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CHAVES: SINDICATO AVANÇA COM QUEIXA-CRIME CONTRA HOTEL CASINO

O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte anunciou que vai apresentar uma queixa-crime pela “substituição ilegal de grevistas no Hotel Casino Chaves”, onde desde sexta-feira se realiza uma greve com “grande adesão”.

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O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte anunciou que vai apresentar uma queixa-crime pela “substituição ilegal de grevistas no Hotel Casino Chaves”, onde desde sexta-feira se realiza uma greve com “grande adesão”.

Em comunicado, este sindicato refere que a greve dos trabalhadores do Hotel Casino Chaves, que se realizou sexta-feira e hoje, teve “uma grande adesão”, com a sala de jogos tradicionais a registar “uma adesão de 100%” e sem funcionar nenhuma banca de jogo.

Segundo o sindicato, a sala de jogos das máquinas “teve uma adesão de 100%”, com apenas uma caixa aberta e “assegurada por uma diretora”.

“Não houve nenhum porteiro de serviço. O serviço de portaria esteve assegurado por dois diretores”, prossegue a nota do sindicato, que “exigiu à inspeção de jogo o encerramento do casino por não haver condições mínimas legais para o seu funcionamento”.

No hotel “não esteve ao serviço nenhum rececionista” e, segundo o sindicato, “o diretor substituiu os rececionistas da noite e uma secretária da direção e um assistente de direção substituíram os rececionistas dos turnos da manhã e da tarde”.

“A adesão das empregadas de andares e limpeza também foi significativa, havendo apenas menor adesão à greve na cozinha e restauração. A empresa contratou bagageiros para a receção e empregadas de quartos para os andares”.

No total, a organização sindical estima uma adesão de cerca de 90% no total.

O protesto teve como objetivo exigir a melhoria das suas condições de vida e de trabalho dos trabalhadores, nomeadamente um aumento de 90 euros por cada trabalhador e o estabelecimento do salário mínimo na empresa de 850 euros.

Além disso, defendem o pagamento de 140 euros mensais de trabalho por turno e a atualização das diuturnidades para 30 euros, do subsídio de alimentação nas férias para 150 euros e do prémio de línguas para 50 euros mensais.

Das reivindicações fazem ainda parte a progressão na categoria profissional de três em três anos, 25 dias úteis de férias para todos os trabalhadores sem qualquer penalização e a redução do horário de trabalho para o máximo de 35 horas semanais, igualdade nas escalas de horário e a garantia de folgas ao fim de semana uma vez por mês.

A isto, os trabalhadores acrescentam o pagamento do abono de falhas a todos os trabalhadores e a sua atualização para 60 euros por mês e o pagamento do trabalho prestado ao fim de semana com um acréscimo remuneratório de 20%.

Estes defendem ainda a celebração de um acordo de empresa que regulamente os direitos, deveres e garantias das partes.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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