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COIMBRA: 20 PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO IPO INFETADOS COM COVID-19

O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra regista 20 profissionais de saúde e seis doentes infetados com covid-19, disse hoje à agência Lusa a unidade hospitalar.

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O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra regista 20 profissionais de saúde e seis doentes infetados com covid-19, disse hoje à agência Lusa a unidade hospitalar.

Em declarações à agência Lusa, o IPO refere que duas dezenas de profissionais de saúde – entre eles um médico, um enfermeiro, um técnico superior de diagnóstico e terapêutica, três assistentes técnicos e 14 assistentes operacionais – estão em isolamento profilático depois de testarem positivo.

“Não está de modo algum colocado em causa o normal funcionamento dos serviços. A atividade assistencial encontra-se assegurada”, refere a unidade de saúde, numa resposta escrita à agência Lusa.

Segundo o IPO, o serviço mais afetado foi a cozinha, “que se encontra encerrada há uma semana, tendo de imediato sido implementada uma alternativa, fruto da parceria já existente com o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH)”.

“Neste serviço não existiu qualquer linha de contágio entre os profissionais da cozinha e outros profissionais ou doentes. Acresce que os serviços têm recorrido sempre que possível ao teletrabalho no sentido de garantir toda a atividade e que o IPO de Coimbra já contratou, desde o início da pandemia, 51 profissionais”, salienta.

Desde o início da pandemia, em março, o IPO de Coimbra contabilizou 34 profissionais de saúde infetados, dos quais 14 já estão curados, num universo de cerca de 1.100 colaboradores aos serviços.

Neste momento, segundo a unidade hospitalar, encontram-se também em isolamento domiciliário seis doentes infetados, que foram diagnosticados numa ação de rastreio.

“No que respeita aos doentes, desde o início da pandemia foram identificados 44 casos, que atendendo à implementação precoce do rastreio generalizado de doentes assintomáticos como garante da continuidade dos tratamentos em segurança, a maioria destes doentes já estão curados”, acrescenta.

O IPO reconhece “o trabalho dos profissionais da instituição, que diariamente contribuem para a implementação de medidas de prevenção, rastreio sistemático de Serviços e isolamento dos profissionais e doentes diagnosticados com covid-19, numa relação de proximidade e confiança”.

“Esta foi a estratégia institucional adotada e que tem garantido a continuidade da atividade assistencial. Aos doentes acompanhados na instituição, o IPO de Coimbra reitera o compromisso de uma instituição segura comprometida com a segurança de todos”, sublinha a unidade hospitalar.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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