NACIONAL
ACESSO DE 20 MIL CRIANÇAS AO PRÉ-ESCOLAR DEVE INCLUIR PRIVADOS E IPSS
O ministro da Educação disse hoje que o acesso ao ensino pré-escolar, cuja escassez de vagas afeta 20 mil crianças no país, “não pode ser feito” só com a rede pública e deve incluir privados e setor social.

O ministro da Educação disse hoje que o acesso ao ensino pré-escolar, cuja escassez de vagas afeta 20 mil crianças no país, “não pode ser feito” só com a rede pública e deve incluir privados e setor social.
“Estamos a falar de um ensino que é absolutamente essencial para garantir a igualdade de oportunidades. Os alunos que são excluídos deste ensino [pré-escolar] vão ter um percurso escolar pior do que aqueles que tiveram acesso”, afirmou aos jornalistas Fernando Alexandre, à margem da visita à Escola EBI/JI de Montenegro, no concelho de Faro.
No Algarve, “são mais de 1.000 alunos que estão inscritos [no ensino pré-escolar] e que não conseguem vaga” e, no país todo, esse número “é na ordem dos 20.000”, especificou o ministro, em relação à escassez de vagas.
Nesse sentido, prosseguiu, o Governo pretende usar os instrumentos e medidas necessárias para que o acesso ao pré-escolar, “uma condição essencial para a igualdade de oportunidades”, seja garantido.
“E isso não é feito, não pode ser feito, infelizmente, apenas com a rede pública, tem de ser feito com o setor privado, com o setor solidário, que fazem um bom trabalho. E, por isso, o que nós temos de dar é os incentivos para que o aumento da oferta, a abertura de salas, se faça onde ela faz falta”, frisou Fernando Alexandre.
O ministro da Educação recordou que um dos anúncios feitos no domingo pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, no encerramento do 42.º Congresso do PSD, “foi precisamente em relação a um conjunto de medidas para aumentar a oferta do pré-escolar”.
Em causa, está “a melhoria da comparticipação por sala de aula para as instituições solidárias, as chamadas IPSS [instituições particulares de solidariedade social], e também para as instituições privadas”, precisou.
Em Braga, o primeiro-ministro anunciou que o Governo vai testar novos contratos de associação com privados e setor social no ensino pré-escolar e rever os programas do ensino básico e secundário, incluindo a disciplina de Educação para a Cidadania.
Na visita de hoje à Escola EBI/JI de Montenegro, integrada num agrupamento escolar que conta com estudantes de 25 nacionalidades diferentes, Fernando Alexandre sublinhou a importância das estratégias de integração de alunos imigrantes.
“Aqui temos um grupo de língua portuguesa não materna de mais de 50 alunos, sendo que 30 desses estão num nível ainda muito básico do português. E isto coloca em causa todo o processo de ensino e aprendizagem. Por isso, temos de ter estratégias para que os alunos sejam bem-sucedidos e para que a nossa política de imigração seja também bem-sucedida. Porque, sem a integração e sucesso escolar destes alunos, nós não vamos poder ter uma política de imigração bem-sucedida”, referiu.

NACIONAL
ERC DETETA HIBRIDIZAÇÃO ENTRE INFORMAÇÃO E OPINIÃO EM NOTICIÁRIOS EM 2023
Os noticiários de horário nobre da RTP1, RTP2, SIC, TVI e CMTV em 2023 têm em comum a tendência de inserção de comentário nos alinhamentos demarcados como opinião, detetando-se “a hibridização entre informação e opinião” em certos casos.

Os noticiários de horário nobre da RTP1, RTP2, SIC, TVI e CMTV em 2023 têm em comum a tendência de inserção de comentário nos alinhamentos demarcados como opinião, detetando-se “a hibridização entre informação e opinião” em certos casos.
Esta informação consta do relatório de avaliação dos deveres de rigor e de isenção na informação diária de horário nobre, elaborado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), hoje divulgado.
No total foram analisadas 140 edições de blocos informativos com 3.952 peças dos quatro serviços de programas generalistas nacionais de acesso não condicionado livre — RTP1, RTP2, SIC e TVI — e pelo serviço de programas generalista nacional de acesso não condicionado com assinatura — CMTV, num total de 170 horas, 28 minutos e 53 segundos de emissão.
“Neste relatório, a ERC destaca como característica comum a todos os noticiários a tendência de inserção de espaços de comentário nos alinhamentos devidamente demarcados como opinião, sendo atribuídos a personalidades que os operadores apresentam como comentadores”, refere o regulador de media.
“Porém, detetou-se a hibridização entre informação e opinião em certos casos que desafiam a delimitação clara da natureza do conteúdo emitido, o que merece reflexão”, acrescenta.
Nos noticiários da RTP1, RTP2, SIC e TVI, a ERC regista que “a percentagem de peças que têm informação atribuída (isto é, que identificam pelo menos uma fonte de informação) se situa entre os 86% e 93%” e que, “no caso da CMTV, a tendência verificada neste indicador é relativamente inferior (66% das peças)”.
Quando analisado o nível de atribuição da origem da informação, para todos os serviços de programas, observa-se “que essa atribuição foi parcial entre 24% a 34% dos casos, o que significa que apenas parte das fontes de informação foram identificadas corretamente”.
De acordo com a análise, registou-se também “o predomínio de peças que não exigiram a aplicação do princípio do contraditório, sendo que, nos casos em que era exigido, tal foi genericamente respeitado”.
Constata-se ainda que “são residuais (0,4%) as peças com elementos suscetíveis de desrespeitar a presunção da inocência, observando-se que a grande maioria dos casos identificados ocorre no ‘Grande Jornal’ da CMTV”.
Na análise, “não foram identificadas situações de incitamento à violência ou ao ódio contra pessoas ou grupos de pessoas em razão do sexo, raça, cor, origem étnica ou social, orientação sexual ou outros fatores passíveis de discriminação”.
A versão completa do relatório pode ser consultada em: https://www.erc.pt/pt/a-erc/noticias/erc-analisa-rigor-e-isencao-nos-noticiarios-de-horario-nobre-da-rtp1-rtp2-sic-tvi-e-cmtv-em-2023/.
NACIONAL
GOVERNO APROVA NOVO REGIME DE CIBERSEGURANÇA
O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.
“Esta proposta de lei para enviar para o parlamento (…) reforça muito a capacidade e robustez dos sistemas informáticos e digitais e das defesas de empresa e das entidades públicas em Portugal, por um lado”, afirmou o ministro, na conferência de imprensa.
O novo regime “robustece o nível de segurança, aumenta os poderes de supervisão, alarga as obrigações e os deveres que as empresas e as entidades públicas têm para proteger a sua atividade” e os seus sistemas no espaço digital.
Por outro lado, uma “opção típica deste Governo, diferente de muitos governos europeus, queremos fazê-lo reduzindo ao máximo os custos de contexto, simplificando a legislação, facilitando a vida às empresas e aos cidadãos”, acrescentou.
-
NACIONAL4 semanas atrás
JOSÉ MANUEL MOURA É O NOVO PRESIDENTE DA PROTEÇÃO CIVIL
-
NACIONAL1 semana atrás
ALERTAS DA PROTEÇÃO CIVIL NÃO CHEGAM AOS CLIENTES DIGI E NOWO – ANEPC
-
REGIÕES4 semanas atrás
PORTO: ESTUDANTE ENCONTRADO MORTO NA VIA PÚBLICA EM CEDOFEITA
-
REGIÕES4 semanas atrás
PORTO: ARRANCAM AS OBRAS NA CIRCUNVALAÇÃO ENTRE CUF E MAGALHÃES LEMOS
-
DESPORTO4 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: BENFICA VENCE SPORTING NA FINAL PELA MARCAÇÃO DE PENÁLTIS (VÍDEO)
-
ECONOMIA & FINANÇAS4 semanas atrás
CTT VÃO AUMENTAR PREÇOS DO CORREIO REGULADO EM 6,9% A PARTIR DE FEVEREIRO
-
INTERNACIONAL4 semanas atrás
ELON MUSK QUER COMPRAR O “TIKTOK” MAS OS DONOS DIZEM QUE É “FICÇÃO”
-
REGIÕES4 semanas atrás
VINHAIS APRESENTA A 45ª FEIRA DO FUMEIRO