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MIRANDELA: URGÊNCIA DO HOSPITAL SEM CIRURGIÕES ATÉ DOMINGO

O serviço de urgência externo da Cirurgia Geral do Hospital de Mirandela está encerrado desde as 8:00 de hoje até às 8:00 de domingo, confirmou à Lusa a porta-voz do movimento Médicos em Luta, Susana Costa.

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O serviço de urgência externo da Cirurgia Geral do Hospital de Mirandela está encerrado desde as 8:00 de hoje até às 8:00 de domingo, confirmou à Lusa a porta-voz do movimento Médicos em Luta, Susana Costa.

“A informação que tenho neste momento é que o hospital de Mirandela, onde tem um serviço de internamento de cirurgia, tem os doentes a cargos dos médicos de Medicina Interna e de Clínica Geral que estão presentes no hospital. Não há cirurgiões [na urgência] nesse hospital”, contou à Lusa Susana Costa.

Susana Costa adiantou ainda à Lusa que, no hospital de Bragança, “para cima de 85%” dos profissionais de Cirurgia Geral já fizeram saber não estar disponíveis para trabalhar mais horas extraordinárias.

Num documento hospitalar a que a Lusa teve acesso, explica-se que, devido a esta circunstância, “e consequente necessidade de concentrar recursos na Urgência Médico Cirúrgica” do hospital de Bragança, o maior do distrito, “o serviço de urgência externo da Cirurgia Geral da unidade hospitalar de Mirandela estará encerrado no período entre as 8:00 da manhã do dia 06/10 e as 8:00 do dia 08/10”.

Por isso, nesse espaço temporal, lê-se ainda no documento, “todos os doentes que necessitem de observação por Cirurgia Geral” serão encaminhados para o hospital de Bragança, a 62 quilómetros de Mirandela.

“Estes utentes, quando tiverem situações cirúrgicas definidas, serão transferidos para Bragança, enquanto esse hospital tiver equipas capazes de receber estes doentes”, disse Susana Costa, antecipando que “em breve” os constrangimentos podem levar a que os doentes sejam “transferidos para o hospital de Vila Real”.

Este é “um cenário que vai acontecer”, não duvida Susana Costa.

“Porque os médicos de Bragança já entregaram a minuta [de indisponibilidade para horas extraordinárias]. Não sei a informação precisa a partir de que dia é que essas minutas entram em vigor. E, portanto, em que dia as escalas estão já condicionadas”, disse ainda a representante do movimento.

Susana Costa fez uma previsão de limitações nos preenchimentos das escalas médicas ainda mais além. O hospital de Vila Real irá receber doentes “enquanto tiver equipas suficientes capazes, que tem já também alguns constrangimentos”.

“Brevemente, vai deixar de ter capacidade. Depois, começamos a não saber muito bem qual será o circuito, porque em muito pouco tempo todos os hospitais terão equipas subdimensionadas e não vai haver nenhuma sítio para onde possamos enviar doentes cirúrgicos”, conclui Susana Costa.

A Lusa tentou contactar a Unidade Local de Saúde do Nordeste, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.

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VISEU: AUTARQUIA LAMENTA ENCERRAMENTO DA URGÊNCIA PEDIÁTRICA À NOITE

O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, lamentou hoje o encerramento das urgências pediátricas da Unidade Local de Saúde Viseu Dão Lafões (ULSVDL) durante a noite e criticou o facto de os autarcas não terem sido informados.

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O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, lamentou hoje o encerramento das urgências pediátricas da Unidade Local de Saúde Viseu Dão Lafões (ULSVDL) durante a noite e criticou o facto de os autarcas não terem sido informados.

“Não se tolera que o conselho de administração (da ULSVDL) nem sequer tenha tido o cuidado de informar as câmaras que têm a jurisdição do mesmo território”, afirmou o autarca social-democrata à agência Lusa.

A administração da ULSVDL, liderada por Nuno Duarte, informou, ao final da tarde de segunda-feira, que as urgências pediátricas da ULSVDL estarão encerradas ao exterior todos os dias no período noturno, entre as 20:00 e as 09:00, a partir de 01 de junho.

“Para poder maximizar a disponibilidade dos pediatras durante o período de verão, sem impedir o legal direito ao gozo de férias, importa limitar a atividade assistencial da Urgência Pediátrica aos períodos diurnos e às situações de emergência em período noturno”, justificou, em comunicado.

Fernando Ruas disse à Lusa que, assim que teve conhecimento da decisão da administração hospitalar, telefonou para o gabinete da ministra da Saúde, “que não tinha indicação” dos planos.

“O gabinete da senhora ministra está a tentar saber junto do conselho de administração e da comissão executiva o porquê disto”, contou o autarca social-democrata, que também preside a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões.

“Refutamos vivamente esta decisão, sobretudo sem que alguém dê explicação sobre a mesma”, sublinhou.

Segundo a ULSVDL, a decisão visa “garantir disponibilidade para uma escala continuada de apoio à Urgência Interna e Bloco de Partos, evitando assim mais roturas assistenciais em cascata”.

A Urgência Pediátrica, que desde março está condicionada ao exterior no período noturno entre quinta-feira e domingo, “por dificuldade de recursos humanos” viu agora a situação “agravada” com a saída de dois médicos, acrescentou.

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PORTALEGRE: SANTA CASA DA MISERICÓRDIA COM DÍVIDAS DE QUASE 2 MILHÕES DE EUROS

A Santa Casa da Misericórdia de Portalegre (SCMP) possui uma dívida superior a 1,9 milhões de euros, revelou hoje a provedora da instituição, desafiando o poder político a “decidir” o que pretende para o setor no futuro.

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A Santa Casa da Misericórdia de Portalegre (SCMP) possui uma dívida superior a 1,9 milhões de euros, revelou hoje a provedora da instituição, desafiando o poder político a “decidir” o que pretende para o setor no futuro.

De acordo com dados fornecidos pela SCMP, deste total superior a 1,9 milhões, as dívidas à banca atingem 1,3 milhões de euros.

Em conferência de imprensa realizada esta tarde, nas instalações da SCMP, a provedora, Luísa Moreira, alertou que, “enquanto não forem tomadas medidas de fundo” por parte do poder político, a situação das misericórdias no país não melhorará.

“Os senhores da política, os nossos governantes, têm de decidir o que é que querem para o apoio social, que tipos de economia social querem”, argumentou.

Se pretendem, “como dizem, apoiar aqueles que mais precisam, então isso tem um custo”, mas, “se não querem, então digam que não querem e as misericórdias escolherão outro caminho”, disse.

Luísa Moreira recordou que, quando a atual administração da Misericórdia de Portalegre tomou posse, em 2021, deparou-se com uma dívida de cerca de 1,4 milhões de euros.

Nessa altura, foi feita uma reestruturação do quadro de pessoal, saíram 24 funcionários, tendo sido liquidadas todas as rescisões.

A provedora indicou também que a SCMP conta com 131 funcionários, lida diariamente com 67 residentes em estrutura residencial para idosos, 39 residentes em lar residencial, 30 utentes de serviço de apoio domiciliário, nove utentes de centro de dia e 196 crianças num centro infantil, servindo diariamente 250 refeições.

“Não estamos parados. Temos recorrido a todos os apoios existentes e, felizmente, conseguimos a aprovação de uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para Mobilidade Elétrica, estando a segunda submetida e com boa probabilidade de aceitação”, disse.

A provedora explicou que, após a tomada de posse, a administração foi confrontada com uma situação financeira “insustentável”, com “muitíssimas dívidas” a fornecedores, estando “em causa” a própria viabilidade da instituição.

Para fazer face às dificuldades e com “consciência do risco iminente de colapso financeiro”, a mesa administrativa recorreu a várias entidades, tendo o Governo acionado um Fundo de Socorro Social (FSS) no valor de 500 mil euros.

“Pode parecer” que a SCMP “recebeu muito dinheiro”, mas “não é assim”, frisou hoje Luísa Moreira, explicando que o FSS tem “regras rigorosas e exigentes” e o apoio “não entregue à mesa administrativa, nem depositado na conta da instituição”.

De acordo com Luísa Moreira, esse dinheiro, no âmbito de um plano de reestruturação com a Segurança Social, deve ser entregue à Santa Casa “parcela a parcela”, de acordo com faturas que a instituição vai ter de apresentar de dívidas antigas, pelo que não serve para fazer face às dificuldades atuais.

O aumento anual dos salários tem “um impacto muito grande” nos gastos anuais, alertou ainda Luísa Moreira, que argumentou que a instituição sente “grande dificuldade” para compensar essa subida do lado da receita.

“O aumento das mensalidades dos utentes não acompanha o aumento dos gastos, pelo que dependemos totalmente da outra fonte de receita, protocolos de cooperação com o Instituto da Segurança Social”, disse.

Contudo, a provedora garantiu que, “com grande esforço e dinâmica”, os ordenados e os subsídios de férias e de natal “foram sempre prioritários” na instituição e, atualmente, as faturas a fornecedores são pagas “no prazo de 30 a 45 dias”.

Nesta conferência de imprensa, a provedora criticou ainda os “erros grosseiros” realizados nas obras de alargamento da instituição, exigindo “intervenções muito dispendiosas” na conservação e recuperação do edifício.

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