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UM TERÇO DAS CHAMADAS ATENDIDAS NO SNS 24 ENCAMINHADAS PARA URGÊNCIAS

Um terço dos mais de 1,7 milhões de chamadas atendidas este ano na Linha SNS 24 foram encaminhadas para o serviço de urgência, sendo os restantes casos direcionados para o centro da saúde ou para cuidados em casa.

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Um terço dos mais de 1,7 milhões de chamadas atendidas este ano na Linha SNS 24 foram encaminhadas para o serviço de urgência, sendo os restantes casos direcionados para o centro da saúde ou para cuidados em casa.

Os dados foram avançados à Lusa por João Oliveira, coordenador dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde – Unidade do SNS 24, que realçou um aumento de cerca de 21% das chamadas atendidas na linha comparativamente a 2019, ano anterior ao início da pandemia de covid-19.

João Oliveira adiantou que “houve lições aprendidas” com a pandemia e os utentes continuam a contactar a Linha SNS 24, o que deixa os responsáveis “extremamente contentes”, porque querem continuar a mostrar que a linha é “a porta de entrada no Serviço Nacional de Saúde”.

“Em 2023, já atendemos mais de 1,7 milhões de chamadas e ultrapassámos o número de 2019, que ficou à volta de 1,4 milhões”, salientou, notando que este aumento da procura tem sido comportado com o ajuste permanente que a linha tem feito a nível de recursos e a nível de capacidade de resposta face aos desafios atuais do Serviço Nacional de Saúde.

João Oliveira salientou que a Linha SNS 24 (808 24 24 24) tem hoje “muito mais capacidade de responder a picos de procura”, que não são tão previsíveis no tempo, e os tempos de espera são atualmente “bastante satisfatórios”.

“Mais de 80% das chamadas são atendidas em menos de 15 segundos (…) e a taxa de atendimento ronda os 96% neste momento, o que nos deixa, para já, extremamente confortáveis com aquilo que estamos a fazer e, sempre que necessário, reforçamos os nossos recursos para que a resposta seja dada com melhor efetividade”, sublinhou.

Segundo o coordenador, a segunda-feira é o dia da semana com maior procura da linha e o período do dia com mais chamadas é o final da tarde, compatível com o dia-a-dia das pessoas.

João Oliveira adiantou que o padrão de procura se tem mantido constante, com 30% de utentes pediátricos e os restantes adultos.

Quanto aos motivos de contacto, disse que diferem ao longo o ano: “Agora estamos a ultrapassar uma altura de frio em que as infeções respiratórias agudas estão presentes, e todos os sintomas respiratórios são os mais prevalentes”.

João Oliveira explicou que o serviço de triagem do SNS 24 estratifica o encaminhamento que deve ser dado aos utentes.

“Os dados são monitorizados diariamente, mas existe um padrão de comportamento: Um terço das chamadas de triagem são encaminhadas para os serviços de urgência, mas sem prejuízo disso, todas as outras chamadas são encaminhadas tanto para o centro de saúde como para as pessoas ficarem em casa”, referiu.

Com esta triagem, feita por enfermeiros, está a fazer-se “uma otimização de recursos”, aliviando os profissionais de saúde deste volume de utentes que ficam em casa vigiados com chamadas de seguimento feitas pelo serviço.

“É uma mensagem positiva” para as pessoas continuarem a ligar para o SNS 24, antes de recorrerem a qualquer serviço de saúde, porque os profissionais conseguem detetar quando é que uma situação necessita ou não de avaliação presencial, defendeu, considerando que este “é um dos maiores ganhos do SNS24”.

Atualmente, o serviço tem uma bolsa com mais de 1.600 profissionais – enfermeiros, psicólogos, farmacêuticos, administrativos — que é ativada consoante a procura, sabendo-se que, “quando o frio piora, há mais chamadas”.

A Linha também está hoje mais bem preparada para responder a novas populações, como imigrantes ou estrangeiros de férias em Portugal.

Para estes, o SNS 24 disponibiliza o serviço de tradução telefónica que foi utilizado este ano, no âmbito das Jornadas Mundiais da Juventude, em colaboração com o Alto Comissariado para as Migrações

“Foi um serviço que nós ativámos em contexto e que está a ser agora melhorado e que é para continuar”, disse, sustentando: “O país tem novas necessidades” e o serviço tem-se adaptado a elas, através da ativação de outros serviços públicos que podem dar apoio ao nível da comunicação com utentes que não dominem o idioma português nem o inglês.

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MEIOS DE COMBATE PARA OS INCÊNDIOS FLORESTAIS REFORÇADOS A PARTIR DE HOJE

Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

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Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

Este dispositivo vai estar no terreno entre esta quarta-feira e 31 de maio, e trata-se do primeiro reforço de meios do ano, no que é denominado “nível Bravo”.

Durante este período, vão estar disponíveis 11.293 operacionais que integram 2.517 equipas dos vários agentes presentes no terreno, além dos meios aéreos, que serão no máximo 34.

Os 11.293 operacionais das 2.517 equipas envolvidos no DECIR nas próximas duas semanas são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.

Em relação ao mesmo período do ano passado, estão envolvidos no DECIR mais 893 operacionais e número idêntico de meios aéreos.

Os meios de combate a incêndios voltarão a ser reforçados a 1 de junho, mas é entre julho e setembro, considerada a fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor 14.155 operacionais de 3.162 equipas e 3.173 viaturas, um ligeiro aumento em relação a 2023.

No entanto, a época considerada mais crítica em incêndios rurais vai contar este ano com 70 meios aéreos, menos dois do que em 2023, sendo os meios que não vão estar disponíveis no DECIR dois aviões ‘canadair’ devido às dificuldades no mercado.

A Força Aérea garante que os 70 meios aéreos para este ano estão todos contratualizados.

Este ano a aprovação e a apresentação do DECIR aconteceu quase em simultâneo ao primeiro reforço de meios do ano.

Na terça-feira, quando o dispositivo foi apresentado, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Duarte da Costa, considerou que o DECIR para 2024 é “estável e robusto”.

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NACIONAL

PORTUGUESES MAIS PREOCUPADOS DO QUE ESPANHÓIS COM A “DESINFORMAÇÃO”

A preocupação com a desinformação na Internet é maior em Portugal do que em Espanha, de acordo com as conclusões do relatório do Observatório Ibérico de Media Digitais (Iberifier) divulgado esta quarta-feira.

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A preocupação com a desinformação na Internet é maior em Portugal do que em Espanha, de acordo com as conclusões do relatório do Observatório Ibérico de Media Digitais (Iberifier) divulgado esta quarta-feira.

Mais de dois terços (70%) dos cidadãos portugueses “afirmam estar preocupados” com a desinformação na Internet “face a 64% em Espanha”, refere o estudo “Padrões de consumo de desinformação em Portugal e Espanha”, elaborado pelo Iberifier, um projeto que visa combater a desinformação.

O estudo confirma ainda a “tendência de que a desinformação ganha um maior relevo em fenómenos pontuais, como seja a pandemia de covid-19 e a invasão da Ucrânia”.

Outra das conclusões, num total de 10, é que “apesar de as dietas noticiosas terem em comum a elevada dependência da televisão como fonte de notícias, a perda de protagonismo do setor da imprensa e a ascensão das redes sociais, no que se refere à confiança os níveis apresentados por Portugal e Espanha são completamente distintos”.

Além disso, conclui-se que Portugal está entre os países que mais confiam nas notícias, com 58%, segundo o Digital News Report de 2023 (DNR 2023), e Espanha encontra-se com 33%, e “é o terceiro na tabela da confiança”.

Depois, Portugal e Espanha têm em comum o “facto de os jovens considerarem que não é o jornalismo nem as notícias a solução para os problemas da desinformação”, sendo que “é na faixa entre os 18 e os 24 anos que esta proporção é mais baixa”.

O relatório conclui também que é “entre os mais jovens, e em particular entre os mais pobres e menos instruídos, que os comportamentos negativos em torno das notícias, como o evitar ativo de notícias e a perda de interesse, é maior”.

Os investigadores destacam este aspeto, considerando que “tem um impacto no potencial crescimento da polarização em ambos os países”.

Em Portugal, “apesar da polarização ser historicamente baixa e de haver ausência de campanhas de desinformação intencionais, deliberadas e generalizadas, há razões para preocupação devido a um cenário de redes sociais dominado por pequenos partidos mais radicalizados que podem adotar estratégias de longo alcance baseadas na desinformação”.

O estudo conclui ainda que “os impactos da desinformação estão longe de se limitarem às esferas mediática, noticiosa e política, tendo profundas replicações na sociedade em várias dimensões”.

O Iberifier salienta que o relatório “corrobora a ideia desenvolvida em contribuições anteriores” do Observatório de que a desinformação “é um fenómeno multidimensional, necessitando de uma abordagem multidisciplinar para o seu estudo e compreensão” e que “a sua mitigação só é possível através de uma resposta interinstitucional sistemática, envolvendo atores da sociedade civil, legisladores, partidos políticos, governos, reguladores e forças de segurança”.

A aplicação desta resposta “só é sustentável se assentar em enquadramentos legais eficientes e ativos que, tal como evidenciado pelos investigadores do Iberifier, e no que diz respeito a Espanha e Portugal, ainda existem como meras adaptações das orientações gerais da UE e da CE para os países membros”.

O Observatório Ibérico de Media Digitais recomenda que não só estas questões sejam abordadas e apreendidas, como devem ser debatidas “no contexto contemporâneo adequado em 2024, um ano em que mais de 40 países vão passar por processos eleitorais (incluindo os EUA, com implicações globais bem conhecidas), em que há dois conflitos ativos (Ucrânia e Médio Oriente) e uma tensão crescente sobre a situação de Taiwan”.

O Iberifier integra 23 centros de investigação e universidades ibéricas, as agências de notícias portuguesa, Lusa, e espanhola, EFE, e fact checkers como o Polígrafo e Prova dos Factos — Público, de Portugal, e Maldita.es e Efe Verifica, de Espanha.

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