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ESPANHA: INGOVERNABILIDADE E REPETIÇÃO DE ELEIÇÕES NO HORIZONTE

A imprensa espanhola reflete hoje a incerteza política resultante das eleições legislativas antecipadas de domingo, com a esquerda a impedir uma maioria absoluta da direita, apesar da vitória dos conservadores do Partido Popular (PP).

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A imprensa espanhola reflete hoje a incerteza política resultante das eleições legislativas antecipadas de domingo, com a esquerda a impedir uma maioria absoluta da direita, apesar da vitória dos conservadores do Partido Popular (PP).

“PP vence mas a resistência de PSOE e Somar frustra a sua maioria com o VOX e deixa o governo no ar”, destaca o diário El Pais na respetiva página na Internet, logo abaixo dos resultados eleitorais.

Este jornal disponibilizou uma “calculadora de alianças” no parlamento, numa indicação das muitas negociações que poderão ser necessárias para conseguir formar o próximo Governo de Espanha.

O PP elegeu 136 deputados (mais 47 do que tinha) e o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, no poder) conseguiu mais dois, ficando agora com 122.

As sondagens apontavam para uma possível maioria absoluta do PP com o VOX, mas o partido de extrema-direita perdeu 19 deputados e os 33 que elegeu não permitiram alcançar os 176 para o bloco de direita garantir o Governo.

O Somar (extrema-esquerda), cujos partidos integram a coligação governamental liderada pelo PSOE, ficou com 31 deputados no novo parlamento.

“Feijóo não corresponde às expectativas, mas reivindica o direito de governar” é outro destaque da noite eleitoral no El Pais, que também dá conta de que o líder do VOX Santiago “Abascal responsabiliza Feijóo pelo ‘fracasso da alternativa’ ao desmobilizar a direita”.

À esquerda, o mesmo jornal diz que “PSOE renasce das cinzas do 28-M para melhorar o resultado de 2019”, numa referência à derrota socialista nas municipais de maio, e “Somar agarra-se a um possível restabelecimento do governo de coligação”.

O diário El Mundo titula “Feijóo ganha as eleições mas Puigdemont poderá fazer Pedro Sánchez presidente”, referindo-se ao dirigente catalão demitido pelo governo espanhol em 2017, por ter tentado proclamar um sistema republicano na Catalunha.

“O triunfo foi amargo para o PP e a derrota foi doce para o PSOE”, diz o mesmo jornal.

“Sánchez poderá regressar ao governo através de uma nova aliança de derrotados e com a aquiescência – sob a forma de abstenção – do Junts, o partido do fugitivo Carles Puigdemont”, acrescenta.

No editorial, o El Mundo fala num “cenário incerto com o país nas mãos de Puigdemont e Bildu”, recordando que nunca um partido que perdeu as eleições governou em Espanha.

O ABC também destaca que “Feijóo vence, mas Sánchez pode governar se for apoiado por Puigdemont”.

No editorial com o título “A Espanha na sua maior incerteza”, o ABC refere que “contrariamente a quase todas as previsões, o resultado eleitoral frustra as expectativas do bloco conservador e torna improvável uma alternativa ao governo de Pedro Sánchez”.

“Feijóo vence mas não chega à Moncloa e Sánchez precisaria de Junts para ser investido” é o título em destaque no La Vanguardia.

O jornal com sede em Barcelona também diz que o líder do PP tentará formar Governo e que Sánchez “resiste ao tsunami das direitas”.

O catalão La República destaca que “Independentismo volta a ser crucial: Junts e ERC têm a chave para eleger Sánchez presidente”.

O jornal El Diario Vasco titula “Feijóo vence, Sánchez resiste e ambos têm a oportunidade de governar”, acrescentando que “o espetro de um impasse e de uma nova eleição paira sobre o novo parlamento”.

O La Voz de Galicia destaca que “PP ganha as eleições, mas o PSOE resiste e Junts estabelece as condições para a investidura de Sánchez”.

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NATO: EXERCÍCIO INTERNACIONAL “ORION24” EM SANTA MARGARIDA

Mais de 1.400 militares oriundos de quatro países da NATO vão estar envolvidos a partir desta segunda-feira e até 10 de maio no Campo Militar de Santa Margarida (Constância) no Orion24, o maior exercício anual conduzido pelo Exército português.

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Mais de 1.400 militares oriundos de quatro países da NATO vão estar envolvidos a partir desta segunda-feira e até 10 de maio no Campo Militar de Santa Margarida (Constância) no Orion24, o maior exercício anual conduzido pelo Exército português.

“O Exercício Orion24 é o principal exercício tático programado pelo Exército Português e liderado pelo Comando da Componente Terrestre, e faz parte do Programa de Treino e Exercícios Militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)”, envolvendo militares do Exército, mas também da Força Aérea Portuguesa e de algumas Nações Aliadas, indicou esta segunda-feira à Lusa fonte oficial do Exército.

O exercício, que vai decorrer sob um cenário de intervenção ao abrigo do artigo 5º [do Tratado do Atlântico Norte], com prática de “coordenação” e “interoperabilidade com países aliados“, envolve carro de combate e treino conjunto com fogos reais no Campo Militar de Santa Margarida, no distrito de Santarém, com forças militares de quatro países da NATO, a par de observadores norte-americanos.

O Orion24, segundo o Exército, “centra-se num exercício de prontidão, onde o Comando das Forças Terrestres fornece a estrutura de Comando e Controlo para o planeamento das forças e a execução descentralizada”, em exercício que envolve cerca de 1.400 participantes, dos quais 129 militares espanhóis, 25 romenos e 17 eslovacos.

Das viaturas que irão integrar o exercício, destacam-se carros de combate e viaturas blindadas como os Leopard 2 A6 e M113, as Pandur, as VAMTAC (viaturas de rodas 4×4), ou as Pizarro, viaturas blindadas espanholas.

O Orion24, que decorre de 29 de abril a 10 de maio, inclui a fase de projeção e retração de tropas e engloba um exercício de transmissões e treino cruzado de operações, culminando com uma ação de fogos reais conjunto.

O cenário a utilizar no Orion24 “assenta no mais recente e realista cenário da NATO, baseado em operações correntes e futuras da Aliança”, disse à Lusa fonte oficial do Exército, no âmbito de um exercício que será centrado na componente terrestre mas que contará também com a participação de dois F16 da Força Aérea Portuguesa.

“Treinar a interoperabilidade entre militares de vários países em operações táticas ofensivas, defensivas, e em operações de retardamento e de reconhecimento, no âmbito do planeamento, coordenação e execução para missões da NATO ao abrigo do Artigo 5º”, são alguns dos objetivos do Orion24, que culminará com um exercício multinacional com fogos reais envolvendo viaturas blindadas e tiros de carros de combate e de metralhadoras pesadas.

No Artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte, que vincula as partes envolvidas, pode ler-se que “um ataque armado contra uma ou várias delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque a todas, e, consequentemente, concordam em que, se um tal ataque armado se verificar, cada uma, no exercício do direito de legítima defesa, individual ou coletiva, reconhecido pelo artigo 51.° da Carta das Nações Unidas, prestará assistência à Parte ou Partes assim atacadas, praticando sem demora, individualmente e de acordo com as restantes Partes, a ação que considerar necessária, inclusive o emprego da força armada, para restaurar e garantir a segurança na região do Atlântico Norte”.

A fase final de execução do Orion24 será dedicada à execução de fogos reais, cuja finalidade é a “sincronização do fogo, o movimento e manobra tática das forças terrestres, num exercício caracterizado pela sua matriz combinada e onde as múltiplas capacidades e valências do Exército português vão treinar de forma conjunta com militares de Exércitos de países aliados”, nomeadamente de Espanha, Roménia e Eslováquia.

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GUERRA: BÉLGICA ANUNCIA ENTREGA DE CAÇAS F-16 À UCRÂNIA

O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

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O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

“Em coordenação com os nossos aliados F-16 e parceiros de coligação, o nosso país fará tudo o que estiver ao seu alcance para acelerar a entrega, se possível antes do final deste ano”, declarou a ministra da Defesa belga, Ludivine Dedonder, segundo o canal RTBF.

O Governo de Bruxelas indicou que terão de ser cumpridos três critérios: garantir a segurança do território belga, manter a operacionalidade da sua defesa e respeitar os compromissos internacionais, nomeadamente no quadro da NATO.

Além disso, os pilotos e técnicos ucranianos terão de estar suficientemente treinados para poderem operar estas aeronaves.

A Bélgica juntou-se à coligação internacional de F-16 em maio do ano passado e, inicialmente, a sua participação limitou-se à formação de pilotos ucranianos e de pessoal de apoio técnico e logístico, à semelhança de outros países como Portugal.

Após um estudo do Ministério da Defesa, o Governo decidiu entregar também aeronaves, que têm de ser retiradas do serviço e substituídas por F-35 mais modernos.

O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, anunciou em outubro passado, juntamente com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante uma visita surpresa deste último a Bruxelas, que a Bélgica estaria em condições de fornecer a Kiev os seus caças a partir de 2025.

A Bélgica também planeia enviar mísseis para sistemas de defesa aérea a partir dos seus próprios ‘stocks’, bem como atribuir 200 milhões de euros para participar na iniciativa alemã de fornecer estes equipamentos à Ucrânia.

“Continuaremos a mobilizar-nos nas próximas semanas para apoiar a Ucrânia. A nossa mensagem permanece a mesma: no dia em que a Rússia parar a sua invasão e desistir dos territórios ocupados ilegalmente, o conflito terminará”, declarou Ludivine Dedonder, insistindo que as hostilidades devem cessar e que o diálogo político e diplomático retomado.

No total, Países Baixos, Dinamarca, Bélgica e Noruega prometeram o envio de 45 caças para a Ucrânia.

As autoridades de Kiev têm exigido desde o começo da invasão da Rússia, em fevereiro de 2022, o envio de caças modernos, mas só em agosto do ano passado os Estados Unidos aprovaram a transferência dos caças norte-americanos da Dinamarca e da Holanda, que já se tinham oferecido para ceder estes aparelhos.

A chegada dos primeiros aparelhos foi indicada para acontecer no primeiro semestre deste ano, mas ainda não foi revelada nenhuma data, ao mesmo tempo que os pilotos ucranianos e pessoal de apoio mecânico e logístico prosseguem a sua formação em vários países aliados.

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