REGIÕES
AÇORES: MAIS DE 10 MIL UTENTES À ESPERA DE CIRURGIA – SAÚDE
O número de utentes em lista de espera cirúrgica nos Açores baixou em novembro, pelo quarto mês consecutivo, sendo agora de 10.848, menos 1.392 utentes do que no período homólogo, segundo um relatório da Direção Regional da Saúde.
O número de utentes em lista de espera cirúrgica nos Açores baixou em novembro, pelo quarto mês consecutivo, sendo agora de 10.848, menos 1.392 utentes do que no período homólogo, segundo um relatório da Direção Regional da Saúde.
“Em novembro de 2021, aguardavam em lista de inscritos para cirurgia um total de 10.848 utentes, o que corresponde a um decréscimo de 307 utentes, face ao mês anterior. Quando comparados estes dados com os do mesmo mês do ano anterior, verifica-se, igualmente, uma diminuição de 11,4% (menos 1.392 utentes)”, lê-se no documento, divulgado na página da internet da Direção Regional da Saúde.
De acordo com o relatório de acompanhamento mensal da Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia dos Açores, relativo a novembro de 2021, o Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, o maior da região, é o que concentra mais pessoas em lista de espera (7.434).
Seguem-se o Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira (HSEIT), com 2.330 utentes, e o Hospital da Horta (HH), com 1.084.
Os três hospitais reduziram as listas de espera face a outubro, com o HDES a registar a maior descida (3,5%) e o hospital da Terceira a menor (0,6%).
Já em comparação com novembro de 2020, apenas o HSEIT apresenta mais pessoas em lista de espera (7,5%), com os hospitais de Ponta Delgada e Horta a registarem descidas de 15,4 e 15,5%, respetivamente.
Também o número de propostas cirúrgicas em espera diminuiu, havendo 12.383 inscritas, menos 370 (2,9%) do que em outubro e menos 1.255 (9,2%) do que no período homólogo.
Otorrinolaringologia (-4,9%) e oftalmologia (-4,8%) foram as especialidades em que se registou uma maior redução de propostas cirúrgicas em espera.
Oftalmologia continua a ser uma das especialidades em que mais pessoas aguardam por cirurgia nos Açores, representando, em conjunto com ortopedia e cirurgia geral, 62,8% das propostas cirúrgicas inscritas em novembro.
Segundo o relatório, em novembro, os utentes inscritos “aguardavam, em média, 484 dias para a realização da sua cirurgia” (cerca de um ano e quatro meses), menos 18 dias do que em outubro e menos 48 dias do que no mesmo mês em 2020.
O Hospital da Horta — o que apresenta o menor tempo de espera em média (300 dias) — foi o que teve a maior redução face a 2020 (menos 83 dias), mas foi o único a registar um aumento em comparação com o mês anterior (mais um dia).
Já o hospital da Terceira, em que a espera média é de 361 dias, foi o único a aumentar esse tempo num ano (mais 25 dias), apesar de ter diminuído 18 dias face a outubro.
É em Ponta Delgada que mais tempo os utentes aguardam por uma cirurgia (549 dias), ainda que se tenha registado uma descida de 17 dias em relação a outubro e de 51 dias em relação ao período homólogo.
Nos três hospitais, o tempo médio de espera está “acima dos tempos máximos de resposta garantidos (TMRG) regulamentados”, que preveem que uma cirurgia com prioridade normal seja realizada no máximo em 270 dias.
Menos de metade (46,3%) das pessoas operadas em novembro nos Açores fizeram-no dentro do tempo máximo de resposta garantido, mais do que em outubro (42,6%), mas menos do que em novembro de 2020 (53,7%).
Foi sobretudo no hospital de Ponta Delgada que as cirurgias foram feitas após o TMRG, com apenas 28,3% dos casos em cumprimento desse prazo, uma diferença de 12,1 pontos percentuais face a 2020 (40,4%).
Em novembro, foram realizadas nos três hospitais dos Açores 1.035 cirurgias, mais 72 (7,5%) do que em outubro e mais 351 (51,3%) do que no mês homólogo.
O HDES foi o hospital que registou maior crescimento na produção cirúrgica face a 2020 (mais 111,7%), mas também o único a registar uma quebra face a outubro (-3,9%).
O relatório revela ainda que foram inscritas em novembro 1.074 novas propostas cirúrgicas, mais 2,4% do que no período homólogo e menos 1,4% do que em outubro.
Apenas o hospital da ilha Terceira contabilizou mais propostas do que no mês anterior, verificando um aumento de 4,1%.
O número de cancelamentos de cirurgias registou um acréscimo face a novembro de 2020 nos três hospitais (mais 116), ainda que tenha diminuído em comparação com o mês anterior (menos 90).
Ao todo foram canceladas 447 cirurgias, no mês de novembro, das quais 297 no HDES, 79 no HSEIT e 51 no HH.
REGIÕES
BOTICAS: AUTARQUIA “GARANTE” INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS DA EMPRESA MINEIRA
A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.
A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.
“Nunca, e fique sublinhado, a Savannah Resources se sentou à mesa com o município de Boticas para negociar o que quer que fosse. Nem ‘royalties’, nem qualquer outro tipo de contrapartida, muito menos nos valores apresentados pela empresa, que fala numa compensação anual ao município de Boticas de 10 milhões de euros”, afirmou a autarquia do norte do distrito de Vila Real.
Essas conversações ou negociações, acrescentou, “nem sequer fariam sentido, tendo em conta a posição clara do município contra esta exploração”.
O município de Boticas presidido por Fernando Queiroga quis reiterar a sua posição contra o projeto de mineração, garantindo que se mantém ao lado da população que contesta a exploração e que vai apoiar todas as iniciativas que tenham como objetivo travar a mina do Barroso.
“A Câmara de Boticas subordina esta posição não só por todas as questões de caráter ambiental e de saúde pública que a exploração mineira acarreta, mas também pela forma ‘pouco séria’ e ‘pouco transparente’ com que este processo sempre se desenvolveu, com a Savannah Resources a usar de um discurso e uma estratégia intimidatórios, ao mesmo tempo que anuncia o ‘paraíso’ ao nível do desenvolvimento socioeconómico da região”, referiu.
A autarquia disse que a empresa se apresenta como um “‘profeta salvador’ capaz de resolver todos os problemas que afetam este território, ao criar uma espécie de ‘época dourada’ para a economia local ao distribuir, qual Robin dos Bosques dos tempos modernos, riqueza por toda a região”.
“Podem prometer os milhões que entenderem, onde entenderem, podem falar dos empregos, das estradas, dos hospitais, das escolas, das creches, dos centros de dia, num sei lá mais de contrapartidas, mas isso não passa de promessas atiradas para o ar”, salientou.
Acrescentou que a “realidade é que a única coisa que se tem visto é destruição, devassa, falta de respeito pelo espaço público e privado e sobretudo muita arrogância”.
“Podemos ser pobres, podemos ser um concelho pequeno no número de habitantes, podemos ter um orçamento municipal limitado, mas temos orgulho na gestão rigorosa, criteriosa e sem desperdício dos recursos financeiros, que faz de nós o 6.º município do país com melhor eficiência financeira e uma autarquia familiarmente responsável há 12 anos consecutivos”, pode ler-se ainda no comunicado.
O município lembrou ainda a condição do território do Barroso ser Património Agrícola Mundial e garantiu que “não há dinheiro, nem ouro, nem lítio, que cheguem perto da riqueza” desta ruralidade.
“O mais importante são e serão sempre as pessoas. Esta é a nossa verdadeira riqueza. Não tem preço e não é negociável”, concluiu.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.
A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.
REGIÕES
MACEDO DE CAVALEIROS: SUSPEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DETIDO PELA GNR
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.
A detenção aconteceu na terça-feira daquele concelho do distrito de Bragança. A GNR vinha a investigar o caso.
Segundo descreveu a Guarda, os militares “apuraram que o suspeito exerceu violência física, psicológica e verbal contra a vítima, sua mulher de 52 anos”.
No seguimento das diligências policiais, numa busca domiciliária, foi apreendida uma arma de fogo alterada ao suspeito, mais 12 munições.
O homem foi presente a tribunal no dia seguinte, quarta-feira. Como medidas de coação, ficou proibido de ter ou usar armas de fogo, vai ter de frequentar um programa específico para tratar dependência de álcool e não podeo contatar a vítima ou aproximar-se a menos de 200 metros da casa e do trabalho dela.
A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.
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