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INTERNACIONAL

ESFORÇOS DO FACEBOOK PARA REMOVER CONTEÚDO ANTIVACINAÇÃO FALHARAM

Os esforços da rede social Facebook para eliminar conteúdos antivacinação da sua plataforma, durante os piores meses da pandemia de covid-19, não serviram para reduzir a exposição dos seus utilizadores a este tipo de publicações, refere um estudo.

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Os esforços da rede social Facebook para eliminar conteúdos antivacinação da sua plataforma, durante os piores meses da pandemia de covid-19, não serviram para reduzir a exposição dos seus utilizadores a este tipo de publicações, refere um estudo.

Investigadores da Universidade George Washington, em Washington D.C., descarregaram dados públicos da plataforma de diferentes datas, quer antes do início da política de eliminação de informações falsas sobre vacinas, em dezembro de 2020, quer depois.

Os autores do estudo, publicado esta sexta-feira na revista Science Advances, constataram que o nível de interação do utilizador com este tipo de publicação não só não diminuiu como em alguns casos aumentou.

Em comunicado, um dos investigadores, Lorien Abroms, destacou que os seus resultados demonstram como é difícil eliminar a desinformação sobre questões de saúde nos espaços públicos.

A sua principal hipótese é que foi a própria arquitetura do Facebook, e especificamente os seus sistemas concebidos para promover a criação de grupos e partilhar informação, que provocou este aumento nas interações com conteúdos antivacinas, apesar dos esforços da plataforma para eliminá-los.

“Indivíduos que têm uma grande motivação para encontrar e partilhar conteúdo antivacinação estão simplesmente a utilizar o sistema da forma como foi concebido”, frisou David Broniatowski, principal autor do estudo, citado no comunicado.

A conclusão dos investigadores é que de nada adianta remover conteúdos ou alterar algoritmos se o objetivo principal das plataformas não for modificado, que é a conexão de diferentes pessoas que partilham interesses comuns, neste caso, o medo das vacinas.

Os investigadores salientaram que este é o primeiro estudo científico a analisar a eficácia dos esforços do Facebook para eliminar a desinformação da sua plataforma.

Segundo a universidade, as descobertas sugerem que as empresas de redes sociais podem mitigar estes efeitos nocivos colaborando entre si para criar “códigos de construção” para as suas aplicações, informados pela ciência, da mesma forma que os arquitetos precisam de conhecimento para garantir a segurança dos seus edifícios, através da incorporação de ventilação, saídas de emergência e outras medidas.

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INTERNACIONAL

GUERRA: UNIÃO EUROPEIA PROLONGA PROTEÇÃO DE REFUGIADOS UCRANIANOS

O Conselho da União Europeia (UE) decidiu hoje prolongar até março de 2025 o estatuto de proteção temporária concedido aos ucranianos fugidos da guerra de agressão da Rússia.

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O Conselho da União Europeia (UE) decidiu hoje prolongar até março de 2025 o estatuto de proteção temporária concedido aos ucranianos fugidos da guerra de agressão da Rússia.

De acordo com um comunicado do Conselho, os ministros da Administração Interna da UE concordaram “a fim de dar segurança a mais de quatro milhões de refugiados ucranianos” que vivem no bloco dos 27 Estados-membros, em prorrogar “a proteção temporária para as pessoas que fogem da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia de 04 de março de 2024 para 04 de março de 2025”.

O sistema em vigor confere uma proteção imediata e coletiva (ou seja, sem necessidade de examinar pedidos individuais) às pessoas deslocadas que não estão em condições de regressar ao seu país de origem.

O mecanismo de proteção temporária foi ativado em 04 de março de 2022 — na sequência da invasão lançada pelas forças armadas russas da Ucrânia.

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INTERNACIONAL

200 DETIDOS EM OPERAÇÃO INTERNACIONAL CONTRA TRÁFICO DE DROGA – PJ

Quase duzentos suspeitos de integrarem redes criminosas envolvidas no tráfico de droga foram detidos numa operação internacional coordenada pela Europol e com a participação da Polícia Judiciária (PJ), anunciou hoje aquela força de segurança.

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Quase duzentos suspeitos de integrarem redes criminosas envolvidas no tráfico de droga foram detidos numa operação internacional coordenada pela Europol e com a participação da Polícia Judiciária (PJ), anunciou hoje aquela força de segurança.

A operação, realizada na sequência de 29 investigações criminais conduzidas pela polícia espanhola, levou à detenção de 197 suspeitos, de 34 nacionalidades.

De acordo com o comunicado da PJ, a operação visou “uma série de redes criminosas envolvidas no tráfico de droga, branqueamento de capitais, fraude e corrupção, entre outros crimes”, em linha com as orientações comunitárias contra a criminalidade grave organizada, com especial foco em alvos de elevado valor e organizações que recorrem à violência e são capazes de fazer grandes importações de droga.

Entre os 197 detidos há 33 fugitivos e seis membros de topo que pertencem a redes criminosas.

Nesta operação internacional foram efetuadas 114 buscas domiciliárias e apreensões de quase cinco toneladas de cocaína, mais de duas toneladas de canábis, 1,7 toneladas de heroína, 28 armas de fogo, 57 viaturas, mais de quatro milhões de euros em dinheiro e cerca de 10 milhões de euros em contas bancárias.

Além de Portugal, cooperaram também nesta iniciativa as autoridades de Finlândia, Suécia, Dinamarca, Noruega, Islândia, Países Baixos, França, Alemanha, Lituânia, Letónia, Estónia, Eslovénia, Bulgária, Polónia, Roménia e Sérvia.

“As investigações visaram redes criminosas que representam uma séria ameaça para a segurança dos cidadãos em todos os Estados-Membros da União Europeia”, pode ler-se ainda na nota divulgada, sublinhando o papel do Centro Europeu da Criminalidade Organizada Grave da Europol no intercâmbio de informações entre as polícias europeias, definição de estratégia conjunta e coordenação operacional no terreno.

A Europol assegurou ainda estar a desenvolver a análise contínua de informações para o apoio dos agentes e que as investigações aos crimes e envolvidos em causa vão continuar.

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