REGIÕES
BRAGANÇA: CLASSICFEST REGRESSA COM ‘O QUE HÁ DE MELHOR NA MÚSICA CLÁSSICA’
A cidade de Bragança volta a receber artistas internacionais de renome na segunda edição do festival ClassicFest que promete durante mais de uma semana “o que há de melhor na música clássica”, divulgou hoje a organização.
A cidade de Bragança volta a receber artistas internacionais de renome na segunda edição do festival ClassicFest que promete durante mais de uma semana “o que há de melhor na música clássica”, divulgou hoje a organização.
O Bragança ClassicFest- Festival Internacional de Música foi lançado no ano passado e regressa de 30 de setembro a 09 de outubro com um total de sete concertos, quatro dos quais no Teatro Municipal de Bragança e três nas igrejas da Sé, Santa Maria e São Francisco, na cidade transmontana.
Os concertos nas igrejas são gratuitos e os do teatro municipal com um preço de sete euros, o que na opinião do presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias diferencia este evento por “permitir que as pessoas tenham acesso a essa musica de forma muito acessível”.
O município é um dos parceiros do festival, cuja programação foi apresentada hoje, e que tem como diretor artístico o músico português Filipe Pinto-Ribeiro, que vai atuar também na programação que arranca a 30 de setembro com a Orquestra de Câmara de Viena (Áustria).
A famosa orquestra tem um segundo concerto agendado para 01 de outubro, Dia Mundial da Música, com solistas como Mário Hossen e Gerad Caussé.
O festival tem também a presença de outros universos musicais como o tango ou música portuguesa com o Juventus Ensemble, um novo projeto musical destinado aos jovens músicos.
A 06 de outubro a violinista ucraniana Diana Tishchenko apresenta um recital que incluirá a estreia mundial de “A última Canção de Embalar” da autoria do compatriota Bohdan Sehin, um momento que remete para a guerra na Ucrânia”.
“Não podemos ignorar o que estamos a passar em termos de realidade internacional, claro que os artistas também se sentem na sua atividade condicionados e inspirados por esta realidade”, observou o diretor artístico do festival.
O ClassicFest encerra a 09 de outubro com outra presença ucraniana e a estreia em Portugal da mezzo-soprano Lena Belkina, presença habitual nos principais teatros de ópera mundiais.
O diretor artístico, Filipe Pinto-Ribeiro, assegurou que a programação da segunda edição do Bragança ClassicFest é “de primeiro nível mundial”, destacando que “é um prazer saber que se pode trazer a Bragança aquilo que há de melhor na música clássica, erudita”.
Para o autarca local, Hernâni Dias, este evento “faz todo o sentido” para mostrar que “também no interior acontecem coisas de elevadíssima qualidade, que poderiam acontecer em qualquer ponto do mundo”.
O festival, que envolve vários parceiros com o patrocínio do presidente da República, tem um investimento de 50 mil euros da Câmara Municipal, o único valor que foi quantificado relativamente ao orçamento deste evento.
Apesar de as entradas serem gratuitas nos três concertos agendados em igrejas de Bragança, o público terá que levantar bilhete no teatro municipal para controlo da lotação, como alertou a organização.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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