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DOURO: BUSCAS INTERROMPIDAS ATÉ AO NASCER DO SOL DE AMANHÃ SÁBADO

O comandante da Marinha Silva Lampreia disse aos jornalistas que as buscas pela quinta e última vítima da queda do helicóptero no rio Douro serão interrompidas e retomam ao nascer do sol, apesar de continuarem as buscas nas margens.

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O comandante da Marinha Silva Lampreia disse aos jornalistas que as buscas pela quinta e última vítima da queda do helicóptero no rio Douro serão interrompidas e retomam ao nascer do sol, apesar de continuarem as buscas nas margens.

“Neste momento não tivemos sucesso nas buscas do militar que se encontra desaparecido e vamos ter que interromper, porque as condições de segurança já não estão favoráveis para as buscas subaquáticas”, anunciou Silva Lampreia.

Em declarações aos jornalistas pelas 20:45, o comandante da Marinha acrescentou que irão iniciar as buscas amanhã [sábado], assim que o sol nascer”, ou seja, cerca das 06:00 as equipas estão na área para se prepararem e retomarem as buscas.

“As buscas decorreram no espelho onde a aeronave se encontra assente no fundo do rio e, portanto, foram efetuadas buscas no perímetro e nas imediações no sentido de tentar localizar” o militar da GNR, de 29 anos, o único que falta encontrar.

Silva Lampreia adiantou que vão ser mantidas “buscas nas margens, buscas apeadas e também alguma vigilância noturna na área” e, “alguma vigilância noturna nas margens no sentido de tentar localizar o militar que se encontra desaparecido e que, por alguma razão, tenha conseguido chegar à margem”.

“Temos um militar desaparecido e estamos a fazer todo o esforço no sentido de o tentar localizar assim que possível, porque pode estar em algum sítio a precisar de ajuda”, acrescentou.

O comandante disse ainda que “a visibilidade da água não é boa e deve manter-se igual” no sábado, mas “existem técnicas de mergulho para realizar as buscas subaquáticas que permitem ultrapassar essas limitações”.

Silva Lampreia referiu que as buscas são um “processo evolutivo” e nesse sentido esclareceu que a área nas imediações onde estão os destroços está a ser batida e vai “aumentando, progredindo, no sentido da corrente, para jusante, no sentido de alargar as áreas de busca para encontrar o desaparecido”.

Sobre as quatro vítimas, “já foram removidas e irão ser transportadas para o Instituto de Medicina Legal” do Porto.

“Já se encontram na área peritos do gabinete de acidentes com aeronaves que irão investigar os motivos que levaram à queda da aeronave”, afirmou o comandante.

 Questionado sobre a operação de retirada do helicóptero de dentro de água, Silva Lampreia disse que “não será um procedimento muito difícil”.

“Neste momento temos o grupo de mergulho forense a fazer mergulho no sentido de retirar alga informação e perícias policiais para avaliar a situação. Assim que o grupo de mergulho forense der a aeronave como totalmente investigada iremos proceder à remoção da aeronave do espelho de água”, salientou.

No sábado vão-se manter diversas equipas de mergulho de várias autoridades e das forças armadas.

 “Não vamos descansar enquanto não encontrarmos o camarada que está desaparecido”, frisou.

 A porta-voz da GNR, tenente-coronel Mafalda Almeida, adiantou que “a família da Guarda está de luto” e que mantém “esperança que o militar possa ser encontrado” para que seja possível dar “algum conforto à família”.

“Temos também as várias equipas de psicologia no terreno e, neste momento, o que nos preocupa é o bem-estar dos nossos militares e das famílias que estão de luto”, disse.

O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro pelas 12:50, próximo da localidade de Samodães, Lamego, e transportava um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.

O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.

Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento, entre os 29 e os 45 anos, três naturais de Lamego, um de Moimenta da Beira e outro de Castro Daire, no distrito de Viseu.

As causas do acidente ainda não são conhecidas.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários tem uma equipa no terreno a investigar o acidente.

O helicóptero acidentado, do modelo AS350 — Écureuil, é operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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