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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: PATRÕES EXIGEM REDUÇÃO EXTRAORDINÁRIA DE IMPOSTOS COMO RESPOSTA AO AUMENTO DA ENERGIA

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, defendeu hoje uma descida extraordinária de impostos sobre os combustíveis, nomeadamente do ISP, como resposta à situação extraordinária de aumentos de custos a que se está a assistir.

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O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, defendeu hoje uma descida extraordinária de impostos sobre os combustíveis, nomeadamente do ISP, como resposta à situação extraordinária de aumentos de custos a que se está a assistir.

“A enorme fatia de impostos que integram a composição do preço [dos combustíveis] tem de ser amenizada. Diria que esta situação extraordinária exige uma extraordinária redução os impostos, nomeadamente o ISP [Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos] e é isso que esperamos que o Governo conscientemente venha a fazer”, disse António Saraiva à entrada da reunião da Concertação Social, em Lisboa.

Os parceiros sociais estão hoje reunidos, depois de o Governo os ter convocado com “caráter de urgência” com o objetivo de fazerem o “acompanhamento da situação de crise na Ucrânia”. A reunião conta com a presença do primeiro-ministro, António Costa.

O presidente da CIP afirmou ainda esperar que desta reunião extraordinária saiam medidas extraordinárias de apoio perante uma situação que também é extraordinária.

“Insistiremos com o Governo que esta é uma situação extraordinária que tem de levar para além aquilo que o Governo pensa ser possível”, referiu António Saraiva, salientando que deve ser no reforço e no quadro da coesão da União Europeia que Portugal “tem de ir buscar forma e meios para responder a esta situação”.

O presidente da CIP deu como exemplo o caso de algumas indústrias, nomeadamente da área têxtil e da cerâmica, que estavam com custos energéticos da ordem dos 100 mil euros por mês e que arriscam agora ver a fatura aumentar para um milhão de euros.

“Um acréscimo de 900 mil euros na fatura energética é incomportável, coloca as empresas numa situação ingerível”, sendo “impossível repercutir nos consumidores estes aumentos de preço”, disse o presidente da CIP, insistindo na necessidade de, perante esta situação extraordinária, serem encontradas soluções extraordinárias no quadro da União Europeia e que visem também a redução da dependência energética da Rússia.

Também Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), afirmou que as empresas estão a enfrentar uma “tempestade perfeita”, pelo que espera que o Governo diga aos parceiros sociais quais os “planos b e planos c” que tem e que traga “medidas perfeitas” que permitam responder às dificuldades das empresas perante o início de uma guerra após dois anos de pandemia.

Neste contexto, salientou a importância de medidas fiscais, mas também de medidas de capitalização das empresas, lamentando que estas ainda não tenham saído do papel, e cuja urgência a guerra veio acentuar.

Em 28 de fevereiro, no final de uma reunião extraordinária do Conselho sobre situação energética na Europa na sequência da crise na Ucrânia, o ministro o Ambiente, Matos Fernandes, adiantou que estavam a ser equacionados pelo Governo português apoios, como de acesso a crédito, para os setores mais dependentes do gás, como têxtil, cerâmica e vidro, bem como alívios para os consumidores de eletricidade, estes últimos através das verbas adicionais obtidas com a taxa do carbono no Fundo Ambiental, num valor de 150 milhões de euros.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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ECONOMIA & FINANÇAS

PORTUGAL ENTRE OS PAÍSES QUE MAIS PROTEGEM DIREITOS DOS TRABALHADORES

Portugal é um dos cinco países que mais protegem os direitos dos trabalhadores, que estão entre os direitos humanos menos protegidos do mundo, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos.

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Portugal é um dos cinco países que mais protegem os direitos dos trabalhadores, que estão entre os direitos humanos menos protegidos do mundo, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos.

De acordo com o trabalho, publicado na revista académica Human Rights Quarterly, os cinco países com as melhores pontuações na proteção dos direitos dos trabalhadores são o Canadá, a Suécia, a Nova Zelândia, a Noruega e Portugal. Os cinco piores são o Irão, a Síria, a Coreia do Norte, a China e o Iraque.

Em comunicado, a universidade adianta que os dados integram o relatório anual de 2023 do CIRIGHTS Data Project, “o maior conjunto de dados sobre direitos humanos do mundo”.

“O projeto classifica países de todo o mundo [195] quanto ao respeito pelos direitos humanos”, tendo por base “25 direitos humanos internacionalmente reconhecidos”, e é coliderado por David Cingranelli, professor de Ciência Política na Universidade de Binghamton, no estado de Nova Iorque.

Na avaliação dos direitos dos trabalhadores são tidos em conta dados sobre sindicalização, negociação coletiva, a existência de um horário de trabalho, o trabalho forçado, trabalho infantil, salário mínimo, condições de trabalho seguras e tráfico humano.

O direito de formar um sindicato e o da negociação coletiva, “estão entre os direitos humanos menos protegidos” e são “sempre violados até certo ponto”, escreveram os investigadores.

Por exemplo, em relação ao respeito pela negociação coletiva, 51% dos países receberam uma pontuação de zero, o que significa violações generalizadas deste direito, e apenas 16 “pontuaram dois”, ou seja, os investigadores não encontraram qualquer indicação de violação. No caso do trabalho infantil, o relatório indica que “cerca de 87% dos países” em todo o mundo registaram casos de emprego de crianças e adolescentes e que “num terço dos países as violações foram generalizadas”.

“Investigações anteriores mostram que é improvável que os governos protejam os direitos a um salário mínimo adequado, à saúde e segurança no trabalho ou a limites razoáveis das horas de trabalho (incluindo horas extraordinárias voluntárias), a menos que seja permitido aos trabalhadores formar sindicatos independentes e negociar coletivamente”, disse Cingranelli, citado no comunicado.

“O direito à sindicalização, à negociação e à greve são os direitos de acesso. Se forem protegidos, é provável que todos os outros direitos laborais também sejam protegidos. Mas os direitos de acesso estão em declínio a nível mundial”, acrescentou.

Cignarelli indicou que, embora os países democráticos e ricos protejam os direitos laborais mais do que outros, a desigualdade económica aumentou em quase todo o lado.

“A globalização económica aumentou a concorrência entre as nações, o que tem levado os governos a favorecer as empresas em detrimento dos trabalhadores nos conflitos entre os dois”, explicou o professor.

Segundo Cignarelli, nos países economicamente menos desenvolvidos, as grandes empresas agrícolas, mineiras e de extração de petróleo fazem o que querem em relação aos trabalhadores.

Disse ainda ser “importante lembrar que as empresas e os trabalhadores normalmente assumem posições antagónicas sobre quanta atenção os líderes empresariais devem prestar ao que os trabalhadores querem em relação aos termos e condições do seu trabalho”, acrescentando que os primeiros “preferem normalmente distribuir a maior parte do lucro (…) aos acionistas e não aos trabalhadores”.

A existência num país de uma lei do trabalho exigente pode levar empresas a deslocalizarem-se, mas Cignarelli observou que o governo tem o papel de garantir que os trabalhadores tenham uma oportunidade justa de fazer ouvir as suas preocupações.

“Sem políticas governamentais que protejam os trabalhadores, as empresas podem fazer o que quiserem para manter os sindicatos afastados”, declarou o investigador.

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CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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