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AMARES: ACIDENTE COM HELICÓPTERO É UMA ‘HISTÓRIA QUE SE REPETE’

No passado dia 01 de setembro um helicóptero Bell operado pela Helibravo despenha-se em Louredo, concelho de Amares, no distrito de Braga, na sequência de uma alegada colisão com cabos de alta tensão. Mas esta é uma história que se repete.

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No passado dia 01 de setembro um helicóptero Bell operado pela Helibravo despenha-se em Louredo, concelho de Amares, no distrito de Braga, na sequência de uma alegada colisão com cabos de alta tensão. A boa notícia é que apesar dos ferimentos graves o piloto foi resgatado com vida e já se encontra estável e a recuperar após internamento no Hospital de Braga.

Segundo a ANEP, o alerta terá sido registado às 19:25 em linha com os testemunhos do acidente que relatam uma aeronave descontrolada que caiu a pique após chocar com cabos elétricos envoltos em fumo.

Era impossível ver aqueles cabos no meio do fumo” diz uma testemunha do acidente que exigiu anonimato.

As reações não se fizeram esperar  “Infelizmente esta queda em nada nos surpreendente, estes meios reportam frequentemente avarias em voo (…) colocando mesmo em causa as inspeções técnicas realizadas”, realçou o presidente da APROSOC, João Paulo Saraiva, em comunicado.

A APROSOC lembrou ainda que “os níveis de radiação dos cabos de transporte de energia elétrica são detetáveis com analisadores espetrais com medidores de intensidade de campo (…) Neste contexto, ainda que não existissem outros sistemas na aeronáutica civil (radares de proximidade, sistemas de termografia, entre outros) para a deteção de obstáculos no ar, reitera esta associação a sua forte convicção de que é possível essa deteção, em especial no que respeita a cabos de transporte de energia elétrica e que, tal situação possibilita evitar acidentes com aeronaves”, sublinhou João Paulo Saraiva.

Um acidente anunciado? A Helibravo estava ‘avisada’

Exatamente neste dia 5 setembro de 2019 um helicóptero Eurocopter AS350 B2, com matrícula CS-HFT, que realizava operações de combate a um incêndio florestal na localidade do Sobrado, no município de Valongo despenhou-se exatamente pelo mesmo motivo, mas com outro desfecho que provocou a morte ao piloto.

O Relatório Final do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) de 2019 aponta para um conjunto de recomendações, nomeadamente “limites de operação de combate aos incêndios, por forma a que esta seja interdita próximo de cabos de transporte de energia elétrica, particularmente os de média, alta e muita alta tensão em que o WPS é ineficaz, fixando uma envolvente limite a uma distância considerada como segura” pode ler-se no documento do GPIAAF.

Aparentemente nem a Força Aérea Portuguesa (FAP) enquanto entidade responsável pela gestão dos meios aéreos empregues no combate aos incêndios, nem o operador Helibravo adotaram a recomendação de segurança Recomendação de Segurança PT.SIA 2020/15 emitida pelo GPIAAF após investigação a acidente semelhante ocorrido em 2019 envolvendo exatamente as mesmas entidades nas mesmas circunstâncias.

Contactado GPIAAF não emitiu qualquer comentário sobre o acidente, remetendo para breve o primeiro Relatório Preliminar. Esclarece o GPIAAF que o objetivo dos relatórios de investigação aos acidentes e incidentes que envolvam aeronaves versa exclusivamente a produção de recomendações de segurança à navegação aérea e que as mesmas circunstâncias, quando adotadas, evitem acidentes futuros.

A Rádio Regional tentou contactar a Helibravo e a FAP para pedir esclarecimentos sem que tal fosse possível até à data/hora desta notícia.

Vítor Fernandes

[email protected]

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PORTO: JUSTIÇA VAI INVESTIGAR ALEGADOS ATAQUES A IMIGRANTES

O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

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O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

Num comunicado, divulgado na sua página na internet, a PGRP refere que foi determinada a instauração de três inquéritos, cada um deles por episódios distintos, e que correm termos no DIAP da Procuradoria da República do Porto.

Em causa estão os episódios de violência ocorridos na madrugada do dia 03 de maio praticados contra imigrantes, de nacionalidades argelina e marroquina, que, segundo a Procuradoria, são suscetíveis de integrar infrações criminais de natureza pública.

Na mesma nota a PGR dá conta de que num dos inquéritos foi detido em flagrante delito um dos alegados autores das agressões.

Segundo a Procuradoria, o suspeito, que está indiciado pela prática dos crimes de detenção de arma proibida e de ofensa à integridade física qualificada, foi sujeito a primeiro interrogatório judicial, no dia 03 de maio, tendo-lhe sido aplicada medida de coação privativa da liberdade”.

Esta segunda-feira, o executivo municipal do Porto, liderado pelo independente Rui Moreira, repudiou e classificou de racista o ataque a imigrantes, dizendo que a tolerância deve ser zero.

Os eleitos pelo Movimento “Rui Moreira: Aqui há Porto”, PSD, PS, CDU e BE condenaram veemente este ataque na reunião pública da câmara, frisando que o Porto é uma cidade “tolerante, aberta e de liberdade”.

Estas posições surgiram depois de, no início da reunião, o autarca ter dito que este ataque é “inaceitável e um crime de ódio que não pode ser relativizado a qualquer título”.

Na madrugada de sexta-feira, vários imigrantes foram agredidos em três locais distintos da cidade do Porto, sendo que pelo menos dois dos agredidos receberam assistência no Hospital de São João.

Num dos casos, o ataque deu-se na casa de 10 imigrantes, na Rua do Bonfim, que foi invadida por um grupo de 10 homens.

Na sequência das diversas agressões, seis homens foram identificados e um foi detido por posse de arma ilegal, tendo sido presente a tribunal e ficado em prisão preventiva.

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CASTELO BRANCO VAI INSTALAR SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA NA CIDADE

A Câmara Municipal de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP celebraram hoje um protocolo para a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, cujo objetivo é aumentar a prevenção e a sensação de segurança dos cidadãos.

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A Câmara Municipal de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP celebraram hoje um protocolo para a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, cujo objetivo é aumentar a prevenção e a sensação de segurança dos cidadãos.

“Hoje é um dia importante para Castelo Branco. A instalação do sistema de videovigilância é uma mais-valia. A videovigilância não substitui os agentes da PSP, mas é um mecanismo adicional para fazer face à criminalidade”, afirmou o comandante da PSP de Castelo Branco, Rafael Marques.

A assinatura do protocolo decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, após a realização de uma reunião do Conselho Municipal de Segurança de Castelo Branco, que estava inativo desde 2015.

Apesar da diminuição da criminalidade em Castelo Branco, o superintendente Rafael Marques explicou que este é um sistema que contribui para “o aumento da prevenção, para a identificação de suspeitos de crime após a ocorrência dos mesmos e aumenta ainda a sensação de segurança nos cidadãos”.

“É uma ferramenta importante que a PSP tem e é uma mais-valia. O processo vai ser longo e nunca estará pronto em menos de um ano. Mas vamos dar aqui um salto em termos de segurança. Temos de ser ambiciosos”, concluiu.

Já o presidente da Câmara de Castelo Branco realçou que a autarquia vai financiar a implementação da videovigilância na cidade e a PSP fica com a responsabilidade de operar e de dar formação e credenciação dos agentes para operar o sistema.

“Trata-se de um processo que está numa fase muito inicial e cuja implementação poderá chegar aos 100 mil euros. O sistema, em nenhuma circunstância, viola a privacidade dos cidadãos. Será um sistema operado por agentes credenciados e a captação de imagens é recolhido por câmaras em ambiente seguro”, afirmou Leopoldo Rodrigues.

O autarca referiu ainda que a assinatura do protocolo tem como objetivo aumentar a segurança e a perceção de segurança por parte dos cidadãos albicastrenses.

A partir de agora, vai começar a ser desenvolvido o trabalho de definição dos locais para colocar as câmaras de videovigilância por parte da PSP, bem como todo o processo burocrático inerente à implementação do sistema.

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