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CINFÃES AVANÇA COM PROJETO DE APOIO DOMICILIÁRIO NOTURNO

O projeto piloto “24 horas consigo” que envolve, para já, duas associações que prestam apoio domiciliário em horário noturno, arrancou esta semana em Cinfães, disse o presidente da Câmara.

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O projeto piloto “24 horas consigo” que envolve, para já, duas associações que prestam apoio domiciliário em horário noturno, arrancou esta semana em Cinfães, disse o presidente da Câmara.

“O projeto é inovador, pioneiro, julgo ser o único no país, e vai ao encontro dos mais vulneráveis. Temos uma população muito envelhecida e, alguns, numa situação bastante vulnerável, não têm qualquer apoio, nem da família, no período noturno”, justificou Serafim Rodrigues.

Em declarações à agência Lusa, o presidente deste município no norte do distrito de Viseu defendeu que é um “apoio que se está a revelar muito importante” para as pessoas que estão “mais dependentes e isoladas”.

O projeto arrancou no dia 1 com duas equipas afetas a duas instituições particulares de solidariedade social – Associação para o Desenvolvimento do Alto Concelho de Cinfães (ADACC) e a Associação de Solidariedade Social de Souselo.

Cada equipa é constituída por quatro elementos, sobretudo de assistentes técnicos, mas aos quais se pode juntar um enfermeiro.

“Já temos reações muito positivas. Em alguns casos, a equipa faz a higiene pessoal, troca de fralda, ajuda na mobilização e até no posicionamento das pessoas para descansar. A equipa faz uma vigilância geral do estado de saúde”, descreveu.

Serafim Rodrigues disse ainda que “há um apoio grande na toma da medicação, porque há pessoas que se perdem um bocadinho e, se tiverem de tomar medicamentos às 03h00 ou 04h00, as equipas prestam esse apoio a essa hora”, já que o horário do projeto é entre as 21h00 e as 06h00.

O presidente da Câmara revelou que estas equipas acabam por “fazer aquela companhia que, por vezes, ao início da noite, pode ser um bocadinho mais penosa e uma palavra amiga dá mais conforto e tudo isso é qualidade de vida”.

Os utentes abrangidos estão identificados pelas respetivas instituições que “já prestam o apoio domiciliário diurno, e por isso, conhecem as pessoas e sabem das suas necessidades” para lá da hora de trabalho de dia.

Sem um número de utentes definido ainda, Serafim Rodrigues disse que o projeto arrancou junto “das pessoas em situação mais vulnerável e já identificadas”, e, com o avançar do tempo, “poderá ser alargado com mais equipas noutras zonas” de Cinfães.

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