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ALEMANHA REITERA APOIO A GASODUTO QUE LIGA PORTUGAL, ESPANHA, FRANÇA E ALEMANHA

O líder do Governo alemão, Olaf Scholz, manifestou hoje “apoio de forma explícita” a um novo gasoduto nos Pirenéus e afirmou não ter “a impressão” de o projeto estar excluído por parte de França.

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O líder do Governo alemão, Olaf Scholz, manifestou hoje “apoio de forma explícita” a um novo gasoduto nos Pirenéus e afirmou não ter “a impressão” de o projeto estar excluído por parte de França.

Scholz defendeu que a construção deste gasoduto, conhecido como MidCat, para transporte de energia entre a Península Ibérica, desde Portugal, e o resto da Europa é um “elemento fundamental” para garantir o abastecimento energético dos países da União Europeia (UE) mais dependentes de gás russo e manifestou “apoio de forma explícita a esta conexão”.

Questionado sobre as resistências francesas ao projeto, o líder do governo alemão respondeu não ter “a impressão de que tenha ficado excluído”.

Scholz falava numa conferência de imprensa ao lado do homólogo espanhol, Pedro Sánchez, no final de uma cimeira hispano-alemã na Corunha.

“A nossa perspetiva conjunta é que [o diálogo sobre o gasoduto] se faça sempre em cooperação amistosa também com França e não temos a impressão de que tenha ficado excluído”, disse Scholz, segundo a tradução simultânea das suas declarações para espanhol.

O chanceler alemão destacou que este projeto tem uma perspetiva de longo prazo e que, para além do transporte de gás no imediato, servirá para fornecer outras energias, como hidrogénio, no futuro.

“Fazem falta mais interconexões na Europa” e estes projetos “podem não ser rentáveis agora”, mas poderão sê-lo “de um dia par ao outro”, afirmou, para insistir na defesa do projeto do gasoduto nos Pirenéus e depois de destacar como a guerra na Ucrânia e a ameaça russa de corte de gás à Europa mostrou como é preciso trabalhar na diversificação das origens de abastecimento energético à UE.

Pedro Sánchez, por seu turno, voltou a afirmar que estão em causa compromissos assumidos por Portugal, Espanha, França e a Comissão Europeia em cimeiras em Madrid, em 2015, e em Lisboa, em 2018.

Esses compromissos previam interconexões energéticas entre a Península Ibérica e França de 10% das capacidades em 2020 e 15% em 2030, mas estão neste momento abaixo dos 5%.

Num “contexto internacional pacífico” talvez fosse “um elemento de preocupação”, mas no contexto atual de dependência do gás russo e ameaças ao abastecimento europeu, “Espanha tem capacidades de regaseificação” que poderia pôr à disposição do resto da Europa e isso não é possível por falta de interconexões, afirmou Sánchez.

O primeiro-ministro espanhol acrescentou que “o grande paradoxo” é que a Península Ibérica, por falta dessas ligações para transporte de energia, é uma “ilha energética”, mas Portugal e Espanha estão sujeitos à regulação europeia.

“O que a Península Ibérica pede é para estar integrada no mercado energético”, sublinhou, considerando que isso seria positivo para França, para a Alemanha e para todos os europeus, pela “maior tranquilidade” que daria haver “mais alternativas energéticas”.

Esse “corredor” para transporte de hidrogénio e gás “é algo que não compete a uma questão bilateral entre a Península Ibérica e França”, mas “um problema, um desafio e um compromisso europeu”, disse o primeiro-ministro espanhol.

“Se o entendermos como europeu estou convencido de que poderemos encontrar a solução mais adequada e mais rápida”, afirmou.

Espanha e Alemanha celebram hoje a primeira cimeira bilateral em nove anos, que coincide com um momento de sintonia entre os dois executivos em projetos como o do novo gasoduto nos Pirenéus.

Scholz defendeu pela primeira vez, em agosto passado, a construção de um gasoduto pan-europeu, para ligar a Península Ibérica, desde Portugal, ao resto da Europa.

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VACINAS SALVARAM 154 MILHÕES DE VIDAS EM 50 ANOS

As vacinas permitiram salvar pelo menos 154 milhões de vidas em todo o mundo desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje divulgado.

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As vacinas permitiram salvar pelo menos 154 milhões de vidas em todo o mundo desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje divulgado.

Em comunicado, a OMS salienta que a estimativa plasmada no estudo incide sobre a vacinação contra 14 doenças, incluindo difteria, hepatite B, sarampo, tétano, febre amarela, rubéola, tuberculose, meningite A e tosse convulsa.

De acordo com o estudo, publicado na revista médica britânica The Lancet, a vacinação permitiu salvar 101 milhões de bebés entre as 154 milhões de vidas estimadas.

O estudo realça que a imunização contra as 14 doenças analisadas contribuiu diretamente para reduzir 40% da mortalidade infantil global e 52% em África.

Por si só, a vacinação contra o sarampo diminuiu 60% da mortalidade infantil à escala global.

A OMS destaca, ainda, que mais de 20 milhões de pessoas podem hoje andar graças à imunização contra a poliomielite.

“As vacinas estão entre as invenções mais poderosas da História, prevenindo doenças antes temidas”, sublinhou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado em comunicado.

Os dados foram publicados num momento de retrocesso da vacinação, causado nomeadamente pela redução dos programas de imunização devido à pandemia da covid-19.

A OMS assinala que 67 milhões de crianças não receberam entre 2020 e 2022 todas as vacinas de que necessitavam, o que contribuiu para um aumento de 84% dos casos globais de sarampo entre 2022 e 2023.

O estudo foi divulgado na Semana Mundial da Vacinação 2024, que hoje começou e termina na terça-feira.

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INTERNACIONAL

ADVOGADOS DE TRUMP DECLARAM EX-PRESIDENTE INOCENTE NO INÍCIO DE JULGAMENTO

Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.

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Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.

Nas declarações iniciais do julgamento de Trump, os procuradores defenderam que o ex-presidente “orquestrou um esquema criminoso para subverter” as eleições presidenciais de 2016.

Os advogados de defesa alegaram que Trump está inocente, acrescentando que o gabinete do procurador distrital de Manhattan “nunca deveria ter aberto este caso”.

Um painel de jurados nova-iorquinos — 12 jurados e seis suplentes — tomou posse na passada sexta-feira, após quatro dias de seleção do júri, e começou hoje a participar naquele que é o primeiro julgamento criminal contra um ex-presidente dos EUA.

Trump é acusado de falsificar registos comerciais como parte de um alegado esquema para dissimular histórias que acreditava que poderiam prejudicar a sua campanha presidencial em 2016.

No centro das acusações está um pagamento de cerca de 100 mil euros feito à atriz pornográfica Stormy Daniels por Michael Cohen, ex-advogado de Trump, para evitar que fosse conhecida uma relação extramatrimonial com o empresário.

Os procuradores dizem que Trump dissimulou a verdadeira natureza dos pagamentos falsificando documentos comerciais.

O ex-presidente nega ter tido um encontro sexual com Daniels e os seus advogados argumentam que os pagamentos feitos a Cohen foram despesas legais legítimas, declarando-se inocente de 34 acusações criminais de falsificação de registos comerciais.

Um dos advogados de defesa de Donald Trump concentrou-se durante as declarações iniciais em repetir argumentos colocando em questão a credibilidade de uma das principais testemunhas da acusação: Michael Cohen.

O advogado Todd Blanche forneceu um extenso relato sobre o cadastro criminal de Cohen e sobre o facto de ele já ter sido condenado por mentir sob juramento.

Blanche acusou Cohen de ser “obcecado pelo ex-presidente”, dizendo que “o seu sustento financeiro depende da destruição da reputação de Trump.

“Não se pode tomar uma decisão séria sobre o presidente Trump confiando nas palavras de Michael Cohen”, argumentou Blanche.

Antecipando os prováveis ataques da defesa à sua principal testemunha, o procurador Matthew Colangelo reconheceu o cadastro criminal de Cohen, logo no início do julgamento.

Os advogados de defesa argumentaram ainda que Trump não teve nada a ver com os pagamentos feitos para evitar que histórias sobre a sua vida sexual se tornassem públicas, nas vésperas das eleições presidenciais de 2016.

Blanche questionou em particular a insinuação feita pela acusação de que o pagamento a Stormy Daniels se destinava a tentar influenciar o resultado das eleições presidenciais.

“Não há nada de errado em tentar influenciar uma eleição. Isso chama-se democracia”, concluiu o advogado.

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