Ligue-se a nós

REGIÕES

BOTICAS: MILITARES DO EXÉRCITO VÃO VIGIAR FLORESTAS DURANTE O VERÃO

Militares do Exército vão vigiar diariamente as florestas do concelho de Boticas entre julho e setembro, meses de maior risco de incêndio, no âmbito de um protocolo assinado entre a câmara e o Regimento de Infantaria 19.

Online há

em

Militares do Exército vão vigiar diariamente as florestas do concelho de Boticas entre julho e setembro, meses de maior risco de incêndio, no âmbito de um protocolo assinado entre a câmara e o Regimento de Infantaria 19.

Omunicípio do norte do distrito de Vila Real disse hoje, em comunicado, que o acordo com o RI19, localizado Chaves, garante o patrulhamento diário das florestas até setembro, através de uma viatura e dois militares.

“O acordo visa aumentar o patrulhamento da floresta durante o período mais crítico, sobretudo aquele em que os níveis de risco de incêndio são maiores, de forma a diminuir a probabilidade de ocorrência de fogos, colaborando o Exército, enquanto entidade de Proteção Civil, com a Câmara de Boticas na defesa do património florestal e, consequentemente, na manutenção das condições de vida e bem-estar geral das populações”, adiantou a autarquia.

A vigilância da floresta é articulada em consonância com as estruturas da Proteção Civil Municipal, cabendo ao município assegurar o fornecimento de combustível às viaturas do exército, bem como a alimentação aos militares envolvidos nas ações de vigilância.

A autarquia realçou que conta com o apoio do RI19 na “salvaguarda e proteção do vasto património florestal” do concelho desde 2018.

O protocolo de colaboração para vigilância florestal foi assinado entre o município e o RI19, representados, respetivamente, pelo presidente da câmara, Fernando Queiroga, e pelo comandante daquele regimento, o coronel Nelson Couto Gomes.

Um incêndio que começou domingo à tarde em Canedo, concelho de Ribeira de Pena, lavrou em direção ao concelho de Boticas, atingiu uma área de floresta de pinheiro-bravo e ficou resolvido na segunda-feira.

Na altura o presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, lamentou a destruição de floresta de pinheiro-bravo e apontou para uma área ardida, numa primeira previsão, de cerca” de 200 hectares”.

Esta área insere-se na maior mancha contínua de pinheiro-bravo da Península Ibérica que tem sido alvo de vários projetos de limpeza e de reflorestação por parte dos municípios, conselhos diretivos de baldios e Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

REGIÕES

VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

Online há

em

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

LER MAIS

REGIÕES

MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Online há

em

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

LER MAIS

MAIS LIDAS