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GOVERNO VAI ATRIBUIR ESTE ANO 10 ME PARA INVESTIMENTOS EM BEM-ESTAR DOS ANIMAIS DE COMPANHIA

O ministro do Ambiente anunciou hoje, no parlamento, a atribuição, este ano, de financiamento “na ordem dos 10 milhões de euros” para investimentos em bem-estar dos animais de companhia, desenvolvidos através das autarquias locais e das associações zoófilas.

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O ministro do Ambiente anunciou hoje, no parlamento, a atribuição, este ano, de financiamento “na ordem dos 10 milhões de euros” para investimentos em bem-estar dos animais de companhia, desenvolvidos através das autarquias locais e das associações zoófilas.

Esse financiamento concretiza “em pleno” o que está previsto no Orçamento do Estado de 2021, indicou o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes, no âmbito de uma audição regimental na comissão parlamentar de Agricultura e Mar, que decorreu exclusivamente por videoconferência devido à situação pandémica de covid-19.

“Sete milhões de euros destinaremos à construção e melhoria dos centros de recolha oficial e de alojamentos das associações zoófilas”, apontou o governante, acrescentando que estão previstos cerca de 2,4 milhões para serviços veterinários a animais detidos por famílias carenciadas e associações zoófilas e cerca de 1,2 milhões para ações de sensibilização e de esterilização de animais de companhia, através dos municípios e associações zoófilas.

Além desses investimentos, há 100 mil euros destinados a uma campanha de registo eletrónico de animais de companhia, informou João Matos Fernandes.

Segundo o ministro do Ambiente, os avisos dedicados aos centros de recolha oficial, aos apoios a uniões zoófilas e também a hospitais veterinários vão ser publicados na próxima sexta-feira “e, este ano, ao contrário dos anteriores, serão também admitidas candidaturas conjuntas dos municípios com associações zoófilas legalmente constituídas”.

Neste âmbito, serão também admitidas candidaturas para programas de bem-estar animal e medidas excecionais de combate aos efeitos da pandemia, assim como serão, “pela primeira vez, admitidas candidaturas para criação de instalações com vista à melhoria do bem-estar dos animais alojados em centros de recolha oficial ou instalações de associações zoófilas”, realçou o titular da pasta do Ambiente.

Destacando a necessidade de proteção dos animais face a atos de crueldade, abandono e maus-tratos, o governante disse que, “no plano nacional, a legislação sobre bem-estar animal ganhou importância”, considerando que “tal aconteceu, sobretudo, através da aplicação da Convenção Europeia para a Proteção dos Animais de Companhia e da transposição de diretivas da União Europeia”.

“Mas são precisas respostas nacionais às exigências atuais da sociedade portuguesa. Não ficamos indiferentes a tristes incidentes que concitam a nossa ação. E não podemos permitir que se repitam”, declarou João Matos Fernandes.

À data de hoje, o Sistema de Identificação de Animais de Companhia tem “cerca de 2,75 milhões de registos”, o que significa que “mais de metade das famílias portuguesas têm animais, que são, muitas vezes, a única fonte de companhia e afeto de idosos e pessoas em situação de exclusão social”, referiu o ministro.

“É neste contexto, de crescimento do universo de animais de companhia e de insuficiência das respostas, que se institui um novo quadro de atuação. Porquê? Para alicerçar a melhoria qualitativa da política pública em matéria de bem-estar animal, mais eficaz e consentânea com as melhores práticas internacionais e assente em organismos devidamente capacitados para este efeito”, expôs o governante.

De acordo com o titular da pasta do Ambiente, a mudança de paradigma sustenta-se em cinco pilares fundamentais, nomeadamente identificação, esterilização, adoção, educação e participação, que estão consagrados nos diplomas recentemente aprovados sobre o bem-estar dos animais de companhia e errantes, que também consagraram a criação do cargo de Provedor do Animal.

Esse cargo foi atribuído à professora Laurentina Pedroso, que tomou posse na passada sexta-feira e “já está a agir a favor dos animais”, afirmou o ministro.

João Matos Fernandes defendeu ainda a Estratégia Nacional para os Animais Errantes como “um instrumento fulcral para esta mudança”, em que, “como base para a sua elaboração, será realizado o Censo Nacional dos Animais Errantes, a executar até agosto de 2023, em parceria com a Universidade de Aveiro”, protocolo que será assinado na próxima sexta-feira.

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PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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