REGIÕES
AÇORES: 59 OCORRÊNCIAS INCLUINDO ESTRADA CORTADA DEVIDO A DERROCADA
A Proteção Civil dos Açores elevou para 59 o número de ocorrências registadas hoje, na sequência da passagem da depressão Óscar, incluindo uma derrocada que obstruiu totalmente a estrada de acesso à freguesia de Ribeira Quente, em São Miguel.
A Proteção Civil dos Açores elevou para 59 o número de ocorrências registadas hoje, na sequência da passagem da depressão Óscar, incluindo uma derrocada que obstruiu totalmente a estrada de acesso à freguesia de Ribeira Quente, em São Miguel.
De acordo com um comunicado divulgado pelas 21:00, o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) referiu que as 59 ocorrências, registadas desde a madrugada de hoje, foram “todas na ilha de São Miguel, nos concelhos de Ponta Delgada, Lagoa, Vila Franca do Campo e Povoação”.
“As situações reportadas estão relacionadas, sobretudo, com queda de árvores, queda de estruturas, derrocadas, inundações e vias rodoviárias obstruídas”, destacou o SRPCBA, que reportou mais 23 incidentes desde o último balanço.
Ao final da tarde, ocorreu uma derrocada que obstruiu totalmente a estrada de acesso à freguesia da Ribeira Quente, estando a decorrer “os trabalhos de desobstrução no local afetado”, salientou a Proteção Civil dos Açores.
“Nos concelhos da Povoação e do Nordeste, as comunicações móveis e fixas já se encontram repostas em ambos os concelhos”, acrescentou a mesma fonte.
As ilhas de São Miguel e Santa Maria estão sob aviso amarelo até às 06:00 de quarta-feira, por causa das previsões de chuva, por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) tinha emitido ainda avisos amarelos para aquelas duas ilhas por causa do vento (direção do quadrante norte) até às 21:00 de hoje.
Para o grupo central (Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico e Faial), o IPMA emitiu avisos amarelos, até às 00:00 de quarta-feira, devido à chuva que poderá ser forte acompanhada de trovoada.
Foi ainda emitido aviso amarelo para aquelas cinco ilhas, tendo em conta o vento, direção de nordeste, entre as 09:00 de hoje e as 00:00 de quarta-feira.
O aviso amarelo, o terceiro mais grave da escala, é emitido em “situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica”.
REGIÕES
VILA NOVA DE GAIA: PJ DETÉM “JOVEM” SUSPEITO DE TENTAR MATAR COM UMA GARRAFA
Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Na sequência desse ataque, a vítima sofreu uma grave lesão pulmonar e o alegado agressor ferimentos nas mãos, adiantou, em comunicado.
Naquela noite, o suspeito estava acompanhado por um amigo quando, por motivo fútil, se envolveu numa discussão com um desconhecido na zona do Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, sublinhou a PJ.
“A dado momento, o detido empunhou uma garrafa partida e desferiu vários golpes na vítima, ferindo-a com gravidade”, referiu.
A PJ acrescentou ainda que a agressão só parou quando algumas pessoas que circulavam na rua foram em seu auxílio.
O homem, suspeito de homicídio qualificado na forma tentada, vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal para primeiro interrogatório.
O alerta para o incidente foi dado pelas 21:37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.
O incidente envolveu a agressão com arma branca de dois homens a outros dois homens, explicou então a mesma fonte, sem detalhar os ferimentos ou o possível motivo.
Na quinta-feira, fonte policial indicou que a investigação aos desacatos ocorridos tinha passado para a alçada da Polícia Judiciária.
REGIÕES
BEJA: CRUZ VERMELHA ENCERRA DOIS LARES DE TERCEIRA IDADE
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a CVP revelou que, “após avaliação das precárias condições físicas” dos edifícios onde funcionam as casas de repouso Henry Dunant e José António Marques, “tomou a decisão de encerrar” estas respostas sociais no município alentejano de Beja.
“Dada a antiguidade dos edifícios e até a impossibilidade de realização de obras num deles, por imposição do senhorio, a avaliação efetuada concluiu que não é possível realizar melhoramentos funcionais que permitam inverter esta situação”, justificou.
A instituição liderada por António Saraiva frisou ainda que “o encerramento agora decidido tornou-se na única alternativa viável face às condições precárias dos edifícios, que não garantem a qualidade e serviço digno que a CVP presta”.
Nesse âmbito, tanto a Casa de Repouso Henry Dunant como a Casa de Repouso José António Marques vão encerrar os seus serviços “até 31 de julho”, lê-se na nota.
Estas duas estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPIs) acolhiam cerca de 60 pessoas, tendo já sido possível “colocar 11 utentes em outros equipamentos sociais”, através das vagas entretanto disponibilizadas pela Segurança Social.
“Outras nove pessoas saíram por iniciativa própria”, acrescentou a CVP, garantindo continuar “a procurar a melhor solução para as 37 pessoas que ainda se mantêm nestas ERPIs”.
Relativamente aos seus 25 trabalhadores em Beja, a CVP anunciou não ser possível recolocá-los noutras respostas sociais da sua responsabilidade, pelo que “avançará com a cessação dos contratos de trabalho de acordo com os prazos de encerramento das ERPIs”.
“Ficará garantido o acesso a todos os direitos legais aplicáveis, assumindo a CVP o acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica”, assegurou.
A CVP acrescentou que, “sempre que tal se verifique necessário”, irá incluir estes colaboradores “no seu sistema de apoio social”.
A par disso, a instituição está a efetuar contactos “com outros empregadores da região, com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número possível de trabalhadores”.
No passado dia 12 de abril, o PCP revelou ter questionado o Governo, através do deputado Alfredo Maia, sobre como pretende salvaguardar os postos de trabalho dos funcionários de dois lares que a CVP “vai encerrar em Beja” e os cuidados aos utentes residentes nas instituições.
Nas perguntas dirigidas à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, e ao ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, o PCP dizia querer saber “que conhecimento tem o Governo da situação descrita em relação ao anunciado encerramento dos dois lares da Cruz Vermelha em Beja”.
E “que medidas vai o Governo tomar para, no imediato, salvaguardar os cuidados aos utentes residentes nos referidos lares da Cruz Vermelha” e para também garantir os postos de trabalho e direitos dos trabalhadores.
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