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PORTO: AUTARQUIA DISCUTE ATRIBUIÇÃO DE 875 MIL EUROS PARA ASSOCIATIVISMO

A Câmara do Porto discute na segunda-feira a atribuição de 875 mil euros para o Fundo de Apoio ao Associativismo Portuense, tendo por objetivo que, na edição deste ano, sejam as freguesias a proceder à sua implementação.

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A Câmara do Porto discute na segunda-feira a atribuição de 875 mil euros para o Fundo de Apoio ao Associativismo Portuense, tendo por objetivo que, na edição deste ano, sejam as freguesias a proceder à sua implementação.

Na proposta, a que a Lusa teve hoje acesso, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, salienta que o número de candidaturas e a qualidade dos projetos aprovados nas últimas duas edições são “prova inequívoca de que o movimento associativo está vivo na cidade”.

“Importa continuar a apoiar as associações, as coletividades e os clubes da cidade”, afirma.

Nesse sentido, o executivo da Câmara do Porto discute na segunda-feira a atribuição de 875 mil euros para a edição de 2022 do Fundo de Apoio ao Associativismo Portuense, verba com “um significativo reforço” comparativamente às anteriores edições.

A par do reforço, a maioria pretende ainda que sejam as freguesias a proceder à implementação dos programas de apoio, “pela sua maior proximidade às associações locais”.

“Pretende-se, com esta nova edição, estreitar a relação entre eleitores e eleitos, entre o tecido associativo de cada freguesia e os seus representantes locais”, acrescenta o autarca na proposta.

Aos projetos, selecionados por cada uma das juntas/uniões de freguesia, será atribuído um apoio global máximo de 120 mil euros, sendo que para projetos de infraestruturas (obras) será atribuído 40 mil euros a cada associação e aos restantes projetos um valor máximo de 20 mil euros.

O apoio será transferido para cada freguesia após a seleção dos projetos e consequente aprovação.

O independente Rui Moreira pretende ainda que o município comparticipe nos custos com a implementação do programa com cinco mil euros por cada junta/união de freguesia.

O Fundo de Apoio ao Associativismo Portuense foi criado em 2019 para “aprofundar modelos de apoio ao associativismo da cidade do Porto e incentivar a sua atividade e renovação”.

Em 2021, a Câmara do Porto atribuiu 800 mil euros a 28 projetos selecionados, num total de 187 candidaturas.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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