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ESTUDO: PORTUGUESES ‘DESVALORIZAM’ A ASMA E DESCONHECEM OS SINTOMAS

Mais de metade dos inquiridos num estudo sobre asma desvaloriza a doença e três em cada quatro não conhecem todos os sintomas, segundo dados divulgados esta quinta-feira, quando arranca uma campanha de alerta sobre esta doença respiratória.

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Mais de metade dos inquiridos num estudo sobre asma desvaloriza a doença e três em cada quatro não conhecem todos os sintomas, segundo dados divulgados esta quinta-feira, quando arranca uma campanha de alerta sobre esta doença respiratória.

De acordo com o estudo, divulgado a propósito do Dia Mundial da Asma, que se assinala a 3 de maio, 65,1% dos inquiridos considera normal um doente asmático ter uma crise de asma, mesmo estando medicado, e 66,6% não sabe que a gravidade de um ataque de asma pode ser comparável à de um ataque cardíaco.

“A asma pode ser, em termos de interferência na vida diária, o equivalente a uma diabetes ou insuficiência cardíaca, mas as pessoas não valorizam pois tendem a valorizar só os episódios de crise, minorando os intervalos em que podem estar bem, ou quase bem, e acham que não têm a necessidade de tratar e fazer a medicação para a controlar”, disse à Lusa a coordenadora do grupo de interesse sobre asma na Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), Ana Mendes.

A especialista explicou ainda que, muitas vezes, as pessoas “vão limitando a sua vida no dia a dia, devagarinho, às vezes sem ter a noção do que já deixaram de fazer por causa da asma”.

O estudo divulgado esta sexta-feira – com base em informação recolhida através de mil inquéritos feitos entre 24 março e 7 de abril a uma amostra de população proporcional aos censos 2011 nas categorias género, idade e distrito de residência – sublinha que apenas 25,7% dos inquiridos identifica todos os possíveis sintomas da asma (falta de ar, tosse, sensação de aperto no peito, cansaço, tosse durante a noite e pieira).

“As pessoas devem estar atentas a sintomas como a sensação de falta de ar, que normalmente descrevem como gatinhos ou pieira, mas também pode surgir como uma sensação de aperto no peito, como se tivessem algo pesado em cima do peito que os impedisse de respirar, ou até tosse, que se mantém no período da manhã, ou mais ao final do dia”, explicou Ana Mendes.

A imunoalergologista acrescenta que, se as pessoas sentirem “alguma limitação nas suas atividades diárias (…), se andarem um pouco e ficarem mais cansados do que seria suposto” também é um sinal para “procurar ajuda e ver o que se passa”.

Para alertar doentes, cuidadores e população para a importância de valorizar a doença, a SPAIC, em conjunto com a Associação Portuguesa de Asmáticos, a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, a Plataforma Saúde em Diálogo, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia e a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (Nucelo de Estudos de Doenças Respiratórias), entre outas entidades, lançam esta quinta-feira uma campanha, no âmbito do Dia Mundial da Asma.

Os dados divulgados mostram também que 82,8% dos inquiridos sabem que a asma é uma doença crónica, mas quando questionados sobre se a asma passa com a idade, apenas 65,4% reconhece que não.

“Sendo uma doença crónica, a inflamação está sempre presente e se interpretarmos a doença com a necessidade de fazer terapêutica diária e de ser avaliada vamos ter muito menos descompensações e menos gastos”, sublinha a especialista da SPAIC, acrescentando que “o objetivo da medicação é reduzir as crises e fazer com que a pessoa “não tenha sintomas que limitem o seu dia a dia”.

“Pode acontecer alguma crise ou outra, por exemplo, nalguma infeção, que pode levar a uma descompensação, mas não deve ser interpretado como normal. (…). Não nos devemos habituar a ter ataques de asma no dia a dia”, acrescentou.

A especialista lembra também que “as infeções virais são principais fatores de risco para uma crise e para agravamento de sintomas” e que “se a pessoa não estiver controlada, pior vai ser, mais queixas terá e até pode desencadear uma crise grave”.

Sublinha, por isso, a importância de se controlar a doença e cumprir a medicação, para que este risco seja menor.

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NACIONAL

GOVERNO APELA À LIMPEZA DE TERRENOS PARA PREVENIR INCÊNDIOS

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou esta quinta-feira a todos os portugueses proprietários de terrenos rurais para que procedam à sua limpeza, destacando que este ato é fundamental para a prevenção dos incêndios florestais.

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A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou esta quinta-feira a todos os portugueses proprietários de terrenos rurais para que procedam à sua limpeza, destacando que este ato é fundamental para a prevenção dos incêndios florestais.

“Gostaria de pedir a todos os portugueses que procedessem à limpeza das matas e dos seus terrenos com ajuda das autarquias quando for necessário. É extraordinariamente importante a participação de todos os cidadãos neste ato, a limpeza das matas pode salvar vidas, podem salvar bens e é essencial que os portugueses participem”, disse aos jornalistas a ministra, no final da cerimónia comemorativa do 17.º aniversário da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Margarida Blasco aproveitou a cerimónia na ANEPC para fazer o apelo numa altura em que se aproxima a época considerada mais crítica em incêndios rurais.

A ministra frisou que a limpeza das matas e dos terrenos é fundamental na prevenção dos fogos rurais.

Os proprietários de terrenos rurais, sejam florestais ou agrícolas, têm até 30 de abril para proceder à sua limpeza, passando a GNR, a partir de 1 de maio, à fase de fiscalização e a multar os proprietários que não cumprirem, e as coimas podem atingir o valor de cinco mil euros para pessoas singulares ou 25 mil euros para pessoas coletivas.

Segundo o regime excecional das redes de faixas de gestão de combustível, os trabalhos para a implementação de faixas de gestão de combustível contra incêndios devem decorrer até 30 de abril numa faixa de 50 metros à volta de habitações e outras edificações e numa faixa de 100 metros à volta dos aglomerados populacionais, parques de campismo e zonas industriais, por exemplo.

Se os proprietários não cumprirem no prazo a limpeza dos terrenos, as câmaras municipais assegurarão, a partir de 1 de maio, a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível, mas os donos terão de permitir o acesso aos seus terrenos e de pagar as despesas às autarquias.

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NACIONAL

DGS PUBLICA RECOMENDAÇÕES PARA DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE EM CRIANÇAS

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou esta quinta-feira o referencial para o diagnóstico de tuberculose em crianças, defendendo que a uniformização da metodologia diagnóstica e terapêutica permite detetar precocemente a doença e iniciar o tratamento eficaz.

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou esta quinta-feira o referencial para o diagnóstico de tuberculose em crianças, defendendo que a uniformização da metodologia diagnóstica e terapêutica permite detetar precocemente a doença e iniciar o tratamento eficaz.

“A tuberculose na criança representa um desafio no seu diagnóstico e na decisão de tratar”, lê-se no documento publicado pelo Programa Nacional para a Tuberculose da DGS, que é dirigido aos pediatras, médicos de família e especialistas de Saúde Pública, Infecciologia e Pneumologia que trabalham com crianças e, especialmente, com menores com suspeita da doença.

O documento reúne contributos das várias sociedades científicas e estruturas de saúde relevantes da resposta à tuberculose, reforçando o seu papel como guia de orientação na prática clínica, com a atualização de alguns aspetos sobre a tuberculose infantil.

A DGS salienta o desafio de diagnosticar a doença na criança, adiantando que “as manifestações clínicas são frequentemente inespecíficas com consequente atraso no diagnóstico”, sendo a tosse o sintoma mais frequente, podendo apresentar-se de várias formas.

“A suspeita surge pela observação clínica de sintomatologia, como tosse e/ ou febre persistente, em que a tuberculose é um dos diagnósticos diferenciais ou após a identificação da criança como exposta a um caso infeccioso”, refere a DGS.

O documento, publicado do site da DGS, refere que a ocorrência de tuberculose em idade pediátrica “é um indicador de falência dos programas de controlo da doença na comunidade, dado que significa a existência de um caso infeccioso recente na comunidade e a falha na identificação da criança como exposta e candidata a rastreio e tratamento preventivo”.

As crianças, sobretudo até aos cinco anos, apresentam risco acrescido de infeção, ainda que com exposição inferior a 15 minutos e nos primeiros anos de vida.

“O risco de progressão para doença ativa ocorre em 30-40% das crianças com idade inferior a um ano e o risco de evolução para formas graves (miliar ou meníngea) em cerca de 10-20% casos”, lê-se no referencial, que incide maioritariamente sobre a tuberculose pulmonar, a forma de apresentação mais frequente da doença.

A DGS refere que o diagnóstico e a decisão de iniciar tratamento dependem, frequentemente, da conjugação de dados epidemiológicos, clínicos, laboratoriais e imagiológicos.

Deve ser também elaborada “uma história clínica completa e cuidadosa” da criança na procura de todos os dados que possam contribuir para o diagnóstico, clarificação da clínica e pesquisa de contactos.

A história dos contactos deverá incluir os familiares que convivem com a criança, os contactos na escola e nas atividades extracurriculares, bem como outros contactos como amigos ou vizinhos.

“Deverá ser averiguada história de tuberculose diagnosticada ou suspeita, nomeadamente a presença de tosse persistente e outros sintomas gerais em investigação (febre, perda ponderal), infeção por VIH, alcoolismo e história de viagens a países de elevada incidência de TB)”, recomenda.

A tuberculose mantém-se como uma das 10 principais causas de morte a nível mundial e estima-se que um quarto da população mundial esteja infetado.

Em 2022, foram notificados 10,6 milhões de casos e cerca de 1,3 milhões de mortes, refere a DGS, sublinhando que cerca de 12% dos casos ocorrem em crianças até aos 15 anos.

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