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MAÇÃO: DESCOBERTAS NOVAS GRAVURAS RUPESTRES NO VALE DO OCREZA

O presidente da Câmara Municipal de Mação disse hoje que “foram encontradas novas gravuras rupestres paleolíticas” no vale do Ocreza, a par de “alguns artefactos”, tendo as descobertas decorrido no âmbito de uma campanha de escavação que ali decorreu.

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O presidente da Câmara Municipal de Mação disse hoje que “foram encontradas novas gravuras rupestres paleolíticas” no Vale do Ocreza, a par de “alguns artefactos”, tendo as descobertas decorrido no âmbito de uma campanha de escavação que ali decorreu.

“É um achado muito importante e que vem no fundo consolidar (…) a ideia que existiria ali no vale do Ocreza, no complexo rupestre do Tejo, a possibilidade de encontrar gravuras rupestres paleolíticas e, no âmbito destas escavações (…), foi encontrado um novo painel onde foram identificados desenhos de alguns animais, ainda em estudo, bem como artefactos que estavam junto ao local”, disse à Lusa Vasco Estrela, presidente daquele município do distrito de Santarém.

A primeira gravura paleolítica encontrada no vale do Ocreza, em Mação, deu-se em 2000 com a descoberta de uma gravura rupestre paleolítica com mais de 20 mil anos numa das margens do rio Ocreza, – um cavalo sem cabeça -, a primeira encontrada abaixo do Côa e na área do complexo de arte rupestre do Vale do Tejo.

Poucos meses depois da descoberta do ‘cavalo do Ocreza’, arqueólogos portugueses e internacionais referenciavam mais de 50 gravuras no vale do rio Ocreza (afluente do Tejo) comparáveis com as gravuras das fases antigas do Vale do Côa e Escoural, tendo as mesmas originado uma dinâmica turística, através de visitas guiadas, e um trabalho continuado de investigação por parte dos responsáveis do Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo, de Mação.

A escavação que decorreu nos últimos meses e que resultou na descoberta de um novo painel com “quatro a cinco animais gravados na rocha” e de “alguns artefactos nos depósitos que cobriam as gravuras e que serviriam para esculpir”, foi promovida pelo Instituto Terra e Memória, de Mação, numa parceria com a Câmara Municipal local, Museu de Arte Pré-Histórica, Instituto Politécnico de Tomar e Universidade Autónoma de Lisboa.

“Duas décadas depois dos primeiros achados de arte Paleolítica em Mação, as novas figuras representam vários animais e vêm abrir uma nova perspetiva sobre os estudos de arte rupestre do Complexo Rupestre do Tejo e uma melhor compreensão das figuras rupestres do vale do Ocreza”, disse Vasco Estrela.

O autarca ressalvou que os achados “podem dar um novo impulso ao Centro de Aprendizagem e Observação (CAO) de Arte Rupestre”, um investimento que chegou a estar projetado para aquele local, “inspirado” nas grutas francesas de Tautavel, com vestígios de ocupação humana de 450 mil anos, mas que nunca chegou a avançar.

“Por razões várias não se concretizou, mas com esta descoberta e eventuais novas escavações podemos revisitar e, quiçá, avançar com algum projeto, mas é prematuro dizer ou comprometer-me com alguma coisa neste momento”, disse o presidente, que defendeu tempo para “parar, pensar e ver como potenciar mais o concelho” a partir das novas descobertas.

A Câmara de Mação deu ainda conta que a Direção Geral do Património Cultural (DGPC) “já visitou o local” das novas gravuras postas a descoberto e que os primeiros resultados serão apresentados internacionalmente no Congresso da União Internacional das Ciências Pré-Históricas e Proto-Históricas, no dia 05 de setembro, em Marrocos.

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PORTO: JUSTIÇA VAI INVESTIGAR ALEGADOS ATAQUES A IMIGRANTES

O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

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O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

Num comunicado, divulgado na sua página na internet, a PGRP refere que foi determinada a instauração de três inquéritos, cada um deles por episódios distintos, e que correm termos no DIAP da Procuradoria da República do Porto.

Em causa estão os episódios de violência ocorridos na madrugada do dia 03 de maio praticados contra imigrantes, de nacionalidades argelina e marroquina, que, segundo a Procuradoria, são suscetíveis de integrar infrações criminais de natureza pública.

Na mesma nota a PGR dá conta de que num dos inquéritos foi detido em flagrante delito um dos alegados autores das agressões.

Segundo a Procuradoria, o suspeito, que está indiciado pela prática dos crimes de detenção de arma proibida e de ofensa à integridade física qualificada, foi sujeito a primeiro interrogatório judicial, no dia 03 de maio, tendo-lhe sido aplicada medida de coação privativa da liberdade”.

Esta segunda-feira, o executivo municipal do Porto, liderado pelo independente Rui Moreira, repudiou e classificou de racista o ataque a imigrantes, dizendo que a tolerância deve ser zero.

Os eleitos pelo Movimento “Rui Moreira: Aqui há Porto”, PSD, PS, CDU e BE condenaram veemente este ataque na reunião pública da câmara, frisando que o Porto é uma cidade “tolerante, aberta e de liberdade”.

Estas posições surgiram depois de, no início da reunião, o autarca ter dito que este ataque é “inaceitável e um crime de ódio que não pode ser relativizado a qualquer título”.

Na madrugada de sexta-feira, vários imigrantes foram agredidos em três locais distintos da cidade do Porto, sendo que pelo menos dois dos agredidos receberam assistência no Hospital de São João.

Num dos casos, o ataque deu-se na casa de 10 imigrantes, na Rua do Bonfim, que foi invadida por um grupo de 10 homens.

Na sequência das diversas agressões, seis homens foram identificados e um foi detido por posse de arma ilegal, tendo sido presente a tribunal e ficado em prisão preventiva.

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CASTELO BRANCO VAI INSTALAR SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA NA CIDADE

A Câmara Municipal de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP celebraram hoje um protocolo para a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, cujo objetivo é aumentar a prevenção e a sensação de segurança dos cidadãos.

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A Câmara Municipal de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP celebraram hoje um protocolo para a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, cujo objetivo é aumentar a prevenção e a sensação de segurança dos cidadãos.

“Hoje é um dia importante para Castelo Branco. A instalação do sistema de videovigilância é uma mais-valia. A videovigilância não substitui os agentes da PSP, mas é um mecanismo adicional para fazer face à criminalidade”, afirmou o comandante da PSP de Castelo Branco, Rafael Marques.

A assinatura do protocolo decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, após a realização de uma reunião do Conselho Municipal de Segurança de Castelo Branco, que estava inativo desde 2015.

Apesar da diminuição da criminalidade em Castelo Branco, o superintendente Rafael Marques explicou que este é um sistema que contribui para “o aumento da prevenção, para a identificação de suspeitos de crime após a ocorrência dos mesmos e aumenta ainda a sensação de segurança nos cidadãos”.

“É uma ferramenta importante que a PSP tem e é uma mais-valia. O processo vai ser longo e nunca estará pronto em menos de um ano. Mas vamos dar aqui um salto em termos de segurança. Temos de ser ambiciosos”, concluiu.

Já o presidente da Câmara de Castelo Branco realçou que a autarquia vai financiar a implementação da videovigilância na cidade e a PSP fica com a responsabilidade de operar e de dar formação e credenciação dos agentes para operar o sistema.

“Trata-se de um processo que está numa fase muito inicial e cuja implementação poderá chegar aos 100 mil euros. O sistema, em nenhuma circunstância, viola a privacidade dos cidadãos. Será um sistema operado por agentes credenciados e a captação de imagens é recolhido por câmaras em ambiente seguro”, afirmou Leopoldo Rodrigues.

O autarca referiu ainda que a assinatura do protocolo tem como objetivo aumentar a segurança e a perceção de segurança por parte dos cidadãos albicastrenses.

A partir de agora, vai começar a ser desenvolvido o trabalho de definição dos locais para colocar as câmaras de videovigilância por parte da PSP, bem como todo o processo burocrático inerente à implementação do sistema.

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