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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: RESTAURANTES QUEREM IVA A 6% PARA ‘SALVAÇÃO’ DO SETOR

A PRO.VAR – Associação Nacional de Restaurantes reiterou esta sexta-feira que a redução do IVA da comida na restauração de 13% para 6% é “decisiva” para combater o desemprego e salvar o setor, face às consequências da pandemia de Covid-19.

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A PRO.VAR – Associação Nacional de Restaurantes reiterou esta sexta-feira que a redução do IVA da comida na restauração de 13% para 6% é “decisiva” para combater o desemprego e salvar o setor, face às consequências da pandemia de Covid-19.

“A associação quer que o IVA [imposto sobre o valor acrescentado] das comidas na restauração baixe para os 6% e garante que esta medida, conjugada com outras que foram implementadas, com destaque para os ‘vouchers’, uma campanha de incentivo ao turismo interno, será a opção acertada para assegurar que não se perca mais postos de trabalho“, lê-se num comunicado enviado às redações, assinado pelo presidente, Daniel Serra. Assim, a associação reitera o pedido para que o IVA da comida na restauração passe de 13% para a taxa mínima de 6%.

As medidas até agora aprovadas pelo Governo são insuficientes e podem não ter servido para nada, pois se não salvarmos o bem maior que é o emprego e as empresas, todo o esforço nos apoios até então aprovados terá sido em vão, acrescenta a PRO.VAR.

A associação afirma que a redução do IVA pode ser um “sinal de esperança para o setor”, evitando encerramentos e despedimentos e crê até que pode gerar novos postos de trabalho.

De acordo com as informações recolhidas pela PRO.VAR, a pandemia de Covid-19 levará ao encerramento de 30.000 empresas do setor da restauração e a 150.000 desempregados.

Neste sentido, a PRO.VAR pede que o Governo acrescente esta proposta de redução do IVA no Orçamento do Estado de 2021, insistindo que é uma “medida chave” para salvaguardar emprego no setor.

As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.

Os efeitos da pandemia já se refletiram na economia portuguesa no segundo trimestre, com o Produto Interno Bruto (PIB) a cair 16,5% face ao mesmo período de 2019, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

A proposta de Orçamento do Estado para 2021 deverá ser entregue na segunda-feira no parlamento, sendo depois votada na generalidade em 28 de outubro, estando a votação final global do documento marcada para 26 de novembro.

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ECONOMIA & FINANÇAS

20% DOS SENHORIOS NÃO ATUALIZARAM O MAIOR AUMENTO DE RENDAS DOS ÚLTIMOS 30 ANOS

Dois em cada 10 proprietários (21,4%) não aumentaram a renda pelo coeficiente de 6,94% permitido este ano por lei e 10% manteve-a por considerar qualquer subida incomportável, segundo um barómetro da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP).

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Dois em cada 10 proprietários (21,4%) não aumentaram a renda pelo coeficiente de 6,94% permitido este ano por lei e 10% manteve-a por considerar qualquer subida incomportável, segundo um barómetro da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP).

De acordo com a VII edição do barómetro “Confiança dos Proprietários” da ALP, cerca de um terço dos respondentes não aplicou o aumento de 6,94% porque tem contratualizado por mútuo acordo outro coeficiente anual no contrato de arrendamento, enquanto 14% de inquiridos preferiram atualizar a renda noutro valor percentual “por entenderem que o coeficiente apurado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para 2024 poderia colocar os seus inquilinos em incumprimento”.

“Apesar de permanentemente diabolizados na opinião pública, 10% destes senhorios mantiveram a renda inalterada, por considerarem que qualquer aumento que fosse seria incomportável para os agregados de arrendatários”, enfatiza a associação.

Por sua vez, 9% de respondentes decidiram não fazer qualquer aumento “por terem atualmente um rendimento que lhes permite ter uma vida confortável, sem necessidade de retirar poder de compra aos inquilinos”.

Segundo a ALP, nesta edição do barómetro houve “dois fenómenos que ganharam terreno e revelam falta de confiança no mercado de arrendamento ao longo do ano passado”, atribuída pela associação à “instabilidade provocada pelo pacote ‘Mais Habitação’”: A venda pelos senhorios de casas que tinham no arrendamento e o aumento do incumprimento no pagamento das rendas.

“Praticamente 9% dos respondentes afirmam ter vendido imóveis que estavam afetos ao arrendamento tradicional”, nota, acrescentando que “a estes juntam-se quase 6% de senhorios que revelam ter transferido imóveis que estavam colocados no arrendamento tradicional para o arrendamento de curta duração”, nomeadamente para o alojamento a estudantes ou a profissionais estrangeiros ou nómadas digitais.

A associação refere ainda que metade (50%) dos respondentes apontam o imobiliário e arrendamento como mercados com margens cada vez menos atrativas, enquanto 43% considera que são mercados “burocráticos e difíceis de entender” e 29% indica que é um investimento que exige custos operacionais excessivos.

Ainda assim, para quase um quarto dos respondentes (24%) é um mercado rentável e seguro para investir.

Apesar da reformulação dos programas de arrendamento acessível e da criação de programas como o “Arrendar para Subarrendar”, no âmbito do pacote “Mais Habitação”, as respostas recolhidas pelo barómetro da ALP indicam que apenas 2% dos inquiridos celebraram contratos ao abrigo destes programas.

Do barómetro resulta ainda que quase um quarto dos senhorios (23,6%) reporta casos de incumprimento do pagamento de rendas pelos inquilinos no final do terceiro trimestre deste ano, sendo que 30% têm mais de meio ano de rendas em atraso e 28% de dois a três meses.

Ainda assim, segundo a ALP, menos de metade dos senhorios (48,7%) que regista incumprimento contratual pondera instruir um despejo e, daqueles que não vão recorrer à justiça para reclamar o pagamento, a maior parte (25%) aponta como justificação o facto de ser um processo demorado e com mais custos do que o valor em dívida.

Para 18% dos proprietários, a resolução passa pela via extrajudicial, enquanto 15,6% diz compreender a situação económica e social que atravessam os arrendatários, 17% acredita que a justiça favorece sempre os inquilinos e 4% afirma não ter meios para aceder à justiça.

Questionada sobre qual deve ser a primeira medida a adotar pelo novo Governo, que toma posse esta terça-feira, 20% dos proprietários aponta a questão do congelamento das rendas (que afeta os contratos anteriores a 1990) e 15,8% diz que apenas querem ser vistos pelo executivo como “parceiros” e não como “inimigos”.

A promoção de um “choque fiscal”, com uma diminuição considerável da fiscalidade sobre o património imobiliário, é a terceira medida mais reclamada pelos proprietários de imóveis na VII edição do Barómetro da ALP, que recebeu mais de meio milhar de respostas e foi desenvolvida entre 14 e 22 de março.

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PREÇO DO OURO ATINGE NOVO MÁXIMO DE SEMPRE

O preço do ouro atingiu hoje um novo recorde histórico, acima de 2.266 dólares por onça troy, num contexto em que o mercado continua a ajustar as previsões sobre quando ocorrerão os primeiros cortes nas taxas de juros.

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O preço do ouro atingiu hoje um novo recorde histórico, acima de 2.266 dólares por onça troy, num contexto em que o mercado continua a ajustar as previsões sobre quando ocorrerão os primeiros cortes nas taxas de juros.

Às 10:30 em Lisboa, de acordo com dados da Bloomberg, o ouro atingiu um novo máximo histórico de 2.266,85 dólares, mais 1,3% do que no final da sessão anterior.

No entanto, às 13:00, o metal precioso estava a ser negociado a 2.260,66 dólares, mais 1% do que quando fechou na segunda-feira a 2.238,17 dólares.

O ouro, um dos ativos considerado um porto seguro em tempos de incerteza, valorizou-se 9,83% ao longo do ano, embora só no mês de março o preço deste metal tenha subido 7%.

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