REGIÕES
COIMBRA: AUTARQUIA APRESENTA CANDIDATURA A CIDADE CLIMATICAMENTE NEUTRA E INTELIGENTE
A Câmara Municipal de Coimbra apresentou uma candidatura ao programa Horizonte Europa, da Comissão Europeia, no âmbito da missão Cidades Climaticamente Neutras e Inteligentes, anunciou esta quarta-feira a autarquia.
A Câmara Municipal de Coimbra apresentou uma candidatura ao programa Horizonte Europa, da Comissão Europeia, no âmbito da missão Cidades Climaticamente Neutras e Inteligentes, anunciou esta quarta-feira a autarquia.
O município entende que Coimbra pode ser um “território diferenciador e de referência europeia para que sejam atingidas as metas da neutralidade carbónica”, refere a Câmara Municipal numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.
A Comissão Europeia pretende apoiar 100 cidades a tornarem-se calmamente neutras e inteligentes em 2030, garantindo que as cidades se estabelecem como centros de experimentação e inovação, e dessa forma, atingir as metas da neutralidade carbónica possibilitando que todas as restantes sigam o seu exemplo até 2050.
No caso da cidade de Coimbra, a autarquia entende que é uma cidade que possui “diversos ecossistemas de inovação tecnológica associados às empresas, às incubadoras ancoradas às equipas de ensino e investigação da Universidade e do Politécnico e conjunto de atores habilitados para a constituição de redes nacionais e internacionais, que podem contribuir para a adoção e reprodução de modelos de desenvolvimento sustentáveis baseados numa economia de baixo carbono”.
A candidatura tem como objetivo “não desperdiçar esta oportunidade e colocar Coimbra na senda das grandes cidades da Europa“, que podem vir a ser um exemplo da neutralidade carbónica, da adaptação às alterações climáticas e das cidades inteligentes, lê-se na nota de imprensa.
O município dá nota, no entanto, de que esta é uma competição “complexa” e possui “cidades e territórios com uma vasta experiência e dinâmica nas políticas municipais ambientais”.
O foco nas cidades deve-se ao facto de estas serem responsáveis por mais de 70% das emissões globais de dióxido de carbono (CO2) e acolherem 75% dos cidadãos da União Europeia, estando assim numa posição privilegiada para testar novas formas de trabalhar e de viver.
Acresce ainda a circunstância de serem centros de atividade económica, de geração de conhecimento, de inovação e de surgimento de novas tecnologias. “Coimbra quer estar na linha da frente da descarbonização, tendo manifestado através da candidatura ao programa Horizonte Europa a disponibilidade em integrar a rede de 100 cidades europeias climaticamente neutras e inteligentes”, conclui a Câmara Municipal.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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