REGIÕES
ALTO TÂMEGA: TRANSPORTES PÚBLICOS CONCESSIONADOS A EMPRESA ESPANHOLA
A Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega (CIMAT) concessionou o serviço de transportes públicos, que vai servir seis municípios, a uma empresa espanhola por um período de sete anos e um investimento de cerca de seis milhões de euros.
A Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega (CIMAT) concessionou o serviço de transportes públicos, que vai servir seis municípios, a uma empresa espanhola por um período de sete anos e um investimento de cerca de seis milhões de euros.
A assinatura do contrato para a concessão do serviço de transporte rodoviário de passageiros na região do Alto Tâmega decorreu esta terça-feira, na sede da CIMAT, em Chaves.
O objetivo é, segundo afirmou Amílcar Almeida, presidente da CIMAT e da Câmara de Valpaços, a “satisfação das necessidades de todo o território”.
O Alto Tâmega abrange os municípios de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, no Norte do distrito de Vila Real.
Amílcar Almeida explicou que o concurso público internacional ficou deserto numa primeira fase e que a concessão foi, agora, atribuída ao operador espanhol Flaviamobil, Lda.
A concessão tem um período de vigência de sete anos e a despesa inerente a este contrato é, segundo a CIMAT, de cerca de seis milhões de euros.
“O nosso objetivo era, fundamentalmente, não perder este serviço, sabendo que o nosso território está envelhecido, que temos cada vez menos gente nas nossas aldeias e cuja preocupação era que continuassem a ter transporte. E o nosso objetivo era esse mesmo”, salientou o autarca.
A rede de transportes “foi pensada”, segundo frisou, para todo o território, o serviço vai ser “prestado com qualidade”, funcionará de forma supramunicipal e estará articulado com os transportes escolares.
O contrato, que será agora remetido para o Tribunal de Contas, resulta do concurso público internacional que a CIMAT lançou, em novembro de 2021, enquanto Autoridade de Transportes.
“Hoje foi a assinatura do contrato, terá que ser visado pelo Tribunal de Contas e se estivermos, de hoje a um ano, no início de todo este processo já ficamos contentes”, salientou Amílcar Almeida.
Este é o primeiro contrato assinado pela Flaviamobil em Portugal.
“Não nos consideramos estrangeiros, somos galegos, somos daqui ao lado”, salientou um dos responsáveis pela empresa espanhola, Juan Carlos Villarino Tejada.
As linhas estão definidas no caderno de encargos e a frota da empresa ultrapassará os 70 autocarros, com algumas viaturas mais pequenos em função da orografia do território.
No entanto, Juan Carlos Villarino Tejada, ressalvou que o estabelecimento de um serviço de transportes é “algo que está em permanente movimento” e não “algo estanque que vai permanecer durante os sete mas que dura o contrato”.
O contrato inclui as linhas regulares, não se prevendo supressão em relação ao que existe atualmente, mas não está colocada de parte a possibilidade de, se se justificar, vir a ser introduzido o transportes flexível.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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