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BRAGANÇA: HEMODIÁLISE FEITA COM ÁGUA DE MIRANDELA

A unidade de hemodiálise de Bragança está a ser abastecida por camiões-cisterna de Mirandela devido ao que os responsáveis atribuem a “uma anomalia” na água da rede pública e o município aos sistemas de filtragem do serviço.

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A unidade de hemodiálise de Bragança está a ser abastecida por camiões-cisterna de Mirandela devido ao que os responsáveis atribuem a “uma anomalia” na água da rede pública e o município aos sistemas de filtragem do serviço.

Segundo garantiram hoje à Lusa as duas entidades, a água da rede pública de Bragança “está em perfeitas condições para consumo humano” e a ser usada inclusive no hospital, mas não pode ser utilizada nos equipamentos para tratamento dialítico”, que exige um processo de purificação e filtragem mais complexo.

Notícias divulgadas hoje, pela comunicação social local, dão conta de que a hemodiálise parou alguns dias, na semana passada, na unidade de Bragança, localizada no hospital local, devido a uma anomalia na água da rede pública.

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste confirmou, por escrito, à Lusa que os doentes foram encaminhados para a unidade de diálise mais próxima, em Mirandela, “onde realizaram as habituais sessões de hemodialise, tendo a ULS do Nordeste assegurado o transporte adequado”.

As sessões em Bragança foram retomadas, de acordo com aquela entidade, na segunda-feira, mas a água necessária para os tratamentos está a ser transportada de Mirandela em camiões-cisterna dos bombeiros.

As medidas mencionadas foram tomadas, como explica a ULS do Nordeste, “após ter sido detetada, na semana passada, uma anomalia na composição da água da rede pública usada nos equipamentos para tratamento dialítico, o que a manter-se poderia ter impacto na saúde dos doentes”.

“Desde que o problema com a água da rede pública foi detetado, as equipas da ULS do Nordeste, da entidade responsável pelo apoio aos equipamentos de hemodiálise e da Câmara Municipal de Bragança têm desenvolvido todos os esforços e procedimentos para a resolução da situação com a maior brevidade possível”, acrescenta.

Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, afirmou que está empenhado em encontrar uma solução e que inclusive vai reunir-se com a ULS do Nordeste, na sexta-feira, para esse fim.

Ressalvou, contudo que “a água da rede pública está em perfeitas condições de ser usada para consumo humano sem qualquer problema”, salientando que as análises feitas periodicamente “estão dentro dos limites legais” nos diferentes parâmetros.

Para o autarca, “o sistema de filtragem” do serviço de hemodiálise “não estará adaptado a alguns desvios de parâmetros que tenham existido”.

“A água está em condições para consumo humano, o que não significa que não possa ter havido uma variação de valores, ainda dentro dos limites legais, e isso pode levar a que o sistema de filtragem não consiga tratar o desvio”, concretizou.

Os diferentes intervenientes no processo estão a tentar perceber o que está em causa e que soluções podem ser adotadas para resolver a situação.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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