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FC VIZELA X FC PORTO: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

Vitória justa do FC Porto que foi pragmático e eficaz a aproveitar um erro de Bruno Wilson para marcar de penalti e resolver o jogo com aquele fantástico remate de Stephen Eustáquio, num jogo em que o Vizela não demonstrou ter argumentos para discutir o resultado, que até poderia ter acontecido se Samu tivesse marcado na sequência de um erro de David Carmo.

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Vitória justa do FC Porto que foi pragmático e eficaz a aproveitar um erro de Bruno Wilson para marcar de penalti e resolver o jogo com aquele fantástico remate de Stephen Eustáquio, num jogo em que o Vizela não demonstrou ter argumentos para discutir o resultado, que até poderia ter acontecido se Samu tivesse marcado na sequência de um erro de David Carmo.

Com a ausência de Wendell e Galeno, Sérgio Conceição optou por remodelar a ala direita e tentar capitalizar o conhecimento e entrosamento da dupla que jogou no Ajax a época passada, Jorge Sánchez e Francisco Conceição e derivou João Mário e Pêpê para o corredor esquerdo.

Alterações que resultaram com a largura que foi dada por João Mário e Francisco Conceição que com as suas diagonais e imprevisibilidade na mudança de direção foi uma dor de cabeça para o seu marcador direto, Matheus Pereira e deu consistência defensiva com a titularidade do lateral direito da seleção do México.

O Porto jogava rápida com o bloco muito adiantado e a pressionar os jogadores do Vizela que não tiveram argumentos para se libertarem dessa pressão e foi com naturalidade que chegou ao intervalo com a vantagem de 3 golos.

Pablo Villar fiel ao seu sistema tático 1x4x3x3 a passar a mensagem aos seus jogadores que poderiam jogar de igual para igual com o FC Porto. Um meio-campo com 2 jogadores muito criativos e com capacidade de gerir a posse de bola, Samu Silva e Diogo Nascimento, intenção que não teve sucesso devido à pressão que o Porto exerceu.

Os dois médios do Vizela tentaram com muita determinação e rigor tático cumprir defensivamente, mas perderam claramente a batalha do meio-campo até porque Busnic esteve longe de fazer um bom jogo. Para agravar os problemas no corredor central jogou com os centrais a marcar homem a homem, Taremi e Evanilson que são dois excelentes e muito móveis avançados.

O domínio do Porto resultou na marcação dos seus 2 golos, o primeiro na sequência de uma má abordagem de Bruno Wilson que acaba por fazer uma falta escusada sobre Evanilson. Penalti que Taremi converteu e que materializou o intenso domínio do Porto que se manteve durante toda a primeira parte, só posto em causa com aquele remate de Nuno Moreira ao poste na sequência de uma bola parada e depois de uma série de ressaltos.

Eustáquio marcou o segundo com um fantástico remate e a aproveitar mais uma vez o espaço dado pela arrojada, opção tática do treinador do Vizela e praticamente decidiu o jogo.

Foi a melhor primeira parte desta época do FC Porto com os jogadores mais confiantes e personalizados e com um rendimento constante, ao contrário de outros jogos em que o Porto sofre para conquistar os 3 pontos porque em alguns até entra bem e marca, mas depois não mantém a dinâmica ofensiva, nem a mesma consistência tática.

Pablo Villar troca Busnic por Ortiz, o Vizela equilibra a segunda parte tem uma excelente oportunidade por Samu Silva para reentrar na discussão dos pontos depois de um erro de David Carmo, mas não conseguiu criar oportunidades para marcar, porque tem limitações ofensivas e porque o Porto foi muito rigoroso na sua organização defensiva gerindo a vantagem. Não terá ficado muito satisfeito Sérgio Conceição com a exibição da segunda parte em especial com a pouca clarividência nas transições ofensivas, que quase sempre não resultaram por erros em passes que até seriam fáceis e que tornaram a segunda parte num jogo sem grandes oportunidades de golo.

O Vizela não terá tarefa fácil neste campeonato. Em relação á época passada parece ter menos soluções. Claudemir que era um jogador muito experiente e que dava muito equilíbrio à equipa não foi para já bem substituído, tal com Raphael Guzzo e no ataque Kiko Bondoso era extremamente influente e não me parece o Vizela ter esta época alguém como ele. Também perdeu o ponta de lança Osmajic mas Samuel Essende demonstra ter excelentes capacidades e pode ser um jogador decisivo na época vizelense.

Os melhores no Vizela foram Anderson Jesus, Nuno Moreira e o guarda-redes Buntic.

O melhor em campo doi Pepe, imperial e com cortes decisivos. Ainda mantém intactas muitas das suas capacidades, Francisco Conceição esteve em excelente plano e merecia ter marcado naquele remate ao poste e Stephen Eustáquio exibiu-se com um rendimento uniforme e marcou um espetacular golo.

O árbitro Manuel de Oliveira teve um jogo sem problemas e não me pareceu ter cometido erros com influência no desenrolar do jogo ou do resultado.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

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PRIMEIRA LIGA: SPORTING VENCE GD CHAVES EM AMBIENTE DE FESTA (VÍDEO)

O campeão Sporting concluiu hoje a I Liga de futebol 2023/24 com um pleno de triunfos em casa, ao vencer por 3-0 o despromovido Desportivo de Chaves, no jogo da consagração ‘leonina’, relativo à 34.ª e última jornada.

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O campeão Sporting concluiu hoje a I Liga de futebol 2023/24 com um pleno de triunfos em casa, ao vencer por 3-0 o despromovido Desportivo de Chaves, no jogo da consagração ‘leonina’, relativo à 34.ª e última jornada.

No Estádio José Alvalade, o sueco Viktor Gyokeres marcou por duas vezes, aos 23 e 37 minutos, o primeiro de grande penalidade, e reforçou o estatuto de melhor marcador da competição, com 29 golos, antes de Paulinho fixar o resultado, aos 55, naquela que foi a 17.ª vitória dos ‘verdes e brancos’ no mesmo número de encontros em casa.

Os ‘leões’ terminam, assim, o campeonato com 90 pontos, mais 10 do que o segundo classificado, o Benfica, que na sexta-feira empatou em Vila do Conde, enquanto o Desportivo de Chaves despede-se na 18.ª e última posição, com 23.

Fonte: Vídeo Sport TV

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RIO AVE FC X SL BENFICA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

No encanto da despedida de Ukra, a felicidade dos vilacondenses chegou no fim, com o penalti convertido por Costinha, num jogo que o Benfica dominou, criou oportunidades para ganhar de forma tranquila, mas não conseguiu ultrapassar a última barreira, o estreante guarda-redes polaco Miszta.

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No encanto da despedida de Ukra, a felicidade dos vilacondenses chegou no fim, com o penalti convertido por Costinha, num jogo que o Benfica dominou, criou oportunidades para ganhar de forma tranquila, mas não conseguiu ultrapassar a última barreira, o estreante guarda-redes polaco Miszta.

Roger Schmidt promoveu a titularidade de Samuel Soares, Morato na sua posição de defesa central, Carreras, Tengstedt e Rollheiser e estreou no decorrer do jogo Gustavo Varela e Prestianni, diria em observação e análise de talento na projeção do que poderá ser a próxima época, em que quer continuar a liderar a equipa técnica das águias.

O Benfica, sem Di Maria, Rafa, Neres, Marcos Leonardo e Arthur Cabral, entrou dominador e a explorar as demarcações em profundidade de Tengsted que por duas vezes proporcionou excelentes defesas a Miszta e assistiu na perfeição Kokçu que com um belo remate abriu o ativo e deu um sinal ao seu treinador que neste modelo pode ser, na próxima época, um bom substituto de Rafa. No decorrer do jogo foi desperdiçando oportunidades para decidir o jogo, com a marcação do segundo golo, ficando sempre à mercê da possibilidade de o Rio Ave empatar, o que viria a acontecer. Os encarnados perdem dois pontos e uma vitória que mereciam.

Luís Freire deu oportunidade na baliza ao polaco Miszta e proporcionou a Ukra 17 minutos de jogo, que é o número de épocas que jogou e o número que utiliza na camisola, para se despedir dos adeptos e dos relvados, jamais do mundo do futebol.

O Rio Ave teve dificuldades de se libertar da pressão que o Benfica exerceu e a procura constante da profundidade com solicitações para Boateng não resultaram. Com a troca de Tanlongo por Adrien Silva melhorou a ligação ao ataque, dividiu mais o jogo, quase sempre com a projeção e envolvimento de Costinha pelo flanco direito. Conseguiu o empate perto do fim na sequência de um canto em que Aderllan Santos impôs o seu forte jogou aéreo, enviou a bola ao poste, lance que deu origem ao penalti que possibilitou ao Rio Ave marcar o golo do empate, numa abordagem imprudente de Florentino. O incrível do futebol é que o Benfica poderia ter marcado 4 ou 5 golos e no último lance quase perdia, quando Boateng se isolou e não conseguiu marcar porque Aursnes fez um corte decisivo.

O guarda-redes Cezary Miszta, foi o melhor em campo, bem acompanhado por Aderllan Santos, Costinha e Adrien Silva.
No Benfica sobressaiu a boa atuação de Tengstedt, muito móvel e rápido, Kokçu, João Neves que não sabe jogar mal e Florentino, apesar da culpa no lance que originou o penalti.

O árbitro David Silva teve uma noite tranquila facilitada pela pouca agressividade dos jogadores e no lance mais polémico com auxílio do VAR assinalou o evidente penalti.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Fonte: Vídeo Sport TV

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