REGIÕES
PAREDES DE SOURA: DETIDA SUSPEITA DE TER ATEADO PELO MENOS 11 INCÊNDIOS
A Polícia Judiciária (PJ) deteve hoje uma mulher suspeita da autoria de, pelo menos, 11 crimes de incêndio florestal e um crime de incêndio em edifício em Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo, anunciou aquela polícia.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve hoje uma mulher suspeita da autoria de, pelo menos, 11 crimes de incêndio florestal e um crime de incêndio em edifício em Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo, anunciou aquela polícia.
Em comunicado, a PJ refere que os crimes ocorreram durante a tarde de terça-feira, numa freguesia de Paredes de Coura, sendo que “a pronta intervenção dos bombeiros e dos sapadores florestais evitaram a rápida propagação dos incêndios, que foram extintos ainda numa fase inicial”.
“Os locais onde ocorreram os incêndios situam-se numa zona onde existiam condições de propagação a manchas florestais de grandes dimensões, gerando enorme risco, potencialmente alimentado pela carga combustível ali existente e pela orografia própria da região, o que se traduziu em elevadíssimo perigo concreto para as pessoas, para os seus bens patrimoniais e para o ambiente”, salienta a Polícia.
A mulher, de 45 anos, “ateou os incêndios com recurso a chama direta e a produtos de fácil combustão”, afirma a PJ, acrescentando que a detida “atuou num quadro de desequilíbrio psicológico e emocional”.
Segundo a PJ, assim que as ocorrências foram comunicadas, de imediato foram realizadas diligências de investigação que permitiram a recolha “de importantes elementos de prova e que levaram à detenção da arguida”.
A mulher será agora presente à autoridade judiciária para primeiro interrogatório e aplicação de medidas doação tidas por adequadas.
REGIÕES
LISBOA-SEIXAL: POLÍCIA DESMANTELA “ESQUEMA” DE TRÁFICO DE DROGA
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) refere que efetuou na quinta-feira buscas domiciliárias nas freguesias do Lumiar (Lisboa) e de Fernão Ferro (Seixal), tendo detido dois homens, de 37 e 51 anos, suspeitos de tráfico de droga.
Na sequência desta operação, as autoridades apreenderam 8.931 doses de cocaína, 82.204 de haxixe, assim como 366.280 euros, três armas de fogo, 37 munições, três automóveis e dois motociclos de alta cilindrada, entre outros objetos.
Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Lisboa para primeiro interrogatório, aguardando medida de coação.
“A PSP tem vindo, de forma incisiva, a combater o tráfico na capital e a quem a ele se dedica, estratégia que se materializa na prossecução de dezenas de operações de investigação criminal nesta área”, sublinha a nota do Cometlis.
REGIÕES
PORTO: DUAS FAMÍLIAS DESPEJADAS DE CASAS MUNICIPAIS DEVIDO AO TRÁFICO DE DROGA
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
Fonte da autarquia esclareceu esta sexta-feira à Lusa que as duas famílias foram notificadas a 10 de maio pela empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional, Domus Social, de que teriam de sair das habitações.
A “ordem de despejo” foi acionada depois de um dos elementos das respetivas famílias ter sido condenado em tribunal.
“Num dos casos ficou ainda provado que a arguida pertencia a um grupo organizado, cabendo-lhe especificamente a função de armazenar a droga na habitação municipal e de fornecer outros traficantes com estupefacientes ali guardados”, refere.
Segundo o município, a família terá recorrido da ordem de despejo, mas o tribunal deu razão à Câmara do Porto.
“O município do Porto não permitirá a utilização das casas de habitação social para tráfico de droga e/ou quaisquer outros fins ilícitos”, salienta.
No final de março, a Câmara do Porto despejou outras quatro famílias, três no Agrupamento da Pasteleira e uma no bairro Dr. Pinheiro Torres, que também eram usadas para tráfico de droga.
“A resolução deste tipo de situações, para além de proteger e zelar pelo património municipal, visa, acima de tudo, garantir a segurança e qualidade de vida dos restantes moradores do parque de habitação pública e dos munícipes em geral”, acrescenta.
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