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BRAGANÇA: PAULA VIEIRA ‘SEM CONDIÇÕES BÁSICAS O CONCELHO NÃO DESENVOLVE’

A candidata do CDS-PP à presidência da Câmara de Bragança, Paula Vieira, defendeu esta quarta-feira que é preciso primeiro resolver o básico, como a rede móvel e o saneamento, para atrair e fixar pessoas neste concelho transmontano.

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A candidata do CDS-PP à presidência da Câmara de Bragança, Paula Vieira, defendeu esta quarta-feira que é preciso primeiro resolver o básico, como a rede móvel e o saneamento, para atrair e fixar pessoas neste concelho transmontano.

“Ninguém vai investir num alojamento local, ninguém vai investir na dinamização de um turismo se não existir, por exemplo, uma boa rede de saneamento básico, que não existe”, considerou Paula Vieira, em declarações à Lusa.

Para a cabeça de lista do CDS-PP é preciso fazer “um levantamento daquilo que efetivamente é necessário e que é simples de se resolver para que se possa remodelar e construir as redes necessárias para que, posteriormente, se possa pensar em dinamizar negócios, empresas, indústrias e que se possam fixar, não só em Bragança como nas localidades envolventes”.

“A prioridade deve ser o básico, o prioritário, as acessibilidades, a fixação das pessoas, o incentivo à natalidade com medidas concretas, como creches para que os pais possam trabalhar”, reiterou.

Depois de terem condições, na opinião da candidata, obviamente que as pessoas começam a pensar “em constituir família, em constituir um negócio, em arranjar um emprego e a pensar o seu futuro aqui”.

Paula Vieira apontou o exemplo das falhas ou mesmo falta de rede móvel e Internet que ganharam visibilidade no teletrabalho durante os confinamentos da pandemia Covid-19.

“A maior parte das freguesias ou as pessoas que viviam nas freguesias não tiveram a possibilidade de desenvolver os seus negócios porque simplesmente não tinham rede móvel ou pura e simplesmente não tinham Internet”, constatou.

Para a candidata, são “situações inconcebíveis nos dias de hoje [esta quarta-feira]”, assim como a falta em algumas aldeias e o dimensionamento errada na cidade de saneamento, com a qual disse ter ficado “chocada”.

“Há uma série de coisas que têm de se pensar e corrigir para que as pessoas comecem a acreditar e a perceber que podem começar a construir um futuro numa cidade como Bragança, que efetivamente merece e que já esteve no mapa nacional como uma das maiores cidades do país, que neste momento não é”, afirmou.

Paula Vieira tem ligações familiares a Bragança, mas reside e trabalha na zona do Porto, onde é empresária.

A candidata do CDS-PP já disse que se muda para Bragança se for eleita o domingo vereadora no executivo municipal liderado há 24 anos pelo PSD, que tem cinco dos sete vereadores e o PS os outros dois.

Entre os diferentes órgãos autárquicos do concelho de Bragança, o CDS-PP tem apenas um eleito na Assembleia Municipal de Bragança.

Além de Paula Vieira do CDS-PP, são candidatos à Câmara de Bragança Hernâni Dias do PSD, Jorge Gomes do PS, António Morais da CDU, André Xavier do Bloco de Esquerda e Carlos Silvestre pelo Chega.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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