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AROUCA: LAR DA SANTA CASA JÁ REGISTA 82 INFETADOS E TRÊS ÓBITOS POR COVID-19

A Santa Casa da Misericórdia de Arouca, onde segunda-feira foi detetado um surto de covid-19, regista hoje três óbitos e 85 infetados por covid-19, sendo que, entre 68 utentes e 14 funcionários doentes, três seniores estão hospitalizados.

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A Santa Casa da Misericórdia de Arouca, onde segunda-feira foi detetado um surto de covid-19, regista hoje três óbitos e 85 infetados por covid-19, sendo que, entre 68 utentes e 14 funcionários doentes, três seniores estão hospitalizados.

Segundo revela Vítor Brandão, provedor dessa instituição do distrito de Aveiro, os utentes que faleceram no Hospital São Sebastião, em Santa Maria da Feira, já tinham “uma idade muito avançada e uma saúde débil”, mas também houve uma sénior que, embora internada, “já recebeu alta médica e regressou ao lar de idosos”.

Desde a deteção inicial do surto, o aumento de 17 diagnósticos positivos ao vírus SARS-CoV-2 deve-se a uma segunda ronda de testes cujos resultados foram divulgados entre quarta e quinta-feira, depois de novos técnicos e moradores da unidade residencial da Misericórdia terem começado a evidenciar sinais da doença.

“Mas toda a gente está com sintomas ligeiros, sem especial gravidade”, garante o provedor.

Como Vítor Brandão já dissera à Lusa, o surto ter-se-á verificado porque, dada “a confiança” associada à vacinação contra a covid-19, “uns 30 e tal utentes quiseram ir a casa [de familiares] no fim-de-semana das eleições, para votar, e pelo menos um deles trouxe a doença no regresso” ao lar da Santa Casa

Dias após a ida às urnas, todos os utentes da Misericórdia receberam ainda a vacina sazonal contra a gripe, pelo que, aos primeiros sintomas de febre e mal-estar, a expectativa foi que esses sinais se devessem a essa última inoculação.

“Mas como sou médico e já ando nisto há muito tempo, achei melhor jogar pelo seguro e testámos logo toda a gente à covid-19, acabando por confirmar que, realmente, não se tratavam de sintomas gripais”, revelou Vítor Brandão na altura.

Uma vez testados todos os utentes e funcionários, a direção da Santa Casa separou então doentes de não-infetados, distribuindo-os por dois blocos do edifício e estabelecendo “circuitos de circulação distintos para cada um”.

Todos estão “isolados” da comunidade exterior e contactam com as famílias apenas por videochamada.

Segundo o mais recente balanço da agência noticiosa France-Presse, desde a descoberta do vírus SARS-CoV-2 em dezembro de 2019 a covid-19 já provocou mais de 4,83 milhões de mortes em todo o mundo, entre cerca de 236,6 milhões de infetados.

Em Portugal, onde o primeiro caso de covid-19 foi diagnosticado em março de 2020, a Direção-Geral da Saúde já registou 18.027 óbitos entre 1.074.109 casos de infeção confirmada.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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