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COVID-19: ARGANIL E GOLEGÃ RECUAM NO DESCONFINAMENTO – GOVERNO

Os concelhos de Arganil e da Golegã vão recuar em relação ao nível de desconfinamento em que se encontram esta semana devido à incidência de casos de covid-19, anunciou hoje o Governo.

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Os concelhos de Arganil e da Golegã vão recuar em relação ao nível de desconfinamento em que se encontram esta semana devido à incidência de casos de covid-19, anunciou hoje o Governo.

Na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros realizada hoje, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, indicou ainda que a Golegã se junta aos concelhos de Montalegre e Odemira, que não avançam em relação à semana passada, na terceira fase de desconfinamento, correspondente às regras aplicadas em 19 de abril.

Arganil é o único concelho sujeito às regras que se aplicaram em 05 de abril, correspondentes à segunda fase do processo de desconfinamento.

Já o concelho de Lamego recuperou e avança para as regras em que se encontra a generalidade de Portugal continental, na quarta fase de desconfinamento, correspondente às regras aplicadas em 01 de maio.

Segundo a ministra, esta semana entram em alerta quatro concelhos e saíram de alerta seis concelhos, devido ao nível de incidência de casos de covid-19.

Lisboa é um dos municípios que entra em situação de alerta, juntamente com Chamusca, Salvaterra de Magos e Vale de Cambra, que se juntam a Tavira, Vila do Bispo e Vila Nova de Paiva, já em alerta desde a semana anterior.

“A região de Lisboa e Vale do Tejo continua com níveis de incidência crescentes e esses níveis de incidência são motivo de preocupação”, afirmou, salientando que o Governo já aprovou um conjunto de medidas, que passam pela aceleração dos testes já previstos e a realização de testagem em locais onde foram identificados casos.

Recuperaram de situações de alerta os concelhos de Albufeira, Castelo de Paiva, Fafe, Lagoa, Oliveira do Hospital e Santa Comba Dão.

“Estes valores continuam a indiciar que a grande maioria do território continua com baixa incidência” de covid-19, destacou Mariana Vieira da Silva.

A aplicação territorial das regras relativas à covid-19 é alterada semanalmente pelo Governo e depende da sua publicação no Diário da República.

A expetativa, segundo a ministra, é as alterações hoje anunciadas entrem em vigor às 00:00 de sábado.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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