REGIÕES
ALGARVE: MUNICÍPIOS VÃO TESTAR BOAS PRÁTICAS AMIGAS DOS IDOSOS
Os 16 municípios do Algarve assinaram hoje um protocolo com a Direção-Geral da Saúde (DGS) para implementar um conjunto de boas práticas mais amigas dos idosos, que serão posteriormente estendidas a todo o país.
Os 16 municípios do Algarve assinaram hoje um protocolo com a Direção-Geral da Saúde (DGS) para implementar um conjunto de boas práticas mais amigas dos idosos, que serão posteriormente estendidas a todo o país.
“O Algarve vai ser um guia de boas práticas no sentido de favorecer ambientes e cidades com medidas que proporcionem às pessoas mais idosas bem-estar e saúde, entre outras coisas”, disse a secretária de Estado para a promoção da Saúde, Margarida Tavares, à margem de uma reunião sobre o Programa Nacional para as Cidades e Comunidades Amigas das Pessoas Idosas.
No encontro, realizado em Loulé, no distrito de Faro, foram apresentadas propostas de implementação do projeto Cidades e Comunidades Amigas das Pessoas Idosas da Organização Mundial da Saúde (OMS), com medidas que serão testadas no Algarve, prevendo-se que em 2025 sejam ampliadas a nível nacional.
Na reunião também houve uma discussão sobre políticas de saúde e iniciativas implementadas nos diferentes Estados-membros da região europeia da OMS que visem promover a saúde, bem-estar e qualidade de vida das pessoas idosas, num cenário de crescente longevidade.
Durante o debate foram dados alguns exemplos de boas práticas para apoiar a vida diária do idoso em setores como transportes, saúde, atividades culturais, segurança e proteção social.
“Nós já desenvolvemos muitas das boas práticas referidas, mas nem todos os municípios têm a possibilidade de avançar à mesma velocidade”, disse Osvaldo Gonçalves, presidente da Câmara de Alcoutim, um dos concelhos mais envelhecidos do Algarve.
Para o também vice-presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), tendo a associação de municípios como entidade coordenadora, “a nível regional poderá ser feito um trabalho melhor para o cumprimento dos objetivos”.
Segundo os técnicos da DGS, o objetivo é, até final de 2024, “envolver neste movimento cada vez mais municípios”, para que 2025 se possa “avançar para um programa nacional”.
“O que se pretende é que haja estandardização e coordenação que se vai expandindo e que seja testada aqui”, no Algarve, explicou Margarida Tavares.
Toda esta discussão tem por base um guia de boas práticas elaborado pela OMS em que foi solicitado aos idosos que, em grupos de discussão, procedessem à descrição das vantagens e obstáculos que encontram em oito áreas da vida na cidade.
Na maioria das cidades, os relatos de pessoas mais velhas foram complementados através dos contributos de grupos de discussão compostos por prestadores de cuidados e prestadores de serviços dos setores público, voluntário e privado.
Em termos práticos, conclui-se que uma cidade amiga das pessoas idosas adapta as suas estruturas e serviços de modo que estes incluam e sejam acessíveis a pessoas mais velhas, com diferentes necessidades e capacidades.
A rede de cidades que tenta seguir este guia de boas práticas inclui 1445 urbes em todo o mundo, entre as quais 14 são portuguesas, nomeadamente, Castro Marim, no Algarve.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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