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PORTUGAL: 8,5% DOS JOVENS NEM ESTUDAM NEM TRABALHAM

Portugal tem 8,5% de jovens que não estudam, não trabalham e não estão a frequentar uma ação de formação, conhecidos como “jovens Neet”, revelou hoje à Lusa o secretário de Estado do Trabalho.

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Portugal tem 8,5% de jovens que não estudam, não trabalham e não estão a frequentar uma ação de formação, conhecidos como “jovens Neet”, revelou hoje à Lusa o secretário de Estado do Trabalho.

“Neste momento estamos com 8,5% de jovens entre os 15 e os 29 anos classificados como “jovens Neet”, jovens que não trabalham, não estudam, nem frequentam qualquer ação de formação e, portanto, estão numa situação de não-ocupação”, disse Miguel Fontes, no final da conferência internacional “Trabalhar em conjunto para oferecer um futuro melhor para os jovens no Mediterrâneo”, em Matosinhos, no distrito do Porto.

O número de “jovens Neet” diminuiu de forma significativa, depois de em 2015 se situar nos 13,2%, adiantou Miguel Fontes, acrescentando que de entre as faixas etárias dos “jovens Neet”, entre os 15 e os 29 anos, a dos 25 aos 29 anos é a que tem maior percentagem.

A incidência entre os 15 e os 19 anos é menor devido à redução do abandono escolar precoce, explicou.

Miguel Fontes revelou ainda que os jovens que integram este grupo têm, na sua maioria, baixas qualificações fruto de sucessivas exclusões sociais e do abandono precoce do sistema educativo e formativo, o que gera dificuldades em ingressar no mercado de trabalho.

“Na sua esmagadora maioria, são jovens profundamente marcados por situações de exclusão social e vulnerabilidade económica”, reforçou.

O governante explicou que motivar os “jovens Neet” para o sistema da formação e da educação e para o mercado de trabalho é muito difícil, sendo o primeiro desafio saber quem são, onde estão e como é possível fazer a sua aproximação.

O secretário de Estado disse que o que o governo tem feito é procurar mobilizar respostas, designadamente estágios profissionais para facilitar a transição do mundo da educação para o mundo profissional e do apoio à contratação com programas que estimulam e apoiam o tecido empresarial a contratar, sublinhou.

“Temos procurado encontrar respostas que sejam socialmente inovadoras, lançamos uma iniciativa a que demos o nome de incubadoras sociais de emprego para ajudar um conjunto de entidades que estão no terreno a desenvolver uma metodologia, uma metodologia já testada em Espanha, para podermos trabalhar de uma forma mais assertiva com este segmento da população jovem”, disse.

O fundamental é mobilizá-los para um futuro que seja mais inclusivo, garantindo que não há inadequação entre os perfis destes jovens e as suas aspirações, mas também entre as necessidades económicas e sociais do país, sublinhou Miguel Fontes.

Dizendo que esta é uma preocupação partilhada pelos países europeus, o secretário de Estado disse que a meta europeia era de até 2030 ter um número de “jovens Neet” não superior a 9%, destacando o facto de Portugal estar já abaixo dessa meta.

“Tínhamos traçado esta meta em conjunto com os demais países europeus de até 2030 chegarmos aos 9% e, como já atingimos, evidentemente que isso não nos deve resignar ou deixar-nos auto-satisfeitos com este resultado”, concluiu.

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NACIONAL

MEIOS DE COMBATE PARA OS INCÊNDIOS FLORESTAIS REFORÇADOS A PARTIR DE HOJE

Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

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Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

Este dispositivo vai estar no terreno entre esta quarta-feira e 31 de maio, e trata-se do primeiro reforço de meios do ano, no que é denominado “nível Bravo”.

Durante este período, vão estar disponíveis 11.293 operacionais que integram 2.517 equipas dos vários agentes presentes no terreno, além dos meios aéreos, que serão no máximo 34.

Os 11.293 operacionais das 2.517 equipas envolvidos no DECIR nas próximas duas semanas são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.

Em relação ao mesmo período do ano passado, estão envolvidos no DECIR mais 893 operacionais e número idêntico de meios aéreos.

Os meios de combate a incêndios voltarão a ser reforçados a 1 de junho, mas é entre julho e setembro, considerada a fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor 14.155 operacionais de 3.162 equipas e 3.173 viaturas, um ligeiro aumento em relação a 2023.

No entanto, a época considerada mais crítica em incêndios rurais vai contar este ano com 70 meios aéreos, menos dois do que em 2023, sendo os meios que não vão estar disponíveis no DECIR dois aviões ‘canadair’ devido às dificuldades no mercado.

A Força Aérea garante que os 70 meios aéreos para este ano estão todos contratualizados.

Este ano a aprovação e a apresentação do DECIR aconteceu quase em simultâneo ao primeiro reforço de meios do ano.

Na terça-feira, quando o dispositivo foi apresentado, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Duarte da Costa, considerou que o DECIR para 2024 é “estável e robusto”.

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NACIONAL

PORTUGUESES MAIS PREOCUPADOS DO QUE ESPANHÓIS COM A “DESINFORMAÇÃO”

A preocupação com a desinformação na Internet é maior em Portugal do que em Espanha, de acordo com as conclusões do relatório do Observatório Ibérico de Media Digitais (Iberifier) divulgado esta quarta-feira.

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A preocupação com a desinformação na Internet é maior em Portugal do que em Espanha, de acordo com as conclusões do relatório do Observatório Ibérico de Media Digitais (Iberifier) divulgado esta quarta-feira.

Mais de dois terços (70%) dos cidadãos portugueses “afirmam estar preocupados” com a desinformação na Internet “face a 64% em Espanha”, refere o estudo “Padrões de consumo de desinformação em Portugal e Espanha”, elaborado pelo Iberifier, um projeto que visa combater a desinformação.

O estudo confirma ainda a “tendência de que a desinformação ganha um maior relevo em fenómenos pontuais, como seja a pandemia de covid-19 e a invasão da Ucrânia”.

Outra das conclusões, num total de 10, é que “apesar de as dietas noticiosas terem em comum a elevada dependência da televisão como fonte de notícias, a perda de protagonismo do setor da imprensa e a ascensão das redes sociais, no que se refere à confiança os níveis apresentados por Portugal e Espanha são completamente distintos”.

Além disso, conclui-se que Portugal está entre os países que mais confiam nas notícias, com 58%, segundo o Digital News Report de 2023 (DNR 2023), e Espanha encontra-se com 33%, e “é o terceiro na tabela da confiança”.

Depois, Portugal e Espanha têm em comum o “facto de os jovens considerarem que não é o jornalismo nem as notícias a solução para os problemas da desinformação”, sendo que “é na faixa entre os 18 e os 24 anos que esta proporção é mais baixa”.

O relatório conclui também que é “entre os mais jovens, e em particular entre os mais pobres e menos instruídos, que os comportamentos negativos em torno das notícias, como o evitar ativo de notícias e a perda de interesse, é maior”.

Os investigadores destacam este aspeto, considerando que “tem um impacto no potencial crescimento da polarização em ambos os países”.

Em Portugal, “apesar da polarização ser historicamente baixa e de haver ausência de campanhas de desinformação intencionais, deliberadas e generalizadas, há razões para preocupação devido a um cenário de redes sociais dominado por pequenos partidos mais radicalizados que podem adotar estratégias de longo alcance baseadas na desinformação”.

O estudo conclui ainda que “os impactos da desinformação estão longe de se limitarem às esferas mediática, noticiosa e política, tendo profundas replicações na sociedade em várias dimensões”.

O Iberifier salienta que o relatório “corrobora a ideia desenvolvida em contribuições anteriores” do Observatório de que a desinformação “é um fenómeno multidimensional, necessitando de uma abordagem multidisciplinar para o seu estudo e compreensão” e que “a sua mitigação só é possível através de uma resposta interinstitucional sistemática, envolvendo atores da sociedade civil, legisladores, partidos políticos, governos, reguladores e forças de segurança”.

A aplicação desta resposta “só é sustentável se assentar em enquadramentos legais eficientes e ativos que, tal como evidenciado pelos investigadores do Iberifier, e no que diz respeito a Espanha e Portugal, ainda existem como meras adaptações das orientações gerais da UE e da CE para os países membros”.

O Observatório Ibérico de Media Digitais recomenda que não só estas questões sejam abordadas e apreendidas, como devem ser debatidas “no contexto contemporâneo adequado em 2024, um ano em que mais de 40 países vão passar por processos eleitorais (incluindo os EUA, com implicações globais bem conhecidas), em que há dois conflitos ativos (Ucrânia e Médio Oriente) e uma tensão crescente sobre a situação de Taiwan”.

O Iberifier integra 23 centros de investigação e universidades ibéricas, as agências de notícias portuguesa, Lusa, e espanhola, EFE, e fact checkers como o Polígrafo e Prova dos Factos — Público, de Portugal, e Maldita.es e Efe Verifica, de Espanha.

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