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CHAVES: PRESIDENTE DA CÂMARA PREVÊ MÊS DE NOVEMBRO CRÍTICO NO HOSPITAL

O presidente da Câmara de Chaves antevê um mês de novembro “muito difícil” no hospital daquela cidade, podendo vir a ser afetados os serviços de urgência pediátrica, internamento e urgência de ortopedia e urgência médico-cirúrgica.

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O presidente da Câmara de Chaves antevê um mês de novembro “muito difícil” no hospital daquela cidade, podendo vir a ser afetados os serviços de urgência pediátrica, internamento e urgência de ortopedia e urgência médico-cirúrgica.

“Percebemos que vamos ter um novembro muito difícil, não sabemos exatamente a intensidade dessa dificuldade, mas a verdade é que intuímos que ao nível da pediatria podem-se repetir com mais incidência e mais abrangência as indisponibilidades de resposta e a verdade é que isso também se pode colocar ao nível do serviço de ortopedia e também na área cirúrgica”, afirmou hoje Nuno Vaz.

O autarca socialista falava aos jornalistas, em Vila Real, após uma reunião com a administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), que agrega o hospital de Chaves.

No final do encontro, o presidente disse que antevê dificuldades na urgência pediátrica que, desde a Páscoa, já fechou por várias vezes, com o atendimento a fazer-se no hospital de Vila Real, mas também a nível do serviço de ortopedia (urgência e internamento) e ainda na urgência médico-cirúrgica.

“Se tivermos uma urgência médico-cirúrgica sem cirurgiões ela não existe verdadeiramente e pouco mais será do que um espaço de resposta na área da consulta, não mais do que isso”, referiu.

Nuno Vaz disse que a administração do CHTMAD informou estar a “tentar encontrar todas as soluções disponíveis”, designadamente a nível da “mobilização de médicos”, no entanto considerou que a “situação é muito crítica, muito aguda”.

“De facto, os cuidados de saúde no Alto Tâmega estão numa situação aguda”, reforçou, salientando que o hospital de Chaves está em risco de sofrer uma “perda muito significativa de capacidade de resposta”.

A unidade hospitalar serve os concelhos de Chaves, Boticas, Montalegre e Valpaços e dista cerca de 70 quilómetros de Vila Real, sendo as duas cidades ligadas pela Autoestrada 24 (A24) .

“Se de facto se confirmarem, e isso será visível já no dia 01 de novembro, as nossas piores suspeitas, que é uma parte significativa da capacidade operacional e de resposta do hospital ser colocada em causa, então verdadeiramente podemos dizer que uma parte do hospital ficará fechada e, nesta perspetiva, uma parte significativa da população do Alto Tâmega e Barroso ficará sem uma resposta em termos de saúde adequada”, salientou.

O presidente alertou ainda que a concentração da resposta no hospital e Vila Real “também não será capaz”, porque “claramente vai criar constrangimentos e congestionamentos”.

Nuno Vaz disse que a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso vai ser chamada a tomar uma posição sobre esta matéria e adiantou que vai ser pedida, com urgência, uma reunião com o ministro da Saúde e o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), podendo vir a ser realizadas outras iniciativas.

“Pode passar por todas as manifestações possíveis numa democracia. Nós vivemos numa democracia, uma democracia faz-se naturalmente de posições diversas, elas podem traduzir-se em declarações públicas, em vigílias, em manifestações. Todas essas hipóteses estão em cima da mesa”, frisou.

Na sua opinião, estas dificuldades que estão a acontecer decorrem da “indisponibilidade dos médicos de fazer trabalho extraordinário” e, por isso deixou um apelo ao Ministério da Saúde e à Ordem dos Médicos para que possam encontrar um “ponto de equilíbrio”.

“Nós exigimos bom senso porque são as nossas populações que vão sofrer com esta posição irredutível e, no essencial, podemos estar a falar de perdas de vidas humanas (…) O que nós pedimos é urgência, emergência nesta resposta”, frisou.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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