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AÇORES: COM 70% DA VACINAÇÃO COMPLETA ESPERA-SE ATINGIR OS 85% EM OUTUBRO

Os Açores atingiram os 70% da população com vacinação completa contra a covid-19, anunciou hoje o secretário regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses, que espera alcançar os 85% até outubro.

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Os Açores atingiram os 70% da população com vacinação completa contra a covid-19, anunciou hoje o secretário regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses, que espera alcançar os 85% até outubro.

“Atingimos 70% da população açoriana completamente vacinada. Ao final do dia de ontem [quarta-feira] eram 70,6% dos açorianos completamente vacinados, alcançando aqui o objetivo do Governo Regional de, durante o mês de agosto, termos este nível de vacinação”, afirmou o titular da pasta da Saúde nos Açores.

O governante falava, em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita ao centro de vacinação de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira.

Seis das nove ilhas dos Açores (Corvo, Faial, Pico, São Jorge, Graciosa e Santa Maria) já tinham atingido a meta de 70%, valor assumido pelo executivo açoriano para alcançar a imunidade de grupo e levantar medidas restritivas de controlo da pandemia de covid-19.

Quanto às restantes três, a ilha das Flores alcançou os 70% recentemente e Terceira e São Miguel (as mais populosas) deverão fazê-lo em breve, segundo Clélio Meneses.

“Em São Miguel, durante o dia de hoje atingimos os 70%, na ilha Terceira, hoje ou amanhã [sexta-feira], também atingimos os 70% da população vacinada, o que quer dizer que a vacinação está em alto ritmo e a garantir a proteção da população”, referiu.

Questionado sobre a meta de vacinação definida pelo executivo, Clélio Meneses disse que “o que está a ser assumido como número aproximado de uma garantia mais precisa de proteção é cerca de 80 a 85%”, número já atingido em algumas ilhas.

“Temos duas ilhas – Corvo e Santa Maria – já com 80% ou mais de população com a vacinação completa, temos outras três ilhas – Graciosa, São Jorge e Pico – praticamente também com perto de 80% da população completamente vacinada”, revelou.

O governante estima que esse valor seja atingido, a nível regional, até outubro e que os centros de vacinação existentes em São Miguel e Terceira possam ser desativados no decorrer do mês de setembro.

“Dar números e datas num processo com esta dinâmica é sempre arriscado, mas podia dizer que durante o mês de outubro teremos os números atingidos no máximo para que os postos de vacinação sejam desmontados, para que as pessoas se vacinem isoladamente nalguma circunstância e também para prepararmos o processo de uma eventual terceira dose”, apontou.

Clélio Meneses fez também um balanço positivo da adesão dos jovens entre os 12 e os 15 anos à vacinação contra a covid-19 nos Açores.

“Já são cerca de 2.500 os jovens que aderiram. Está a ser um sucesso a vacinação destes jovens. Em São Miguel, cerca de 1.500, na Terceira, cerca de 500, e os outros distribuídos por outras ilhas”, adiantou, sem especificar o número total de jovens nos Açores nesta faixa etária.

De acordo com uma nota de imprensa recente da tutela da saúde, existiam 6.900 jovens entre os 12 e os 15 anos na ilha de São Miguel e 2.100 na ilha Terceira.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) revelou esta quarta-feira que Portugal tinha atingido 72% da população com vacinação completa, colocando os Açores como uma das regiões do país com taxa mais baixa (66%).

Questionado sobre o facto de o ritmo de vacinação na região ser mais lento do que noutras regiões do país, Clélio Meneses justificou-o com “um conjunto de contingências que tornam específico o processo de vacinação nos Açores”.

“Temos nove ilhas, com contingências diversas em termos de recursos humanos, das próprias contingências arquipelágicas e climatéricas, que fazem com que alguns dos voos que transportavam vacinadas tenham sido cancelados. Há vacinas que são transportadas de barco”, apontou.

O governante admitiu também que a modalidade de ‘casa aberta’, que se vai manter, “não está a ter o sucesso que deveria ter”, verificando-se “baixas taxas de adesão”.

“Temos todos os meios e recursos instalados para que este processo se conclua o mais rapidamente possível”, assegurou.

No início de junho, o presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, disse esperar que “durante o mês de julho”, a região pudesse atingir a “imunidade comunitária em todas as ilhas”.

Entre 06 de junho e 11 de julho, os Açores vacinaram em massa cinco das seis ilhas sem hospital da região, no âmbito da “Operação Periferia”, que contou com a colaboração de uma equipa de nove militares (seis enfermeiros, dois médicos e um farmacêutico), disponibilizada pelo Ministério da Defesa Nacional.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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