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ALMODÔVAR: GNR DETÉM CASAL POR SUSPEITAS DE TRÁFICO DE DROGA

A GNR deteve um casal suspeito de tráfico de droga, no concelho de Almodôvar, distrito de Beja, desmantelou uma área de processamento de liamba e apreendeu quase 38 mil doses deste produto, foi esta quinta-feira anunciado.

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A GNR deteve um casal suspeito de tráfico de droga, no concelho de Almodôvar, distrito de Beja, desmantelou uma área de processamento de liamba e apreendeu quase 38 mil doses deste produto, foi esta quinta-feira anunciado.

Em comunicado, o Comando Territorial de Beja da GNR indicou que o homem, de 50 anos, e a mulher, de 54, foram detidos, na quarta-feira, por militares do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Almodôvar desta força de segurança.

Segundo a Guarda, durante uma ação de patrulhamento numa zona rural conotada com o tráfico de droga, os militares detetaram “uma grande quantidade” de droga que estava “oculta numa zona de escoamento de águas“.

Os dois suspeitos foram detetados naquela área, pelo que foram abordados e detidos, indicou, referindo que as diligências policiais envolveram ainda a realização de uma busca domiciliária.

Esta busca, realçou a força de segurança, permitiu detetar “mais produto estupefaciente” e desmantelar “uma área de processamento” de droga num “armazém adjacente à residência” dos suspeitos.

De acordo com a GNR, foram apreendidas 37.998 doses de liamba, 31 garrafões de fertilizantes, quatro desumidificadores, duas máquinas de embalar em vácuo, duas balanças de precisão, dois telemóveis, um ventilador e 440 euros em numerário.

Os militares também apreenderam artigos alegadamente relacionados com o acondicionamento e comercialização da droga, disse, acrescentando que a operação contou com reforço dos destacamentos Territorial de Almodôvar e de Trânsito de Beja.

Os suspeitos vão ser presentes, ainda esta quinta-feira, no Tribunal Judicial de Almodôvar para primeiro interrogatório judicial e aplicação de eventuais medidas de coação.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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