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BENFICA X CASA PIA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS
O Benfica com Roger Schmidt na fase de maior pressão da “nação benfiquista”, desde que é treinador do clube, recorreu ao modelo e jogadores da época passada, mas o momento psicológico é substancialmente diferente e há que reconhecer que Juan Bernat e Arthur Cabral ainda estão longe do rendimento e influência de Grimaldo e Gonçalo Ramos que eram determinantes na dinâmica e na eficácia da equipa, na época passada, basta relembrar os inúmeros jogos que ambos resolveram com os seus golos.

O Benfica com Roger Schmidt na fase de maior pressão da “nação benfiquista”, desde que é treinador do clube, recorreu ao modelo e jogadores da época passada, mas o momento psicológico é substancialmente diferente e há que reconhecer que Juan Bernat e Arthur Cabral ainda estão longe do rendimento e influência de Grimaldo e Gonçalo Ramos que eram determinantes na dinâmica e na eficácia da equipa, na época passada, basta relembrar os inúmeros jogos que ambos resolveram com os seus golos.
O Benfica dominou toda a primeira parte nomeadamente a partir dos 30 minutos fase em que aumentou a velocidade de circulação e conseguiu marcar. Até aos 30 minutos foi lento previsível e a revelar os mesmos problemas de ligação ofensiva que revelou nos últimos jogos, com Arthur Cabral a demonstrar que ainda tem um caminho a percorrer para criar os automatismos com Rafa, Neres e João Mário que existiam na época passada com Gonçalo Ramos. Ainda fez um remate com algum perigo que Ricardo Batista, sempre muito seguro, defendeu bem, mas foi sempre bem controlado pelo trio de centrais do Casa Pia com destaque para a excelente exibição de Varela, experiente e muito forte nos posicionamentos e tempo de entrada.
O Casa Pia muito bem organizado na sua estrutura tática 1-5-2-3, procurou defender bem com os laterais a baixar para a linha dos 3 centrais e foi sem grande dificuldade impedindo os jogadores do araque do Benfica de criarem oportunidades para marcar. Não conseguiu sair em transição com a ligação e critério que queria apesar do bom desempenho de Jajá que parece ser um bom substituto daquele que eu considerava o jogador mais perigoso, no modelo em que atua a equipa casapiana, que era Godwin, transferido para a Arábia Saudita. Só o grande remate de João Mário, indefensável, disfarçou o mau momento coletivo da equipa.
O Benfica foi penalizado com a perda de 2 pontos pela má abordagem desde o início da segunda parte até o Casa Pia marcar o golo do empate, pela apatia, pouca intensidade e agressividade defensiva e pela desinspiração ofensiva dos seus jogadores mais criativos. Com 4 jogadores com pouca vocação tática no processo defensivo (João Mário, Neres, Rafa e Arthur Cabral) e apesar de Florentino (foi pena o erro na falta que originou o penalti) e João Neves terem feito um bom jogo, o Casa Pia foi ameaçando e os seus jogadores começaram a acreditar que era possível empatar. Felippe Cardoso não conseguiu desviar um excelente cruzamento de Larrazabal e depois desperdiçou uma grande penalidade permitindo a Trubin fazer uma boa defesa e tornar-se desde os tempos de Bento o único guarda-redes a defender 2 penaltis seguidos na mesma época. Mesmo depois desse sério aviso a equipa benfiquista não reagiu, continuou apática a não conseguir criar oportunidades para marcar e foi com naturalidade que o Casa Pia empatou, numa transição de Larrazabal que de ângulo pouco favorável conseguiu marcar fazendo passar a bola por entre as pernas de Anatoliy Trubin que teve claras responsabilidades no golo.
O Benfica reagiu, Roger Schmidt já tinha introduzido Di Maria aos 63 minutos, que entrou bem, com um bom remate, mas depois não conseguiu ser influente, Jurásek, muita vontade, mas pouco esclarecido na tomada de decisão e Tengstedt que não fez esquecer Musa e trocou em desespero e demasiado tarde, João Mário por Gonçalo Guedes. Fez um forcing final na tentativa de marcar o 2º golo, com uma dinâmica mais forte, enviou por Florentino uma bola à barra e por António Silva uma bola ao poste e poderia até ter conseguido vencer o que seria injusto atendendo ao que não fez na maior parte do tempo e ao bom jogo do Casa Pia.
Bernat, fora de forma, lento e pouco confiante a projetar-se para o apoio ofensivo e Jurásek, não tem a dinâmica e a qualidade de Grimaldo que era extremamente influente nas transições, ataque organizado e bolas paradas, na época passada e Arthur Cabral nunca terá a classe de Gonçalo Ramos, apesar de poder ser útil à equipa benfiquista no decorrer da época quando melhorar os seus índices de confiança e entrosamento com os colegas. É um problema para a equipa técnica benfiquista resolver, para além de Bah não ter concorrência. Aursnes tem limitações quando atua como defesa direito, bem demonstradas no jogo de hoje.
No Casa Pia, Jajá não sendo Godwin pode ser muito útil à equipa lisboeta para resolver alguns problemas ofensivos que a equipa tem revelado nos últimos jogos.
Bom jogo de Ricardo Batista, Larrazabal, Jajá e Fernando Varela, o melhor em campo.
Trubin no melhor e no pior António Silva. Otamendi fizeram boa exibição, mas o melhor benfiquista foi o jovem João Neves.
Claúdio Pereira (árbitro) manteve o critério na possível falta de António Silva sobre Felipe Cardoso que resultou no “golaço” de João Mário e no ligeiro empurrão na área do Casa Pia a Tengstedt. Assinalou bem o penalti de Florentino sobre Jajá e anulou bem o golo a António Silva
José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

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PRIMEIRA LIGA: BENFICA RECEBE FARENSE E PROCURA LIDERANÇA PROVISÓRIA
O Benfica recebe hoje o Farense e procura subir provisoriamente à liderança da I Liga portuguesa de futebol, enquanto o Sporting de Braga também pode ultrapassar o FC Porto se vencer em Vizela, na 13.ª jornada do campeonato.

O Benfica recebe hoje o Farense e procura subir provisoriamente à liderança da I Liga portuguesa de futebol, enquanto o Sporting de Braga também pode ultrapassar o FC Porto se vencer em Vizela, na 13.ª jornada do campeonato.
Os ‘encarnados’, que na ronda anterior empataram frente ao Moreirense e viram o Sporting isolar-se na liderança do campeonato, sabem que um triunfo lhes permite subir provisoriamente ao primeiro lugar, uma vez que os ‘leões’ apenas entram em campo no sábado.
O Benfica, atual segundo classificado com 29 pontos, a dois do Sporting, vai receber um Farense que vem de uma derrota na jornada anterior, depois de quatro partidas sem perder, e que é oitavo, com 16 pontos.
Antes, na abertura da jornada, o Sporting de Braga visita o Vizela e um triunfo permite aos forasteiros ultrapassarem, também de forma provisória, o FC Porto no terceiro lugar.
O Braga venceu seis dos últimos sete jogos no campeonato, com um empate pelo meio, e é quarto classificado, com 26 pontos, a dois do FC Porto, que apenas joga no sábado, tendo pela frente um Vizela que vem de uma derrota e não vence há dois jogos, somando 10 pontos, no 15.º lugar.
Programa da 13.ª jornada:
Sexta-feira, 08 dez:
Vizela – Sporting de Braga, 15:30
Benfica — Farense, 18:00
Sábado, 09 dez:
Portimonense — Famalicão, 15:30
Vitória de Guimarães — Sporting, 18:00
FC Porto – Casa Pia, 20:30
Domingo, 10 dez:
Estrela da Amadora — Boavista, 15:30
Arouca – Rio Ave, 18:00
Estoril Praia – Desportivo de Chaves, 20:30
Segunda-feira, 11 dez:
Gil Vicente — Moreirense, 20:15
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TAÇA DA LIGA: DERROTA HISTÓRICA AFASTA FCP DA FINAL FOUR (VÍDEO)
O Estoril Praia venceu hoje o FC Porto por 3-1, em jogo da segunda jornada do Grupo D da Taça da Liga de futebol, apurando-se para a ‘final four’ da prova e afastando o detentor do troféu.

O Estoril Praia venceu hoje o FC Porto por 3-1, em jogo da segunda jornada do Grupo D da Taça da Liga de futebol, apurando-se para a ‘final four’ da prova e afastando o detentor do troféu.
Depois de ter vencido na primeira jornada o Leixões, da II Liga, por 2-1, a equipa da ‘linha’ estava a um triunfo de assegurar pela primeira vez a presença na fase decisiva da prova e começou bem, ao inaugurar o marcador aos 22 minutos, através de Cassiano.
Respondeu o FC Porto ainda na primeira parte, com um golo de Pepê, aos 34 minutos, tendo o triunfo dos ‘canarinhos’ surgido já numa altura em que o empate parecia ir prevalecer, com Rafik Guitane a fazer o 2-1, aos 90+1, e João Carlos a fechar o marcador, aos 90+6, na conversão de uma grande penalidade.
Com esta vitória, o Estoril fecha a sua participação no Grupo D na frente, com seis pontos, sendo que FC Porto e Leixões vão cumprir calendário quando se defrontarem na terceira jornada, em jogo agendado para 23 de dezembro.

A grande penalidade que fixou o resultado em 3-1 favorável ao Estoril.
Fonte: Vídeo Sport TV
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