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VILA REAL: IMPORTANTE CENTRO DE TELECOMUNICAÇÕES E PARQUE EÓLICO EM RISCO

Os incêndios de Vila Pouca de Aguiar, Pedras Salgadas, Vidago e Bobadela são alguns dos vários incêndios que deixaram as Corporações de Bombeiros da região sem mãos a medir. Importante Centro de Telecomunicações e um Parque Eólico em risco.

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Os incêndios de Vila Pouca de Aguiar, Pedras Salgadas, Vidago e Bobadela são alguns dos vários incêndios que deixaram as Corporações de Bombeiros da região sem mãos a medir. Importante Centro de Telecomunicações e um Parque Eólico em risco.

O incêndio que lavra em Vreia de Bornes (Sabroso de Aguiar, na Estrada Nacional 2 cortada ao trânsito entre Vila-Real e Chaves) assume agora preocupação adicional. Em causa está um importante Centro de Telecomunicações e um Parque Eólico que se estende pela Serra da Padrela. Existem ainda terrenos utilizados pelo Regimento de Infantaria 13 e 19 de Vila Real e Chaves para treino militar.

Altice Portugal (MEO), Vodafone, NOS e Rádio Regional são algumas das empresas com instalações no local “por enquanto as chamas estão entre 4 a 5 km em linha reta porque o vento está ajudar, mas se o vento mudar de sentido estes 4 ou 5 km não são nada considerando que é floresta contínua e que rapidamente arderam 15 quilómetros quadrados só naquele incêndio” explicou Vítor Fernandes, Administrador da Rádio Regional.

Os nossos sistemas de alarmística e telemetria remota já indicam variações anormais de tensão na rede elétrica e quatro graus acima do normal no exterior a esta hora da noite (…) os nossos terrenos são rigorosamente limpos todos os anos mas já vimos que isso não chega (…) eu não quero imaginar o que por ai virá se o vento não ajudar” disse o Gestor.

Sobre o combate aos incêndios “como é evidente falamos com eles [autoridades], estamos informados, aqueles homens são uns heróis fazem o que podem e não podem (…) estamos a monitorizar com os nossos meios e tomaremos as medidas possíveis” sublinhou Vítor Fernandes referindo-se aos Bombeiros e à GNR.

A A24 a Estrada Nacional 2 foram cortadas ao trânsito por razões de segurança. Já arderam pelo menos três casas em Vila Pouca de Aguiar sendo necessário deslocar alguns residentes por razões de precaução.

Há 60 operacionais e 21 meios de combate neste incêndio. Ao lado, em Vila Pouca de Aguiar, há mais 104 operacionais com 26 meios de combate e em Vidago há 58 operacionais com 17 meios de combate. Em todo o país mais de 5 mil operacionais combatem os incêndios.

O dia de Terça-Feira poderá ser decisivo para o combate aos incêndios que lavram na Região apesar da Proteção Civil reconhecer a existência de 36 incêndios sem esperar melhoras nas próximas horas, prorrogando o Estado de Alerta Máximo de incêndio até quinta-feira.

Mapa de incêndios na madrugada de 17/09/2024.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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