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AVEIRO: EX-BANCÁRIO JULGADO POR SE APROPRIAR DO DINHEIRO DE CLIENTES DO BANCO

Um ex-funcionário bancário acusado de se ter apropriado de mais de 460 mil euros de clientes confessou esta segunda-feira parcialmente os factos, no Tribunal de Aveiro, mas negou ter utilizado as verbas em proveito próprio.

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Um ex-funcionário bancário acusado de se ter apropriado de mais de 460 mil euros de clientes confessou esta segunda-feira parcialmente os factos, no Tribunal de Aveiro, mas negou ter utilizado as verbas em proveito próprio.

Perante o coletivo de juízes, o arguido explicou que o dinheiro, que movimentou através de quatro contas bancárias de familiares, foi usado para “ajudar alguns clientes do banco” que viram os seus pedidos de empréstimo recusados.

Em 2012, o banco começou a ser mais exigente na concessão de crédito e começámos a perder vários clientes. Quando a proposta era recusada, eu, através de alguns clientes investidores, emprestava o dinheiro a uma taxa de juro superior àquela que o banco pagava”, disse o arguido.

O ex-bancário, que atualmente vive em casa dos pais e tem “um pequeno negócio de comércio de bebidas”, adiantou ainda que todas as operações “eram do conhecimento dos titulares das contas”.

“Estupidamente fiz isso. Foi um erro tremendo. Não lucrava nada. Apenas agradava às pessoas”, vincou o arguido, que ao longo de toda a manhã esteve a prestar declarações durante a audiência de julgamento, procurando explicar cada um dos movimentos suspeitos.

O arguido está acusado de seis crimes de furto qualificado, falsificação de documento, falsidade informática agravado, acesso ilegítimo, abuso de confiança qualificado e branqueamento de capitais.

Os factos remontam ao período entre fevereiro de 2012 e janeiro de 2015, altura em que o arguido cessou funções como gestor de contas e aplicações numa agência de instituição bancária em Estarreja.

A acusação do Ministério Público (MP) refere que o arguido “delineou e concretizou” um plano para se “apropriar de quantias monetárias ali depositadas ou que lhe eram entregues por clientes para esse efeito”.

De acordo com os investigadores, o arguido deu ordens de transferência interna entre contas, sem autorização dos titulares, e efetuou depósitos não autorizados de quantias entregues pelos clientes, fazendo depois circular aqueles montantes até contas de destino tituladas por familiares seus ou outros clientes na mesma instituição.

Para movimentar o dinheiro até tais contas de destino e utilizá-lo, em seguida, em seu proveito, o arguido fez igualmente emitir cartões bancários, sem o conhecimento e consentimento dos titulares das contas, dos quais se serviu para realizar diversas operações”, refere o MP.

Ainda de acordo com a acusação, com esta atuação o arguido logrou fazer sua a quantia total de 462.858 euros, montante que foi posteriormente pago aos lesados pela instituição bancária.

O MP formulou um pedido de declaração de perda a favor do Estado das vantagens económicas obtidas pelo arguido com a prática dos aludidos crimes, no valor referido.

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PORTO: EM 2023 MAIS DE MIL FAMÍLIAS AGUARDAVAM UMA CASA DE HABITAÇÃO MUNICIPAL

Mais de 1.150 famílias aguardavam por uma habitação municipal no Porto no final de 2023, ano em que foram entregues 324 casas, revelou hoje a Câmara Porto.

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Mais de 1.150 famílias aguardavam por uma habitação municipal no Porto no final de 2023, ano em que foram entregues 324 casas, revelou hoje a Câmara Porto.

Em resposta à agência Lusa, o município afirmou hoje que 1.155 famílias aguardavam em lista de atribuição de uma habitação no final do ano passado.

O número de famílias à espera de uma habitação municipal aumentou face ao final de 2022, em que se contabilizavam 920 agregados.

“A Domus Social [empresa municipal responsável pelo parque habitacional] tem sentido uma maior pressão nos pedidos de habitação, um cenário provocado, sobretudo, pelo aumento dos valores do arrendamento privado cujos rendimentos das famílias não consegue acompanhar”, destaca a autarquia.

Segundo a autarquia, nos últimos três anos, observou-se um “ligeiro aumento do valor médio dos rendimentos das famílias”, que, em 2023, se fixava em 809 euros.

O município do Porto lembra, no entanto, que este é “um número relativamente volátil”, uma vez que a Domus Social “procede à atribuição de habitações e, em simultâneo, aprova também a entrada em lista de espera de novos agregados”.

“Para o número atual de agregados em lista de atribuição de fogos contribui também o facto de cerca de 20% dos candidatos rejeitarem a primeira proposta de habitação. Ou seja, muitos candidatos optam por permanecer na lista e aguardar por uma segunda proposta de casa, conforme previsto no regulamento”, refere.

Segundo a autarquia, as razões para os candidatos aguardarem por uma segunda proposta de habitação passam, essencialmente, pela localização da casa ou por considerarem que o fogo não corresponde às necessidades.

À Lusa, a Câmara do Porto adiantou ainda que, no último ano, foram entregues 324 habitações, número que também inclui “pedidos de transferência de famílias”, sobretudo por questões relacionadas com mobilidade reduzida.

“Com o envelhecimento da população, esta é uma realidade cada vez mais desafiante no que toca à gestão do parque de habitação municipal”, acrescenta.

A empresa municipal Domus Social gere 48 bairros do município do Porto, onde a habitação social representa 13% do património edificado e onde vivem cerca de 30 mil pessoas.

O orçamento municipal para 2024 contempla uma dotação de 53,6 milhões de euros para o Urbanismo e Habitação, dos quais 50,3 milhões de euros se destinam a regeneração urbana.

O documento destina também uma dotação de 22,8 milhões de euros para habitação social (que se insere na Coesão Social), que contempla um investimento de 20,2 milhões de euros a realizar no parque habitacional pela empresa municipal Domus Social.

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LAMEGO: CUIDADOS VETERINÁRIOS GRÁTIS PARA ANIMAIS DE FAMÍLIAS CARENCIADAS

As famílias carenciadas do concelho de Lamego que tenham animais de companhia passam a dispor de cuidados veterinários gratuitos, anunciou hoje, num comunicado, a Câmara Municipal daquela cidade.

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As famílias carenciadas do concelho de Lamego que tenham animais de companhia passam a dispor de cuidados veterinários gratuitos, anunciou hoje, num comunicado, a Câmara Municipal daquela cidade.

“Num contexto de dificuldades económicas, as famílias deixam, muitas vezes, de ter capacidade para garantir bens e serviços de primeira necessidade aos seus animais, nomeadamente os tratamentos médico-veterinários”, afirma executivo municipal.

Na nota de imprensa, a Câmara, liderado por Francisco Lopes, considera que essas “dificuldades económicas muito contribuem para o crescimento do abandono animal”.

Nesse sentido, a Câmara Municipal de Lamego, no norte do distrito de Viseu, deu início ao projeto que integra o Regulamento Municipal de Promoção do Bem-Estar Animal, que contempla outras medidas.

Assim, “as famílias carenciadas do concelho de Lamego com animais de companhia têm agora direito a cuidados veterinários gratuitos”, bastando, para isso, preencherem um formulário para se candidatarem ao apoio.

Além disso, é necessário o envio de documentos como a última declaração de IRS e respetiva nota de liquidação, fotocópia do Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão e comprovativo de residência.

Para o e-mail [email protected] deverá também ser enviado o comprovativo da identificação bancária (IBAN) e a fatura associada à despesa veterinária.

“O Plano de Bem-Estar Animal do Município de Lamego tem em vigor um conjunto de iniciativas que visa apoiar as famílias mais desfavorecidas para que possam assegurar os cuidados de saúde aos seus animais, combater o abandono e promover a adoção responsável”, acrescenta.

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