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CHAVES: URGÊNCIA PEDIÁTRICA ENCERRA QUATRO DIAS NO MÊS DE AGOSTO

A urgência pediátrica do Hospital de Chaves vai estar fechada nos dias 11, 14, 15 e 22 de agosto, efetuando-se o atendimento na urgência de Vila Real, informou hoje o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).

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A urgência pediátrica do Hospital de Chaves vai estar fechada nos dias 11, 14, 15 e 22 de agosto, efetuando-se o atendimento na urgência de Vila Real, informou hoje o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).

Através de um comunicado dirigido à população da área de influência da unidade hospitalar de Chaves, que corresponde aos concelhos de Boticas, Chaves, Montalegre e Valpaços, o CHTMAD informou que o atendimento aos utentes em idade pediátrica se realizará, naqueles dias, na urgência da unidade hospitalar de Vila Real.

O centro hospitalar especificou que a urgência pediátrica do Hospital de Chaves estará fechada entre as 08h00 de sexta-feira e as 08h00 de sábado devido à dificuldade de recursos humanos para preencher a escala de serviço.

O mesmo volta a acontecer entre as 08h00 do dia 14 (segunda-feira) e as 08:00 do dia 16 (quarta-feira) entre as 8h00 do dia 22 (terça-feira) e as 8h00 do dia 23 de agosto (quarta-feira).

“Assim sendo, solicita-se aos utentes que, nestes dias, não se desloquem à urgência pediátrica de Chaves, sem contacto prévio com a Linha SNS 24 – 808 24 24 24 – que disponibilizará aconselhamento e encaminhamento em situação de doença e medicação”, informou ainda o CHTMAD, através da rede social Facebook.

Acrescentou que, em caso de confirmação pela Linha SNS 24 da necessidade de deslocação à urgência pediátrica, os utentes deverão dirigir-se à urgência da unidade hospitalar de Vila Real, que se mantém disponível 24 horas por dia, sete dias por semana.

Em situações urgentes e/ou emergentes, o CHTMAD aconselha o contacto com o 112 e que se aguardem indicações por parte do operador.

As cidades de Chaves e de Vila Real distam cerca de 70 quilómetros e são ligadas pela Autoestrada 24 (A24).

O hospital de Chaves, instalado no Alto Tâmega, está integrado no CHTMAD, que tem sede social em Vila Real e que agrega ainda a unidade hospitalar de Lamego.

A urgência pediátrica do Hospital de Chaves também esteve fechada no período da Páscoa, em abril, e em dois períodos de julho.

A 6 de julho, instado a comentar esta situação, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou estar preocupado com o encerramento da urgência pediátrica do Hospital Chaves, mas assegurou estar “tudo organizado” para os casos de emergência serem “o mais rapidamente possível encaminhados” para Vila Real.

“Claro que me preocupa. Devo dizer, em todo o caso, que está tudo organizado no Hospital de Chaves e nos serviços de emergência pré-hospitalares para, se aparecerem casos de emergência, serem o mais rapidamente possível encaminhados para a unidade de Vila Real”, afirmou na altura o ministro.

Manuel Pizarro considerou ainda que esta situação “demonstra mesmo” a necessidade de existirem mais profissionais de saúde no país.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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