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COVID-19: SUBSÍDIO DE RISCO EXTRAORDINÁRIO RETIRADO A MILITARES DA GNR

O subsídio extraordinário de risco atribuído aos elementos das forças de segurança envolvidos no combate à pandemia foi retirado a alguns militares da GNR, que já tiveram que devolver três meses de pagamento.

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O subsídio extraordinário de risco atribuído aos elementos das forças de segurança envolvidos no combate à pandemia foi retirado a alguns militares da GNR, que já tiveram que devolver três meses de pagamento.

O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), César Nogueira, avançou que alguns militares da Guarda Nacional Republicana estão a ser obrigados a devolver o subsídio ao ter-lhes sido retirado do vencimento deste mês de outubro o pagamento referente ao primeiro trimestre do ano.

César Nogueira explicou que os militares da GNR já tiveram acesso ao recibo do vencimento de outubro através do portal social.

O subsídio extraordinário de risco aos elementos das forças de segurança envolvidos no combate à pandemia começou a ser pago aos elementos da PSP e da GNR em agosto, com retroativos a janeiro.

César Nogueira especificou que os militares da GNR receberam até ao momento seis meses, correspondendo ao pagamento até junho.

No entanto, sustentou, vai ser retirada a verba paga referente aos meses de janeiro, fevereiro e março, e antevê-se que em novembro sejam retirados os valores correspondentes a abril, maio e junho.

Cessar Nogueira ressalvou também que este subsídio não foi pago a todos os guardas que estiveram envolvidos em operações de segurança para vigiar as medidas restritivas do estado de emergência e da situação de calamidade para fazer face à pandemia de covid-19, tendo sido apenas alguns compensados por terem estado na linha da frente.

“Agora, muitos deles, ainda vão ter de devolver o subsídio”, frisou, considerando que a APG “não aceita esta atitude com ligeireza, porque é grave e manifestamente desrespeita os profissionais da GNR que, objetivamente, têm direito a este subsídio”.

O presidente da APG questionou de quem é a responsabilidade desta situação, do comando-geral ou do Ministério da Administração Interna (MAI), e lamentou que os militares abrangidos não tenham sido informados.

A APG/GNR enviou hoje um ofício ao MAI, comando-geral e aos grupos parlamentares para exigir a correção da situação e o pagamento deste subsídio a todos os profissionais que cumpriram serviço operacional.

Numa resposta enviada à Lusa, o comando-geral da Guarda Nacional Republicana refere que estão a ser feitos “acertos de valores processados, associados à clarificação dos critérios de empenhamento operacional”.

A GNR explica que, no seguimento da portaria que atribuía o subsídio extraordinário para os profissionais que estavam na linha da frente, o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, emitiu um despacho, datado de 13 de julho, a determinar o pagamento do subsídio “de acordo com os critérios definidos”.

“Não obstante este processamento de subsídio ser um processo complexo, a prioridade da Guarda foi garantir o seu efetivo pagamento durante o mês de agosto, pelo que, conforme habitual neste tipo de processamentos verificou-se a posterior necessidade de serem promovidos acertos de valores processados, associados à clarificação dos critérios de empenhamento operacional”, precisa a corporação, sublinhando que “não existiram atrasos no pagamento relativamente ao calendário que se encontrava definido”.

A GNR indica ainda que o valor pago em agosto foi referente aos serviços realizados nos meses de janeiro a junho e correspondeu a cerca de 1.991.538 euros, encontrando-se esse montante a ser objeto de “acertos/ajustamentos/reposições nos meses de outubro e dezembro” e na sequência de “uma clarificação dos critérios de empenhamento operacional definidos nos normativos que regulam a presente matéria”.

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MEDICAMENTOS SUJEITOS A RECEITA MÉDICA GRATUITOS PARA 140 MIL IDOSOS CARENCIADOS

Os 140 mil beneficiários do Complemento Solidário para Idosos (CSI) vão passar a ter acesso gratuito a medicamentos sujeitos a prescrição médica, medida que custará 10,4 milhões de euros e será aprovada na quinta-feira em Conselho de Ministros.

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Os 140 mil beneficiários do Complemento Solidário para Idosos (CSI) vão passar a ter acesso gratuito a medicamentos sujeitos a prescrição médica, medida que custará 10,4 milhões de euros e será aprovada na quinta-feira em Conselho de Ministros.

Segundo fonte do Governo, que confirmou a informação divulgada pelo Correio da Manhã, esta medida representa a duplicação da comparticipação dos medicamentos sujeitos a receita médica dispensados a idosos beneficiários do CSI.

Trata-se de uma medida conjunta do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e do Ministério da Saúde que se integra na “necessidade de adotar políticas que salvaguardem os idosos, em especial aqueles que se encontram em situação de maior vulnerabilidade, através da sua proteção e da promoção de um envelhecimento com dignidade”.

O CSI é um apoio mensal pago em dinheiro aos idosos em situação de pobreza. São elegíveis os cidadãos com mais de 66 anos e com rendimentos anuais inferiores ou iguais a 6.608 euros. No caso de um casal, esse rendimento terá de ser inferior ou igual a 11.564 euros.

Como exemplo, o Governo refere que, numa embalagem de Rozor, indicado para reduzir os níveis de colesterol, o utente paga atualmente 11,64 euros, já incluindo a atual comparticipação de 50% pelo Estado. Com a comparticipação a 100%, o medicamento será gratuito para o idoso.

Outro exemplo apontado pelo Governo é o do anticoagulante Xarelto, também muito prescrito a pessoas com mais idade, cujo custo atual para o utente é de 5,14 euros.

O despacho será publicado em Diário da República nos próximos dias, acrescentou a fonte.

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ALOJAMENTOS FAMILIARES SOBRELOTADOS CRESCEM 17,1% ENTRE 2011 E 2021

A proporção de alojamentos familiares sobrelotados era de 12,7% em 2021, num total de 527.855, o que representa um aumento de 17,1% face a 2011, segundo um estudo divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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A proporção de alojamentos familiares sobrelotados era de 12,7% em 2021, num total de 527.855, o que representa um aumento de 17,1% face a 2011, segundo um estudo divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Atendendo à evolução intercensitária, verifica-se que a sobrelotação diminuiu entre 1991 e 2011 [-19,6% entre 1991 e 2001 e -20,8% entre 2001 e 2011], sendo que no período de 2011 a 2021 verificou-se uma variação relativa de +17,1%”, aponta o estudo “O Parque Habitacional: Análise e Evolução 2011-2021”, realizado em colaboração com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) com base nos resultados dos Censos 2021.

De acordo com o trabalho, em 2021, “as carências habitacionais quantitativas existentes em Portugal eram de 136.800 alojamentos, correspondendo a 3,3% do total de alojamentos familiares ocupados como residência habitual”.

Do total de carências, destacavam-se um total de 75.494 para suprir situações de alojamentos sobrelotados ocupados por um agregado com um núcleo familiar em coabitação com outras pessoas (55,2%) e um total de 55.098 para suprir situações de alojamentos sobrelotados de agregados com dois ou mais núcleos familiares (40,3%).

Com “menor expressão”, o INE refere a necessidade de 4.042 alojamentos para suprir as situações de agregados domésticos privados em alojamentos não clássicos de residência habitual (3,0%) e a necessidade de 2.166 alojamentos para suprir as situações de agregados com residência habitual em alojamentos coletivos.

Em contrapartida, em 2021 existiam em Portugal 154.075 alojamentos vagos para venda ou arrendamento sem necessidade de reparações ou com necessidade de reparações ligeiras, deduzidos da margem para funcionar o mercado.

“Face às carências habitacionais quantitativas, observava-se uma margem de 17.275 alojamentos imediatamente disponíveis para utilização”, nota o instituto estatístico.

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