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CAMINHA: NÚMERO DE INFETADOS COM LEGIONELLA SOBE PARA OITO

O número de infetados por Legionella no concelho de Caminha subiu para oito, tratando-se do quinto doente residente na freguesia de Vila Praia de Âncora, revelou hoje o município.

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O número de infetados por Legionella no concelho de Caminha subiu para oito, tratando-se do quinto doente residente na freguesia de Vila Praia de Âncora, revelou hoje o município.

A informação foi divulgada em comunicado pela Câmara de Caminha, no distrito de Viana do Castelo, no dia em as autoridades de Saúde da Xunta da Galicia revelaram à Lusa estar a estudar com Portugal a relação entre este surto e outro existente naquela região espanhola, onde foram identificados 10 casos de infeção pela bactéria.

Em Caminha, o caso hoje identificado diz respeito a uma mulher “de 83 anos, residente em Vila Praia de Âncora, que se encontra internada no hospital de Viana do Castelo, em situação estável”, informou a autarquia minhota.

“Até ao momento há oito casos referenciados e duas das pessoas que tinham sido internadas já tiveram alta”, acrescentou.

A Câmara de Caminha indicou ainda que se realizou hoje “uma reunião de trabalho entre os serviços de saúde de Portugal e de Espanha, fruto do surgimento de Legionella na raia transfronteiriça”.

A investigação ambiental sobre a origem do surto em Caminha “prossegue, sem conclusões até ao momento”.

Desde quinta-feira que não eram identificados novos casos de ‘Legionella no concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo.

O primeiro doente de Caminha infetado com Legionella foi notificado às autoridades de saúde no dia 10 de novembro e o sétimo na quarta-feira, dia 15.

Cinco dos infetados residem em Vila Praia de Âncora, dois em Moledo e um em Vilarelho, naquele concelho.

O departamento de Saúde da Xunta da Galicia revelou hoje estar a colaborar com Portugal na investigação dos casos de Legionella naquela região espanhola e no concelho de Caminha, visando apurar se os casos identificados estão relacionados.

“Os especialistas vão analisar e sequenciar as amostras recolhidas nas localidades afetadas para determinar se têm relação”, informa a Conselleria de Saúde da Xunta da Galicia, em Espanha, numa nota de imprensa enviada à Lusa

A instituição acrescenta que a equipa da Direção Geral de Saúde Pública se reuniu “com os homólogos em Portugal para trocar informações sobre os casos de Legionella galega e os detetados no Norte de Portugal, especificamente na cidade de Caminha”.´

“Ainda não é possível concluir qual a fonte de exposição” à bactéria da ‘Legionella , refere a Conselleria, recordando que “o contágio ocorre, geralmente, por meio de aerossóis”.

Dez pessoas estão infetadas com Legionella nos municípios de A Guarda e O Rosal, na Galiza.

De acordo com a Conselleria de Saúde, relativamente ao décimo caso, identificado hoje, os “sintomas surgiram há pelo menos uma semana”.

A Conselleria de Saúde refere que sete pessoas residentes naqueles municípios galegos permanecem hoje hospitalizadas devido à infeção por Legionella.

Foi iniciada uma investigação ambiental, com recolha de amostras de água das zonas onde residem as pessoas afetadas na Galiza, assim como do domicílio de cinco delas, mas os resultados “foram negativos”.

A Guarda fica em frente ao concelho de Caminha, onde um surto de Legionella tornado público no dia 14 infetou oito pessoas.

Os dois municípios estão separados por cerca de seis quilómetros e pelo rio Minho, não existindo uma ligação direta entre as duas margens.

A doença do legionário, provocada pela bactéria ‘Legionella pneumophila’, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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