REGIÕES
BRAGANÇA: PROTEÇÃO CIVIL ACIONA MEDIDAS DE SEGURANÇA APÓS QUEDA DE NEVE
A Proteção Civil de Bragança acionou ao início da manhã de hoje um plano de operações com vista a minimizar os constrangimentos causados pela queda de neve, de modo a permitir a circulação com segurança de pessoas e viaturas.
A Proteção Civil de Bragança acionou ao início da manhã de hoje um plano de operações com vista a minimizar os constrangimentos causados pela queda de neve, de modo a permitir a circulação com segurança de pessoas e viaturas.
Em comunicado, a autarquia transmontana indica que “na sequência da queda de neve, desde o início da manhã, o Serviço Municipal de Proteção Civil delineou previamente um plano de operações com vista a minimizar os constrangimentos resultantes das condições adversas, de modo a permitir a circulação de pessoas e viaturas, com a segurança possível”.
A operação de intervenção teve início durante a madrugada, alocando recursos para minimizar os efeitos da neve e do gelo no concelho com duas viaturas limpa neves, dois espalhadores de sal, quatro viaturas de apoio e 20 funcionários municipais, em articulação com bombeiros, GNR e comando Sub-regional das Terras de Trás-os-Montes.
“Está a ser dado cumprimento ao Plano de Intervenção Neve e Gelo (PING), garantindo a desobstrução das vias no meio rural, uma vez que na área urbana não se verificaram constrangimentos, sendo necessária, no entanto, uma condução e circulação preventivas, tanto no meio rural, os transportes públicos encontram-se a circular de forma condicionada, à exceção das zonas do concelho como Serapicos, Rebordãos, Alimonde, Terroso e Rio de Onor, onde, para já, não estão a circular com normalidade”,
A mesma nota dá conta de que os estabelecimentos de ensino encontram-se a funcionar e que as previsões apontam para um agravamento das condições climatéricas a partir do período da tarde.
Considerando que “não é possível garantir a resolução imediata das dificuldades originadas pelas condições atmosféricas adversas e atendendo à elevada extensão do concelho”, a autarquia pede “a colaboração dos cidadãos no cumprimento das regras mínimas e orientações gerais e específicas de proteção civil”.
O município apela também à contribuição de cada pessoa na limpeza e desobstrução dos acessos às habitações.
Seis distritos de Portugal continental estão sob aviso laranja devido à queda de neve pelo menos até às 12:00 de hoje, enquanto a chuva, vento forte e agitação marítima afetam até domingo sobretudo o Centro e Norte.
REGIÕES
BOTICAS: AUTARQUIA “GARANTE” INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS DA EMPRESA MINEIRA
A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.
A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.
“Nunca, e fique sublinhado, a Savannah Resources se sentou à mesa com o município de Boticas para negociar o que quer que fosse. Nem ‘royalties’, nem qualquer outro tipo de contrapartida, muito menos nos valores apresentados pela empresa, que fala numa compensação anual ao município de Boticas de 10 milhões de euros”, afirmou a autarquia do norte do distrito de Vila Real.
Essas conversações ou negociações, acrescentou, “nem sequer fariam sentido, tendo em conta a posição clara do município contra esta exploração”.
O município de Boticas presidido por Fernando Queiroga quis reiterar a sua posição contra o projeto de mineração, garantindo que se mantém ao lado da população que contesta a exploração e que vai apoiar todas as iniciativas que tenham como objetivo travar a mina do Barroso.
“A Câmara de Boticas subordina esta posição não só por todas as questões de caráter ambiental e de saúde pública que a exploração mineira acarreta, mas também pela forma ‘pouco séria’ e ‘pouco transparente’ com que este processo sempre se desenvolveu, com a Savannah Resources a usar de um discurso e uma estratégia intimidatórios, ao mesmo tempo que anuncia o ‘paraíso’ ao nível do desenvolvimento socioeconómico da região”, referiu.
A autarquia disse que a empresa se apresenta como um “‘profeta salvador’ capaz de resolver todos os problemas que afetam este território, ao criar uma espécie de ‘época dourada’ para a economia local ao distribuir, qual Robin dos Bosques dos tempos modernos, riqueza por toda a região”.
“Podem prometer os milhões que entenderem, onde entenderem, podem falar dos empregos, das estradas, dos hospitais, das escolas, das creches, dos centros de dia, num sei lá mais de contrapartidas, mas isso não passa de promessas atiradas para o ar”, salientou.
Acrescentou que a “realidade é que a única coisa que se tem visto é destruição, devassa, falta de respeito pelo espaço público e privado e sobretudo muita arrogância”.
“Podemos ser pobres, podemos ser um concelho pequeno no número de habitantes, podemos ter um orçamento municipal limitado, mas temos orgulho na gestão rigorosa, criteriosa e sem desperdício dos recursos financeiros, que faz de nós o 6.º município do país com melhor eficiência financeira e uma autarquia familiarmente responsável há 12 anos consecutivos”, pode ler-se ainda no comunicado.
O município lembrou ainda a condição do território do Barroso ser Património Agrícola Mundial e garantiu que “não há dinheiro, nem ouro, nem lítio, que cheguem perto da riqueza” desta ruralidade.
“O mais importante são e serão sempre as pessoas. Esta é a nossa verdadeira riqueza. Não tem preço e não é negociável”, concluiu.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.
A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.
REGIÕES
MACEDO DE CAVALEIROS: SUSPEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DETIDO PELA GNR
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.
A detenção aconteceu na terça-feira daquele concelho do distrito de Bragança. A GNR vinha a investigar o caso.
Segundo descreveu a Guarda, os militares “apuraram que o suspeito exerceu violência física, psicológica e verbal contra a vítima, sua mulher de 52 anos”.
No seguimento das diligências policiais, numa busca domiciliária, foi apreendida uma arma de fogo alterada ao suspeito, mais 12 munições.
O homem foi presente a tribunal no dia seguinte, quarta-feira. Como medidas de coação, ficou proibido de ter ou usar armas de fogo, vai ter de frequentar um programa específico para tratar dependência de álcool e não podeo contatar a vítima ou aproximar-se a menos de 200 metros da casa e do trabalho dela.
A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.
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