NACIONAL
ENFERMEIROS DENUNCIAM FALTA DE RECURSOS HUMANOS NOS CENTROS DE SAÚDE DA REGIÃO CENTRO
O SEP – Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, denunciou hoje, em Coimbra, a falta de recursos humanos e de material nos centros de saúde da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, situação agravada pela pandemia covid-19.
O SEP – Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, denunciou hoje, em Coimbra, a falta de recursos humanos e de material nos centros de saúde da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, situação agravada pela pandemia covid-19.
“Muitas unidades funcionais dos Centros de Saúde da ARS Centro continuam a ser confrontadas com uma manifesta e inequívoca insuficiente dotação de assistentes operacionais, com direta repercussão na deficiente higienização e desinfeção de instalações e equipamentos, agravada em tempos de pandemia e com repercussões altamente negativas para todos – profissionais e utentes”, relata Paulo Anacleto, dirigente do SEP.
Anacleto adianta que a falta de assistentes operacionais levou mesmo ao encerramento de dois serviços no Hospital Sobral Cid que dependem da ARS. E acusa esta entidade regional de tentar esconder a falta de recursos humanos e materiais através de encerramento de extensões em centros de saúde como Penacova, Lousã e outros do chamado Pinhal Interior.
O sindicato promoveu hoje de manhã uma manifestação de protesto em frente à sede da ARS Centro e divulgou um documento em que expõe diversas deficiências de funcionamento nos centros de saúde da região.
“A Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro) emitiu, no dia 23 de junho, uma orientação dirigida aos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) relativa ao Plano de Prevenção e Controle de Infeção, bem-intencionada, mas que não tem em conta a realidade concreta com que se confrontam as diferentes unidades funcionais dos Centros de Saúde”, relata o SEP.
O sindicato garante que a recolha de resíduos hospitalares não está a ser realizada de forma adequada em algumas unidades, “acumulando-se por vários dias” lixo contaminado sem o melhor e devido acondicionamento.
“Este imprescindível trabalho é efetuado por trabalhadores sem qualquer qualificação para o efeito, não por culpa dos próprios, mas da ARS Centro, porquanto são contratados através de empresas de subcontratação”, denuncia o SEP.
A situação torna-se ainda mais complicada devido à carência de material, garante o sindicato, adiantando que faltam meios básicos como contentores, luvas, baldes de contaminados e de reciclagem, materiais para pensos e sondas.
Faltam ainda aparelhos para medir a pressão arterial, balanças e craveiras, “o que obriga os profissionais a partilharem os seus próprios aparelhos e a entrarem e saírem dos gabinetes sistematicamente, o que é contraproducente em época de pandemia”.
O SEP relata ainda que existem centros de saúde na região com portas, janelas e estores avariados, e revela que os profissionais têm de comprar as suas fardas. Alerta também para uma frota automóvel insuficiente para responder às exigências dos utentes, o que obriga os enfermeiros a fazer visitas domiciliárias com o recurso a táxis, o que representa um risco acrescido em época de pandemia.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
NACIONAL
RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.
A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.
Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.
O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.
O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.
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