ECONOMIA & FINANÇAS
COMBUSTÍVEIS CONTINUAM A SUBIR DEPOIS DE GASOLINA TER ATINGIDO OS DOIS EUROS
A gasolina e o gasóleo deverão continuar a subir na próxima semana, depois de a gasolina 98 aditivada ter superado hoje os dois euros por litro em alguns postos de abastecimento do país.
A gasolina e o gasóleo deverão continuar a subir na próxima semana, depois de a gasolina 98 aditivada ter superado hoje os dois euros por litro em alguns postos de abastecimento do país.
Em função das cotações dos produtos petrolíferos, segundo fontes do mercado, na próxima semana, os combustíveis voltam a subir, em Portugal, 0,5 cêntimos por litro na gasolina e no gasóleo.
De acordo com o ‘site’ maisgasolina.com, o preço médio de venda ao público da gasolina 98 simples atingiu hoje 1,915 euros por litro e o da aditivada 2,018 euros, apresentando máximos históricos de 1,915 e 2,019 euros por litro, respetivamente.
O mesmo ‘site’ avançou que, segundo a sua contagem, há mais de 200 postos a vender gasolina 98 aditivada acima dos dois euros por litro.
Segundo a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), na análise dos preços médios de venda ao público, registados ao dia de hoje, o da gasolina 98 aditivada estava em 1,994 euros por litro.
Em novembro de 2021, a gasolina 98 (simples e aditivada) representava um total de vendas de 2,74 milhões de litros, para um total de 97,91 milhões de litros de gasolina rodoviária (95 e 98, simples e aditivadas), o que representa cerca de 2,8% do total.
Relativamente à gasolina 95 simples, os preços de venda ao público, ao dia de hoje, com base nos preços médios de venda ao público registados pelos postos de abastecimento no Balcão Único da Energia, fixavam-se em 1,85 euros por litro, respetivamente.
Já o gasóleo simples tinha hoje um preço médio de venda ao público de 1,718 euros por litro, segundo a ENSE.
No boletim semanal dos combustíveis, enviado na quinta-feira, a Comissão Europeia (CE) deu conta de que “os preços da gasolina 95, do gasóleo, do gasóleo de aquecimento e do GPL continuam a subir na maioria dos países”.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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