, por isso, deve ser extinta”, insistiu, em declarações no início da reunião do executivo municipal.

No mesmo dia, o sindicato dos trabalhadores da AIMA avisou que não serão “bode expiatório” para “a incapacidade de outros”, classificando de “infelizes” as declarações do autarca do Porto que defendeu a extinção daquele organismo na sequência do ataque contra migrantes.

“A AIMA e os seus trabalhadores não servirão de arma de arremesso nem de “bode expiatório” para a manifesta incapacidade de outros”, avisou, numa resposta à Lusa, o Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF).

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LISBOA: DEPUTADO DA GUINÉ-BISSAU DETIDO COM 13 KG DE COCAÍNA

Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.

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Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.

A mesma fonte adiantou que o primeiro interrogatório judicial do deputado esteve agendado para esta quinta-feira de manhã, mas não se realizou, estando previsto para esta tarde.

O deputado do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15) Manuel Irénio Nascimento Lopes, de 57 anos, foi detetado na terça-feira no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, após um voo da transportadora aérea portuguesa TAP proveniente de Bissau, com 13 quilos de cocaína dissimulados na bagagem.

Este é o segundo caso de suspeita de tráfico de droga por parte de individualidades guineenses detidas no Aeroporto de Lisboa nas últimas semanas.

O Procurador Eduardo Mancanha, que se encontrava de licença de serviço para estudar em Portugal, há mais de três anos, foi detido no passado dia 21 de abril “em flagrante delito” na posse de dois quilogramas de um produto que se presume ser droga, segundo um comunicado do Conselho Superior de Magistratura do Ministério Público guineense, emitido dia 25, no qual foi anunciada a sua suspensão de funções.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, lamentou a detenção de Mancanha, sublinhando que o caso está a ser tratado entre as magistraturas dos dois países.

O jornal guineense O Democrata refere que o deputado Manuel Irénio Lopes, conhecido como “Manelinho”, é “um empresário que investe no setor da pedreira” e também dirigente político, fazendo parte dos 15 deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que, em 2015, criaram o MADEM-G 15, a segunda maior força política do país.

Manuel Lopes presidiu à Federação de Futebol da Guiné-Bissau durante oito anos, tendo sido destituído em 2020 pela FIFA, após ter sido considerado culpado por ter “falhado na proteção da integridade física e mental de um homem vítima de um ataque em massa”, e ficou impedido de manter ligações à modalidade durante 10 anos, acrescenta o jornal.

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