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SAÚDE: GOVERNO ABRE 219 VAGAS PARA MÉDICOS EM REGIÕES MAIS CARENCIADAS

As especialidades de medicina geral e familiar, ginecologia-obstetrícia, anestesiologia e urologia são das mais carenciadas de médicos em algumas regiões do país, tendo o Governo aberto 219 vagas que contemplam incentivos para captar profissionais para estas zonas.

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As especialidades de medicina geral e familiar, ginecologia-obstetrícia, anestesiologia e urologia são das mais carenciadas de médicos em algumas regiões do país, tendo o Governo aberto 219 vagas que contemplam incentivos para captar profissionais para estas zonas.

De acordo com um despacho conjunto dos ministérios da Saúde e das Finanças, publicado hoje em Diário da República, a medida visa contribuir para “a equidade no acesso aos cuidados de saúde médicos, minimizando as assimetrias que ainda se denotam, sobretudo em zonas mais periféricas ou de maior pressão demográfica”.

O despacho define as zonas geográficas qualificadas como carenciadas para efeitos da atribuição dos incentivos aos procedimentos de mobilidade e de recrutamento de pessoal médico iniciados a partir de 1 de janeiro de 2022, por estabelecimento de saúde e especialidade médica.

Para este ano, por especialidade, o despacho determina até ao limite de 219 os postos de trabalho identificados por serviço e estabelecimento de saúde, referentes às áreas hospitalar, medicina geral e familiar e saúde pública.

Os profissionais que aceitem trabalhar para as instituições, identificadas no despacho, poderão receber um conjunto de incentivos que passam, entre outros, por um vencimento superior em 40%, mais dois dias de férias e preferência na colocação do cônjuge e dos filhos nas escolas e compensação das despesas de deslocação e transporte.

Segundo o despacho com a lista das unidades de saúde com falta de médicos, a medicina geral e familiar é a especialidade apontada em falta por mais unidades de saúde (67), seguindo-se a ginecologia-obstetrícia (19), a anestesiologia (12) e a urologia (9).

Na área hospitalar são necessários 145 especialistas em unidades de várias zonas do país, sendo a Unidade Local de Saúde (ULS) Norte Alentejano que apresenta mais carências de médicos (14), seguida do Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira (10) e da ULS de Castelo Branco (10).

Os centros hospitalares do Oeste, Santarém e do Algarve precisam, cada um, de nove especialistas, bem como a ULS da Guarda, seguidos do Hospital do Espírito Santo de Évora (8), da ULS do Nordeste (8), de Trás-os-Montes e Alto Douro (7) e da ULS do Baixo Alentejo (7).

A necessitar de seis especialistas estão o centro hospitalar de Leiria, a ULS do Litoral Alentejano, de cinco, o Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, enquanto os centros hospitalares do Médio Tejo e Tondela-Viseu precisam de quatro especialistas.

Com falta de profissionais de saúde pública existem sete Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e sete Unidades de Saúde Pública (USP) das regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Alentejo e Castelo Branco.

A ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou na terça-feira no parlamento, que houve 324 recém-especialistas que obtiveram aprovação no concurso de primeira época de formação de especialistas em medicina geral e familiar em 2022, adiantando que quando forem homologadas as notas, que estará para breve, haverá a possibilidade de os desafiar a continuarem no SNS.

Segundo a ministra, as áreas geográficas mais carenciadas destes profissionais são Lisboa e Vale do Tejo, onde se concentram um milhão dos 1,3 milhões de utentes sem médico de família, e o Algarve, onde se concentram cerca de 100.000.

A governante aludiu ainda ao Alentejo e à região Centro onde também há alguns centros de saúde com o mesmo problema.

A definição de zonas geográficas qualificadas como carenciadas assenta em diversos fatores, como a percentagem do produto interno bruto (PIB), per capita, da região em que se situa o serviço ou estabelecimento de saúde, o número de trabalhadores médicos, em função da densidade populacional abrangida pela unidade de saúde e sua comparação com outros estabelecimentos do mesmo grupo.

Num outro despacho hoje divulgado, o Governo autorizou no concurso de mobilidade a abertura 202 vagas da carreira médica ou carreira especial médica, dos quais 62 para medicina geral e familiar, 10 para saúde pública e os restantes 130 para a área hospitalar.

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NÚMERO DE ANDORINHAS EM PORTUGAL CAIU 40% EM 20 ANOS

O número de andorinhas em Portugal diminuiu 40% nos últimos 20 anos, uma queda representativa do “declínio generalizado” de diversas espécies de aves migradoras de longa distância, alertou hoje a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).

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O número de andorinhas em Portugal diminuiu 40% nos últimos 20 anos, uma queda representativa do “declínio generalizado” de diversas espécies de aves migradoras de longa distância, alertou hoje a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).

Em comunicado, a SPEA afirma que, se nada mudar em breve, é preciso encontrar outro símbolo para a chegada da primavera.

E diz que também o cuco, o picanço-barreteiro e a rola-brava estão em declínio em Portugal, Espanha e na Europa em geral.

Os dados fazem parte do “Censo das Aves Comuns”, publicado hoje, que avaliou as tendências populacionais de 64 aves comuns em Portugal continental para o período 2004-2023. É feita também a comparação com o que se passa em Espanha e na Europa, quanto às mesmas aves.

“Em plena crise da biodiversidade, termos acesso a informação atualizada sobre o estado das nossas espécies de aves comuns é uma enorme mais-valia,” diz, citado no comunicado, Hany Alonso, técnico da SPEA e coordenador do Censo de Aves Comuns.

E acrescenta: “Ao olharmos para as aves comuns podemos compreender melhor o que se passa em nosso redor. Estas espécies vão ser as primeiras a dar-nos indicação de que alguma coisa não está bem”.

Segundo a SPEA, aves migradoras como as andorinhas têm sido afetadas pelas alterações climáticas, seja nos sinais que usam para iniciar a migração seja quanto à abundância de insetos para alimentar as crias.

A SPEA nota que, além das aves migradoras, também aves comuns nos meios agrícolas, como o pardal, o peneireiro e a milheirinha, estão em declínio nos últimos 20 anos, devido à “intensificação das práticas agrícolas”, que têm vindo a artificializar os campos, destruindo “os mosaicos tradicionais que permitiam que a biodiversidade florescesse”.

É preciso, acrescenta a SPEA, restaurar a natureza, implementar políticas que promovam práticas agrícolas sustentáveis, e fazer mudanças no ordenamento do território, no desenvolvimento energético, e nas avaliações de impacto.

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NACIONAL

ELEIÇÕES EUROPEIAS: UM TERÇO NÃO VAI VOTAR POR FALTA DE INFORMAÇÃO

Os portugueses vão votar nas eleições europeias com base nos programas eleitorais (41%), segundo um estudo em que um terço dos inquiridos apontam para a ausência de informação e, por isso, não tenciona ir às urnas.

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Os portugueses vão votar nas eleições europeias com base nos programas eleitorais (41%), segundo um estudo em que um terço dos inquiridos apontam para a ausência de informação e, por isso, não tenciona ir às urnas.

De acordo com um inquérito realizado entre 18 e 21 de março pela Euroconsumers, organização europeia de defesa do consumidor, e que abrangeu 1003 portugueses, 56% dos portugueses sentiam-se ainda mal informados sobre os programas eleitorais dos grupos políticos com assento no Parlamento Europeu.

Cerca de um terço dos inquiridos não pretende ir votar e justifica a ausência de informação disponível como um dos principais motivos, pode ler-se num comunicado divulgado nesta segunda-feira pela DECO PROteste, que faz parte desta entidade europeia.

“A decisão sobre o partido a votar é tomada com base na informação dos programas eleitorais (41%) ou seguindo a cor política que apoiam ao nível nacional”, apontam os resultados do inquérito realizado no âmbito das eleições ao PE.

As eleições para o PE decorrem entre 6 e 9 de junho nos 27 Estados-membros da União Europeia (UE).

Sobre a função e o modo de funcionamento da UE, apenas 24% dos portugueses mostram estar bem informados, face a 19% que revelaram um desconhecimento generalizado acerca da UE.

“As dúvidas mais marcantes relacionam-se com o modo como o número de deputados do PE é determinado e como são eleitos, a rotatividade entre países da presidência do Conselho Europeu e a forma de aprovação das diretivas”, destaca a Euroconsumers.

Entre os quatro países envolvidos no inquérito — Bélgica, Espanha, Itália e Portugal — os portugueses são os que avaliam mais positivamente a atuação da UE nos últimos cinco anos (39% em Portugal, face a 26% de média nos quatro países analisados).

Em especial elogiam a atuação durante a pandemia de Covid-19, cuja gestão 68% dos inquiridos portugueses consideram positiva, pode ler-se no comunicado.

“Em termos médios, nos quatro países, quando questionados sobre esta matéria em concreto, apenas 26% dos inquiridos avaliam positivamente a atividade global da UE nos últimos cinco anos, enquanto 34% a avaliam de forma negativa”, destaca a Euroconsumers.

Entre os aspetos mais criticados em Portugal sobre a atuação da UE estão a inflação e o custo de vida (73% avaliam negativamente em Portugal face a 65% em média nos quatro países), a imigração (52%; 63%), a guerra Israel/Palestina (45%; 53%) e a guerra na Ucrânia (36%;45%).

Já as maiores preocupações futuras dos inquiridos em Portugal, em que a confiança na UE é baixa, são a inflação e o aumento do custo de vida (71%, face a 64%, em média, do total dos 4 países), a guerra na Ucrânia (60%; 47%), uma possível nova guerra mundial (56%; 45%), o conflito entre Israel e a Palestina (51%; 40%) e as alterações climáticas (49%; 45%), sublinha a entidade europeia de defesa de consumidores na nota de imprensa.

O inquérito revela ainda que, sobre as ações que a UE tem vindo a tomar, os portugueses destacam como temas muito importantes a exigência que aquela tem feito às redes sociais para a proteção dos menores (80%), assim como medidas de cibersegurança mais restritivas que protegem os aparelhos conectados à Internet (76%).

“Os portugueses reconhecem a ação da UE em temas como as redes sociais, a abolição de taxas de roaming e a implementação de limites mais baixos nas emissões de Co2 pelos automóveis. No entanto, sentem que a informação é reduzida”, realça este organismo.

Já 83% dos portugueses (80% em média nos quatro países analisados) consideram que a UE deve ter sempre em conta o impacto das medidas que toma nas gerações futuras.

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