REGIÕES
COIMBRA: CENTRO DE SAÚDE MILITAR VAI RECEBER REFUGIADOS UCRÂNIANOS
O Centro de Saúde Militar de Coimbra, antigo Hospital Militar, vai receber refugiados ucranianos, contando com uma capacidade para 40 pessoas, anunciou, esta segunda-feira, a Câmara Municipal, que celebrou uma parceria com o Exército português.
O Centro de Saúde Militar de Coimbra, antigo Hospital Militar, vai receber refugiados ucranianos, contando com uma capacidade para 40 pessoas, anunciou, esta segunda-feira, a Câmara Municipal, que celebrou uma parceria com o Exército português.
A Câmara de Coimbra e o Exército estabeleceram uma parceria para garantir que o Centro de Saúde Militar possa acolher ucranianos fugidos da guerra, podendo os primeiros refugiados chegar ainda esta semana, afirmou o município, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
“Com o objetivo de acolher alguns dos milhares de refugiados ucranianos, na sequência da invasão russa à Ucrânia, a autarquia de Coimbra empenhou-se na procura de um espaço com condições dignas para o seu acolhimento. Depois de identificar alguns espaços e estabelecer contactos com várias entidades, a Câmara de Coimbra, com o apoio do Exército, vai disponibilizar o Centro de Saúde Militar de Coimbra para o acolhimento de refugiados”, referiu.
Segundo o município, o espaço tem capacidade para acolher 40 pessoas, ficando dotado de todas as condições necessárias, nomeadamente copa, refeitório, quartos completamente equipados e um espaço dedicado às crianças.
“A autarquia disponibiliza todo o apoio logístico, ao nível da alimentação, lavandaria e ainda bens de higiene”, acrescentou.
“A Câmara tem estado a trabalhar com enorme empenho e consciência social para receber o maior número possível de refugiados ucranianos nas mais dignas condições possíveis, no sentido de os integrar na vida local, caso pretendam permanecer em Coimbra, ou de lhes proporcionar o melhor ambiente possível enquanto não puderem regressar ao seu país, criminosamente invadido pela Federação Russa”, afirmou o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, citado na nota de imprensa.
O alojamento no Centro de Saúde Militar será “temporário, dado que é intenção integrar, a médio prazo, todos os agregados ucranianos que chegam à cidade nos alojamentos das famílias que se encontram inscritas no banco de famílias“.
No início de março, a Câmara de Coimbra criou um banco de famílias para acolherem refugiados nas suas casas, que já permitiu a integração de quatro agregados ucranianos.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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