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DGS APOSTA NA MENSAGEM DA HIGIENE DAS MÃOS COMO OS ’20 SEGUNDOS QUE SALVAM VIDAS’

A covid-19 aumentou a cultura da higiene das mãos nos profissionais de saúde, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde, que pretende que os portugueses mantenham esta prática essencial para reduzir infeções e o uso de antibióticos após a pandemia.

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A covid-19 aumentou a cultura da higiene das mãos nos profissionais de saúde, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde, que pretende que os portugueses mantenham esta prática essencial para reduzir infeções e o uso de antibióticos após a pandemia.

“A criação de uma cultura de higiene das mãos é algo que demora muito pouco tempo, são 20 segundos que salvam vidas. Quantos mais fizermos isso na comunidade mais vidas conseguimos salvar”, disse à Lusa o diretor do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistências a Antimicrobianos (PPCIRA) da Direção-Geral da Saúde (DGS).

No Dia Mundial da Higiene das Mãos, promovido anualmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o médico José Artur Paiva salientou que se tem registado um aumento da adesão a esta prática por parte dos profissionais de saúde desde que se iniciou a sua monitorização em 2009.

“Este aumento foi muito marcado e alavancado pela questão da covid-19”, salientou o responsável do PPCIRA, ao avançar que se verificou um crescimento de 76% para 83% de adesão ao cumprimento total do procedimento de higiene das mãos nos profissionais de saúde.

Esta evolução, de acordo com o especialista de medicina intensiva, deve-se a uma estratégia multimodal desenhada para o estabelecimento de uma “cultura de segurança máxima” contra infeções nas unidades de saúde.

“O enfoque que estamos a dar este ano é na mensagem ao cidadão, fazendo lembrar que é um elo fundamental desta estratégia, que a higiene das mãos é algo que extravasa para fora das unidades de saúde e é uma prática cultural de todos nós”, avançou José Artur Paiva.

O programa de prevenção e controlo de infeções focou a sua mensagem especialmente nas crianças e jovens, porque “funcionam como educadores e mobilizadores dentro das próprias famílias” destas práticas preventivas de infeções, disse o diretor do PPCIRA.

“Esta prática simples de fazer a higiene das mãos é capaz de salvar oito milhões de vidas por ano” a nível mundial, evitando infeções e reduzindo a transmissão de micróbios de pessoa para pessoa, explicou.

Sendo uma das medidas preventivas da transmissão da covid-19, José Artur Paiva considerou que a pandemia “vai ajudar a fazer prevalecer esta metodologia” na sociedade portuguesa, mas reconheceu a necessidade de reiterar a importância deste comportamento para além do período pandémico.

“Como tudo na vida, se não repetirmos esta mensagem, vai havendo um desaparecimento na cabeça das pessoas, daí que seja muito importante lembrarmos esta mensagem aos cidadãos. A aposta nas crianças e nos jovens é muito nesse sentido”, sublinhou.

A adoção destes comportamentos preventivos é um dos “legados positivos” da pandemia que resultou, por exemplo, no facto de o consumo de antibióticos na comunidade ter “reduzido marcadamente” em 2020 quando comparado com o ano anterior, disse José Artur Paiva.

“Reduziu-se porque as pessoas tiveram menos infeções e precisaram de tomar menos antibióticos, por causa desta prática melhorada de etiqueta respiratória e higiene das mãos”, assegurou o médico, ao salientar que isso tem ainda o efeito benéfico acrescido de tornar as bactérias menos resistentes.

“Há uma série de comportamentos, tanto ao nível dos profissionais de saúde, como ao nível da cidadania, que faz sentido fazer perdurar. E este [higiene das mãos] não tem nenhum efeito adverso, toma-nos muito pouco tempo e protege-nos a todos”, assegurou.

Para assinalar hoje o Dia Mundial da Higiene das Mãos, serão realizadas diversas iniciativas nas escolas, numa parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação.

Em 2008 Portugal aderiu à estratégia multimodal para a melhoria da Higiene das mãos pelos profissionais de saúde e, desde então, as Unidades de Saúde aderiram a esta monitorização realizada por profissionais treinados, segundo a metodologia da Organização Mundial da Saúde.

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MAIS DE 570 MIL PORTUGUESES ADULTOS VIVEM COM ASMA

Mais de 570.000 adultos vivem com asma em Portugal e um em cada três doentes asmáticos não têm o diagnóstico registado no processo clínico nos cuidados de saúde primários, indica um estudo que é hoje apresentado em Lisboa.

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Mais de 570.000 adultos vivem com asma em Portugal e um em cada três doentes asmáticos não têm o diagnóstico registado no processo clínico nos cuidados de saúde primários, indica um estudo que é hoje apresentado em Lisboa.

De acordo com o estudo, o primeiro sobre asma em Portugal e que vai ser apresentado no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), 70% dos doentes sem registo de diagnóstico não teve tratamento nos últimos 12 meses, o que mostra a “necessidade de medidas para melhorar o acesso ao diagnóstico e acompanhamento da doença”.

“Nós identificamos um conjunto considerável de pessoas que, provavelmente, estarão a ser seguidas (…) no privado ou noutros locais, e os seus médicos assistentes não têm o diagnóstico registado”, explicou à Lusa Jaime Correia de Sousa, um dos coordenadores do estudo Epi-Asthma, que abrangeu 38 unidades dos cuidados de saúde primários.

O especialista reconheceu que tem havido “um esforço muito grande” por parte da Direção-Geral da Saúde — através do Programa Nacional de Controlo da Asma – e até por parte de outras organizações para melhorar o registo e que, apesar de ser cada vez menor, “ainda existe algum estigma em assumir o diagnóstico, sobretudo em crianças”.

Jaime Correia de Sousa apontou problemas de “baixa literacia [da população] em saúde respiratória”, explicando: “as pessoas não querem assumir que há uma doença crónica, tratando-a apenas quando têm sintomas”.

Esta atitude, segundo o especialista, faz com que muitos doentes não tenham a doença controlada, sendo que a asma é considerada controlada “quando não se tem sintomas nas últimas quatro semanas”.

Para o mau controlo da doença contribui também a baixa adesão dos doentes à medicação — “as pessoas sentem-se melhor e param de utilizar” — e a desaprendizagem da técnica inalatória — “aprendem, mas depois começam a facilitar e passam a usar o produto em quantidade insuficiente, porque se não inalarem bem ele não chega aos brônquios”.

Jaime Correia de Sousa lembrou que as manifestações clínicas da doença são sazonais e podem variar muito ao longo do ano e que a simples aplicação de um questionário permite perceber se a doença está ou não controlada.

Defendeu que é preciso não só maior literacia dos doentes, mas também mais atenção dos profissionais de saúde “para proativamente vigiarem estes doentes”. “Em relação às doenças respiratórias atitude ainda é muito passiva”, referiu.

Lembrou que já existem indicadores de desempenho nas Unidades de Saúde Familiar (USF) para as doenças respiratórias, o que pode começar a aumentar a atenção dos profissionais para melhorarem a vigilância periódica destes doentes, assim como o registo, por exemplo, criando uma área específica para as doenças respiratórias no sistema informático dos cuidados de saúde primários.

Admitiu um subdiagnóstico, mas disse que só posteriormente esse critério será analisado: “sabemos que há, mas neste estudo só medimos o sub-registo”.

Considerou ainda que muita da passividade relativamente a doenças como a asma acontece porque “não é vista como uma doença preocupante”, porque “quase não se morre de asma em Portugal”.

“Quem morre são pessoas que já têm mutas comorbilidades e idosos”, recordou, sublinhando: “Apesar de tudo, temos uma razoável qualidade dos cuidados, quer de internamentos por asma, quer de mortalidade por asma. (…) Tratamos muita coisa, mas podia estar muito melhor”.

E acrescentou: “Há doenças que têm baixa mortalidade, mas que se arrastam durante muitos anos ao longo da vida com uma alta morbilidade”.

O coordenador do estudo lembrou que a asma pode desencadear outros problemas de saúde graves, caso não esteja controlada, e exemplificou: “uma pessoa que tem asma e que tem uma agudização da sua asma e que tem outras doenças, (…) pode ter um desfecho nefasto que não teria se a sua asma estivesse bem controlada”.

Quanto à organização das respostas no Serviço Nacional de Saúde, defendeu a criação de uma rede de referenciação para a asma grave que permita ter respostas multidisciplinares e mais diferenciadas apenas nalguns hospitais.

O Epi-Asthma percorreu o país, através de uma carrinha, com o objetivo de determinar a prevalência da asma, de acordo com a gravidade da doença, assim como caracterizar o perfil do doente asmático. Foi promovido pela AstraZeneca, em colaboração com o Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, e o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), da Universidade do Minho, e contou com o patrocínio científico da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) e da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP).

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MAIS DE 428 MIL UTENTES PEDIRAM AUTODECLARAÇÃO DE DOENÇA

Cerca de 1.180 utentes recorreram, em média, por dia ao SNS24 para pedir uma baixa de curta duração por doença, totalizando mais de 428 mil pedidos num ano, segundo dados oficiais avançados hoje à agência Lusa.

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Cerca de 1.180 utentes recorreram, em média, por dia ao SNS24 para pedir uma baixa de curta duração por doença, totalizando mais de 428 mil pedidos num ano, segundo dados oficiais avançados hoje à agência Lusa.

Dos mais de 428 mil pedidos, 246 mil foram feitos por mulheres e mais de 181 mil por homens, precisam os dados, adiantando que “em ambos os géneros, o grupo etário com maior número de solicitações situa-se entre os 19 e os 44 anos, seguindo-se a faixa etária entre os 45 e os 64 anos”, adiantam os dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais pedidos, ascendendo a 147 mil, seguida da região Norte com mais de 144 mil e a região Centro com 49 mil.

Os meses com maior número de pedidos foram dezembro (54.606) e janeiro (61.260), precisam os dados avançados à Lusa a propósito da entrada em vigor há um ano, em 01 de maio, do projeto de Auto Declaração de Doença (ADD) através do SNS24.

“Em fevereiro registou-se uma acentuada descida, para metade e, desde então, tem-se verificado uma estabilização dos pedidos. Em março foram emitidas 36.489” baixas, referem os SPMS.

A aplicação SNS24 é o meio mais utilizado, com cerca de 60% dos pedidos, seguindo-se a área pessoal do Portal SNS24.

A autodeclaração da doença pode ser requerida por qualquer trabalhador na área pessoal do Portal SNS24, na aplicação SNS24 ou na Linha SNS24 (808 24 24 24) e permite justificar a ausência ao trabalho nos primeiros três dias de doença, não havendo lugar ao pagamento de retribuição por parte da entidade patronal.

Cada cidadão pode solicitar duas baixas de curta duração por ano, se estiver doente, por sua responsabilidade, justificando assim as faltas ao trabalho.

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