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MATOSINHOS: AUTARQUIA ELIMINOU 488 NINHOS DE VESPA ASIÁTICA EM 2024

A Câmara Municipal de Matosinhos eliminou 488 ninhos de vespa asiática em 2024 com recurso a uma nova técnica de eliminação baseada no envenenamento, adiantou a autarquia do distrito do Porto.

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A Câmara Municipal de Matosinhos eliminou 488 ninhos de vespa asiática em 2024 com recurso a uma nova técnica de eliminação baseada no envenenamento, adiantou a autarquia do distrito do Porto.

Na sua página oficial de Internet, o município no distrito do Porto, liderado pela socialista Luísa Salgueiro, referiu que começou a usar este novo método, que visa evitar a remoção física dos ninhos, prevenindo a sua reocupação por novas colónias, desde janeiro do ano passado.

Além disso, acrescentou, o método permite que as vespas parasitas transportem o veneno para outros ninhos, ampliando a eficácia do combate.

O processo consiste na utilização de canas de carbono com sistema elétrico ligado a um grupo de bombagem, revelou.

Este equipamento injeta uma solução composta por veneno seletivo e um atrativo calórico, eliminando toda a colónia, explicou a autarquia.

“Mesmo as vespas que não regressam ao ninho no momento da aplicação, encontram o veneno ativo ao retornarem nos dias seguintes”, ressalvou.

Já para ninhos localizados acima dos 20 metros de altura, a câmara utiliza armas de ar comprimido do tipo ‘softball´ que utilizam projéteis de inseticida.

Em 2024, foram recebidos 766 alertas para ninhos de vespa asiática, dos quais 505 foram confirmados como efetivos.

Destes, 488 ninhos foram eliminados durante o ano transato, enquanto 17 permaneceram para intervenção este ano.

Os restantes 261 pedidos foram verificados, mas não resultaram em intervenções por se tratar de ninhos de outras espécies como vespas nativas, aves ou avistamentos de espécimes isolados.

Dos ninhos intervencionados, 236 estavam em árvores, 82 em telhados, 60 em paredes e 46 no interior de imóveis.

Em 277 ninhos foram utilizadas as canas de carbono e nos restantes 102 armas de ar comprimido.

A autarquia apela à colaboração dos munícipes no avistamentos de ninhos de vespa asiática para a central da Proteção Civil através dos números 800 208 545 ou 229 398 560 ou para o email [email protected].

Em 2023, a Câmara de Matosinhos destruiu 536 ninhos de vespa asiática.

O primeiro ninho de vespa asiática detetado em Matosinhos foi a 25 de julho de 2013.

A vespa velutina é uma espécie asiática que exerce uma ação destrutiva sobre as colmeias de abelhas melíferas e pode constituir perigo para a saúde pública.

Natural das regiões tropicais e subtropicais do norte da Índia ao leste da China, Indochina e ao arquipélago da Indonésia, a espécie entrou na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004.

Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final do ano seguinte.

A vespa velutina distingue-se da espécie europeia pela coloração do abdómen, que é predominantemente de cor preta.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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